Tem que tirar o pé do acelerador para passar a marcha?

Perguntado por: onovais . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Para mudar de marcha, é preciso tirar o pé direito do acelerador e só depois pisar com o pé esquerdo na embreagem, até o fundo do pedal. Não pise na embreagem e no acelerador ao mesmo tempo, pois o giro do motor vai aumentar e o carro vai “pular” no momento em que você tirar o pé da embreagem.

Em uma rua plana solte a embreagem lentamente e ao mesmo tempo acione o acelerador devagar para que o veículo se desloque normalmente. Se você estiver parado em uma ladeira solte quase metade da embreagem segurando por alguns segundos e acelere. Em seguida solte totalmente a embreagem.

Não é preciso pisar no acelerador. Como esse tipo de carro é eletrônico, ele se regula sozinho. Esse tempo entre ligar a chave e dar a partida serve para o ajuste da temperatura. Seja o carro carburado ou eletrônico, não é certo forçar a partida.

Para mudar de marcha, é preciso tirar o pé direito do acelerador e só depois pisar com o pé esquerdo na embreagem, até o fundo do pedal. Não pise na embreagem e no acelerador ao mesmo tempo, pois o giro do motor vai aumentar e o carro vai “pular” no momento em que você tirar o pé da embreagem.

Você pode pular a ordem de uma marcha para outra, por exemplo, de quarta você pode pular direto para a segunda, sem passar pela terceira ou, então, se estiver de quinta ou sexta marcha você pode pular direto para primeira, contanto que a velocidade do carro seja compatível com a velocidade dessa marcha que você vai ...

Não solte o pedal de forma brusca
Outra dica essencial para quem deseja aprender como usar a embreagem de forma correta é jamais soltar o pedal de forma brusca. Caso contrário, o movimento abrupto vai gerar um “tranco”, que pode até mesmo danificar as peças do sistema.

A pressa ao tirar o pé da embreagem e já pisar fundo no acelerador também pode prejudicar esse componente do carro. A situação faz com que os coxins do motor sejam forçados e danificados com o tempo. As engrenagens da caixa de câmbio também podem ser prejudicadas, além do disco da própria embreagem. Preste atenção!

Ao pisar na embreagem, o motor funciona completamente desengrenado, mesmo se uma marcha estiver engatada, o que pode dificultar o controle do veículo e colocá-lo em uma situação de risco. O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.

Ao apertar a embreagem rapidamente e soltar (com a marcha engatada), o carro corre mais? Não. O que acontece é um tranco provocado pela retomada da aceleração do motor. Ao acionar a embreagem, ocorre o desvinculamento rápido do motor com o câmbio e, consequentemente, com as rodas.

“Quando você fica com o pé no pedal, pressiona a embreagem, afasta o platô do disco, e promove o lixamento dele”, explica Caldas. Ao gerar esse desgaste prematuro do disco, o motorista irá causar o superaquecimento do sistema de embreagem, o que a médio ou curto prazo acarreta na quebra dele.

Trocar a marcha na hora errada
É comum ver motoristas que evitam a troca de marcha para forçar o “ronco do motor”, mas, além de danificá-lo, essa prática também aumenta o consumo de combustível e pode causar problemas mais sérios.

Mas existe uma dicha excelente: a economia de combustível é mais fácil quando o motorista não pisa fundo no acelerador. De maneira geral, é possível poupar quando o veículo se mantém entre 40 e 70 km/h de forma constante, engatando na quinta marcha e enquanto dirige sobre um terreno plano.

Dessa forma, o motorista avaliará qual das duas será mais eficiente. Qual a velocidade de cada marcha? Primeira marcha: até 20km; segunda marcha: 30km; terceira marcha: até 40 km; quarta marcha: até 60 km; quinta marcha: até 100 km (dependendo do modelo do carro).

Soltando devagar, você permite que ligação da embreagem junto ao motor seja feita de maneira suave, sem sobrecarregar o sistema a ponto de prejudicar o funcionamento de alguns componentes, como o próprio disco.

Se você tem medo de dirigir – também conhecido como amaxofobia – a primeira dica é procurar um psicólogo. Converse com um profissional sobre o quanto isso te afeta e peça uma orientação dele. Pode ser que você nem precise de tratamento e/ou acompanhamento profissional e consiga encarar o problema sozinho.