Teve campo de concentração no Brasil?

Perguntado por: rfernandes6 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Além do Ceará, o Brasil também contou com campos de concentração espalhados pelo país na época da Segunda Guerra Mundial. Após o rompimento de relações com os países do Eixo, os campos brasileiros serviram como uma forma de mostrar que o governo estava comprometido com os Aliados.

Durante a Segunda Guerra Mundial, foram construídos campos de concentração aqui no Brasil também. Esses campos foram designados para receber italianos, alemães e japoneses (povos de nações com as quais o Brasil estava em guerra).

Governo Vargas

Os Campos de Concentração criados no Governo Vargas, durante o período da declaração de Guerra do Brasil ao Eixo, até o fim da Segunda Guerra Mundial, tinha como objetivo prender imigrantes alemães, italianos e japoneses, com a razão de que eles tinham envolvimento em atividades associadas ao Nazi-Fascismo, e ...

Auschwitz-Birkenau

O maior campo de extermínio foi Auschwitz-Birkenau, que no começo de 1943 já possuía quatro câmaras de gás que operavam com o gás venenoso Zyklon B. No auge das deportações, mais de 6.000 judeus eram asfixiados por dia com este gás, em Auschwitz-Birkenau, Polônia.

campos de concentração de Auschwitz

O complexo dos campos de concentração de Auschwitz foi o maior de todos aqueles criados pelo regime nazista. Nele havia três campos principais, de onde os prisioneiros eram distribuídos para trabalhos forçados e, por um longo período, um deles também funcionou como campo de execuções.

Todos os campos de concentração eram controlados e dirigidos pela SS, sob o comando de Heinrich Himmler. Aproximadamente 7.300 membros da SS trabalharam nos campos de concentração.

A história dos campos de concentração no Ceará origina-se em processos vividos na seca de 1877, quando um ciclo intenso de estiagem motivou grandes deslocamentos de retirantes do interior do estado para Fortaleza.

Auschwitz hoje
Auschwitz está aberto ao público como o Memorial e Museu Auschwitz Birkenau. É também o único campo de concentração listado no Patrimônio Mundial da UNESCO. Ele recebe milhões de visitantes a cada ano. Em 2019, 2 milhões e 320 mil pessoas de todo o mundo visitaram Auschwitz.

A refeição do meio-dia era composta por cerca de 1 litro de “sopa”, cujos componentes fundamentais eram batatas, couve-nabo, um pouco de sêmola, farinha de centeio e extrato alimentar “Avo”.

O Zyklon B, em forma de comprimido, se transformava em gás letal quando entrava em contato com o ar. Por ter ação rápida, foi escolhido para ser o instrumento de extermínio em massa em Auschwitz, e lá, no auge das deportações, até 6.000 judeus eram mortos diariamente por este gás.

Anne Frank foi uma jovem judia que passou por um confinamento entre 1942 e 1944, em razão da perseguição nazista aos judeus na Europa durante os anos da Segunda Guerra Mundial.

Dachau

Dachau foi criado em março de 1933, sendo o primeiro campo de concentração regular assentado pelo governo Nacional Socialista, isto é, nazista. Heinrich Himmler, o diretor da polícia da cidade de Munique, descreveu-o oficialmente como “o primeiro campo de concentração para prisioneiros políticos”.

Os campos de concentração nazistas foram construções desenvolvidas durante a Alemanha nazista que extremamente conhecidas por aprisionar e promover o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Nos campos próprios para a execução de judeus (campos de extermínio), os judeus eram executados em câmaras de gás.

Para apagar os vestígios do Holocausto antes da chegada do Exército Vermelho, a SS implodiu as câmaras de gás em 1944 e evacuou a maioria dos prisioneiros. Charlotte Grunow e Anita Lasker foram levadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde os britânicos as libertaram em abril de 1945.