Tem problema tomar remédio com muita água?

Perguntado por: rtavares . Última atualização: 7 de maio de 2023
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O correto é ingerir os medicamentos sempre com um copo cheio de água, pois outros líquidos podem interagir com o medicamento, diminuindo ou potencializando seu efeito.

Conclusão. Beber 500ml de água de uma vez pode causar desconfortos, mas não é prejudicial para a saúde em geral. No entanto, é importante beber água ao longo do dia, em pequenas quantidades, para garantir uma hidratação adequada e evitar sobrecarregar os rins.

Não beba o remédio com sucos ou chás
Tomar medicamentos misturados a bebidas com sabor, como sucos, chás, refrigerantes e bebidas alcoólicas, pode reduzir ou potencializar o efeito terapêutico do remédio.

6 alimentos e bebidas que cortam o efeito de remédios

  1. Café e outras bebidas com cafeína. Café e outros tipos de bebidas com cafeína, como chás, refrigerantes e energéticos, não devem ser consumidos com determinados medicamentos. ...
  2. Couve. ...
  3. Banana. ...
  4. Leite. ...
  5. Sucos. ...
  6. Bebidas alcoólicas.

Um dos principais erros é triturar comprimidos ou abrir cápsulas para facilitar a deglutição. Uma cápsula pode ser desenvolvida para não se degradar no estômago - se retirarmos o seu conteúdo, ela pode perder o efeito.

Na forma de comprimido, deve ser engolida inteira com a ajuda de um copo de água³. Para gestante, a dipirona é contraindicada no primeiro e no terceiro trimestre.

Como os rins só conseguem produzir um máximo de 600 ml de urina por hora, caso o indivíduo por algum motivo resolva consumir 5 litros de líquidos de uma só vez, a quantidade de água excessiva irá se distribuir nas células, provocando inchaço das mesmas em um quadro potencialmente fatal chamado intoxicação por água.

Outra dica é tomar água 30 minutos antes das refeições. Além de hidratar, o consumo aumenta a sensação de saciedade, ajudando a reduzir a quantidade de calorias ingeridas durante o café da manhã ou almoço, segundo alguns estudos feitos com obesos e idosos.

A maioria das pessoas necessita em torno de 2,5 a 3 litros de água por dia, mas o organismo pode tolerar bem o consumo de 8 litros. Os rins, quando funcionam adequadamente, filtram o excesso de água e aumentam o volume da urina para eliminar esse excesso.

A hidratação só é feita adequadamente quando é executada permanentemente. O Ministério da Saúde recomenda 2,5 l de água ao dia, o que equivale a um copo de 200ml por hora. E, no caso de gastos calóricos maiores, como na prática esportiva, essa quantidade a ser ingerida, deve ser aumentada.

Listamos agora algumas das principais combinações perigosas, que podem ser entre dois medicamentos ou entre um medicamento e outra substância (alimento, bebida).

  1. Antibiótico e Anticoncepcional. ...
  2. Insulina e Álcool. ...
  3. Anti-inflamatórios e Paracetamol. ...
  4. Broncodilatadores e Cafeína. ...
  5. Antiácido e Antibiótico.

Pesquisa da Johns Hopkins revela que o ideal é tomar as medicações deitado do lado direito; trabalho avaliou quatro posturas. Em muitos casos, depois de tomar um comprimido, temos a sensação de que o remédio está levando um tempo maior para fazer efeito.

A recomendação é para sempre tomar os remédios sentado ou em pé, e não deitado, para que o comprimido desça sem nenhuma intercorrência.

Por que o leite corta o efeito de alguns remédios? Alessandra Roggerio afirma que a grande quantidade de cálcio presente no líquido pode diminuir a assimilação de substâncias do medicamento pelo corpo devido à formação de quelatos. “Esses quelatos são insolúveis, e dificultam a absorção pelo trato intestinal.

De fato, tomar remédios com o estômago vazio (pelo menos uma hora antes das refeições ou duas horas após ingerir alimentos) pode garantir absorção mais rápida e completa.

A administração de medicamentos concomitantemente com líquidos que não seja a água, comochá, café, sucos ou refrigerantes é comum, pela população mundial leiga. Esta prática pode levarà interações medicamentosas com os componentes do líquido, levando à alterações físicoquímicas,farmacocinéticas e farmacodinâmicas.