Tem vírgula depois de boa tarde?

Perguntado por: urodrigues . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Ao escrever "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" para alguém, não se esqueça do uso da VÍRGULA, pois ela é obrigatória com o uso do VOCATIVO (termo utilizado pelo falante para se dirigir ao interlocutor).

Mais uma vez: com determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo), “bom-dia”, “boa-tarde” e “boa-noite” são substantivos e usam hífen. Meras saudações, sem o determinante, são mensagens destituídas de hífen, uma vez que a leitura é literal.

Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase.

Quando não devemos usar a vírgula? A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

Olá é uma interjeição que serve para chamar ou saudar e também indica espanto. Uma das funções da vírgula é isolar o vocativo, por isso deve haver uma vírgula entre olá e o vocativo, logo, a primeira frase é a que está correcta. A interjeição de chamamento ó é um caso especial, pois ela faz parte do vocativo.

A manhã, das 6h às 12h (ou ao meio-dia). A tarde, das 12h às 18h.

Sempre que você estiver escrevendo algum texto e houver a necessidade de fazer uma saudação, o correto é escrever “bom dia”, sem o hífen. A regra é a mesma para “boa tarde” e “boa noite”. Acompanhe exemplos: Bom dia, Joana!

Comece sempre com uma saudação que se adeque a relação que você tem com o outro. Termos como “Fulana, bom dia!”, “Prezados, boa tarde!”, ” Caro Fulano, boa noite!”, sempre caem bem. Se você ficar trocando e-mails com a pessoa ao longo do dia, não precisa saudá-la o tempo todo, basta apenas chamá-la por seu nome.

Ao escrever "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" para alguém, não se esqueça do uso da VÍRGULA, pois ela é obrigatória com o uso do VOCATIVO (termo utilizado pelo falante para se dirigir ao interlocutor). Outros exemplos: Oi, professor! Coma toda a comida, filho!

A palavra “amanhã” é um adjunto adverbial de tempo na frase, por exemplo. A posição padrão do adjunto adverbial é ao final da frase. Nesses casos, o uso da vírgula é facultativo.

É certo, sim, virgular, mas não obrigatoriamente. Não só as datas, mas também o local. Enfim, quando iniciam a frase, os adjuntos de tempo e lugar podem ou não vir separados por uma vírgula – depende do redator e das circunstâncias (tipo de frase, estilo, gosto, extensão do adjunto).

Como a intenção é apenas se referir a algo bom (note que "graças a Deus" equivaleria a "felizmente"), recomenda-se manter a vírgula.

Em qualquer das situações anteriores, pode ser colocada uma vírgula depois do que, quando se lhe segue um sintagma explicativo, circunstancial, uma oração, etc. Ex.: Penso que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o deves ouvir com atenção.

Em resumo: devem vir sempre entre vírgulas quaisquer encaixes entre SUJEITO e VERBO ou entre VERBO e COMPLEMENTOS, sejam adjuntos ou orações adverbiais, sejam expressões ou orações explicativas. Com isso podemos evitar grande parte dos erros no emprego de vírgula.

Ainda assim, como por exemplo é muito usado, talvez para reforçar a natureza não exaustiva da lista de que se segue. Aí, incluir por exemplo entre vírgulas é facultativo.

Feliz aniversário, meu amor! Mas, pior do que isso, sem a vírgula do vocativo, o significado da frase pode ser alterado completamente. Veja estas frases: Você viu minha amiga Joana?