Tem que tirar o dízimo do vale alimentação?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 18 votos

Dízimo de vale-transporte e vale-refeição – Devo dar o dízimo destes benefícios? Devemos considerar que o dízimo deve ser dado sobre os valores que representam ganho ou lucro. O vale-transporte e refeição são um ganho extrassalário e devem ser dizimados também.

Concluindo, não há dúvida de que também devemos devolver o Dízimo do Décimo Terceiro ou de qualquer outra forma de renda que proceda de nosso trabalho, pois tudo é graça de Deus.

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.

A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).

Heb 7, 12). Logo, o que vale para o católico são as orientações dadas pela Igreja. O dízimo parte das possibilidades do fiel. Logo, se dentro de seu orçamento ele pode doar 10%, deve devolvê-lo.

Quando você contribui com 10 por cento em retribuição a Ele, você expressa seu amor, fé e gratidão.

Nos tempos antigos, Abraão e Jacó obedeceram ao mandamento de pagar um décimo de suas rendas (ver Hebreus 7:1–10; Gênesis 14:19–20; 28:20–22).

Nominalmente, o dízimo aparece pela primeira vez na Bíblia ainda no livro do Gênesis, que abre o Antigo Testamento. No capítulo 14, quando há a narrativa de que Abraão retornou vitorioso da guerra e foi tomar a bênção de Melquisedeque, enigmática figura apresentada como "sacerdote do Deus Altíssimo".

Quando pagamos o dízimo, contribuímos com o trabalho da Igreja. Esta Igreja não poderia prosseguir sem renda, e essa renda nos foi proporcionada por Deus [por meio da lei do dízimo]. Nossos templos, nos quais recebemos as mais altas bênçãos concedidas aos mortais, são edificados com essa renda.

Dessa forma, ela se torna uma dívida. Aquele que não paga seu dízimo porque está endividado deveria perguntar a si mesmo se também não está endividado com o Senhor. O Mestre disse: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

Como o Senhor ensina em Sua Palavra, de nossos lucros devemos devolver o dízimo. Sendo que a herança e os presentes constituem um aumento ou lucro patrimonial, deveríamos devolver o dízimo correspondente.

Os israelitas foram ensinados a adorar a Deus com o dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia. Abraão já tinha esse costume (Gênesis 14:18-20), que perdurou no Novo Testamento (Mateus 23:23; Hebreus 7:2).

Essas instruções foram recebidas e dadas por Moisés. O destino do dízimo, primeiramente, era, os levitas (famílias de sacerdotes), que, por sua vez, davam 10% para o sacerdote Arão, irmão de Moisés. Havia também um dízimo especial, de três em três anos.

10% de 100 reais => 100 *10/100 = 10.

O dízimo sustentava o templo, os sacerdotes e levitas e os pobres. Dízimo significa “décima parte”. Os judeus davam a décima parte de seu rendimento a Deus. Se fosse no Brasil, significa que por cada 10 reais que a pessoa recebia no salário, daria 1 real a Deus.

Deus instituiu o dízimo desde a criação do mundo, não porque precisa do nosso dinheiro, mas porque quer a nossa fidelidade. Ao criar o mundo, criou o Jardim do Éden e colocou Adão para administrá-lo, ou seja, guardar, cultivar e mantê-lo.