Tem problema não fazer translucência nucal?

Perguntado por: oespinosa . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Esse importante exame é obrigatório para todas as mulheres grávidas, por isso, independentemente de existir a possibilidade de problemas de saúde com o bebê, você vai ter que fazer esse teste.

Com quantas semanas deve-se fazer a translucência nucal? A medida da translucência nucal deve ser realizada quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento, considerando a medida da cabeça à nádega. Isto corresponde a cerca de 11 a 14 semanas de gestação contadas a partir do primeiro dia da última menstruação.

Como ponto positivo, a translucência nucal tem a vantagem de ser um exame não invasivo, o que significa que não oferece riscos para a mãe e para o bebê. Sua realização acontece de forma parecida às outras ultrassonografias de gravidez e não afeta a gestação.

Quais são os ultrassons mais indicados durante a gravidez?

  • Ultrassom Inicial Transvaginal. ...
  • Ultrassom morfológico de primeiro trimestre com Doppler colorido. ...
  • Ultrassom morfológico de segundo trimestre com medida de colo uterino. ...
  • Ecocardiografia fetal com Doppler colorido. ...
  • Ultrassom obstétrico com Doppler colorido.

Nesse sentido, o morfológico é um exame mais completo que além da translucência nucal, também avalia o fluxo de sangue através do coração fetal e do ducto venoso, e a presença de osso nasal do feto.

Em média são realizados 4 exames durante a gravidez, o primeiro próximo de 8 semanas, o segundo próximo de 12 semanas incluindo a translucência nucal, o terceiro próximo de 20 semanas (morfológico) e quarto próximo de 35 semanas, sendo que em alguns serviços neste último é usual incluir o Doppler colorido.

“Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal serve também para avaliar a translucência nucal (realizado entre 11 e 14 semanas) e pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostragem das vilosidades coriônicas”, explica a doutora.

O valor da translucência nucal normal deve ser abaixo de 2,5cm. Quando está acima desse valor, pode estar relacionada à síndrome de Down, síndrome de Edwards e síndrome de Patau, além de problemas cardíacos.

A observação do osso nasal também é mais um complemento para confirmar ou descartar a trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down). Já o ducto venoso avalia o fluxo sanguíneo, permitindo a avaliação de anomalias e deficiências cardíacas.

Ultrassom morfológico no primeiro trimestre
No primeiro trimestre, recomenda-se realizar o ultrassom morfológico entre a 11ª e a 14ª semanas, principalmente entre a 12ª e 13ª semana. O exame permite avaliar o bebê de maneira total, podendo identificar o sexo e possíveis malformações que possam estar presentes.

Diagnóstico síndrome de down
Existem exames de triagem, como o de NIPT e ultrassom morfológico, que podem trazer o risco do bebê ser portador da Síndrome de Down. O diagnóstico precoce permite a preparação emocional e auxilia os pais em como se comportarem diante da situação.

Translucência Nucal (TN)
Através desse exame o médico pode apontar qual o risco de malformações, alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down, e síndromes genéticas. Além disso, avalia possíveis irregularidades pulmonares e cardiovasculares, alterações no metabolismo e infecções congênitas.

Clínica BILD - Ultrassonografia Geral
Quando a ossificação do osso nasal está atrasada, deve-se classificar como osso nasal ausente ou hipoplásico e, quando a ossificação está presente e compatível com o tempo da gestação, a classificação é de osso nasal presente.

Essas ondas sonoras são ondas mecânicas com uma freqüência acima da faixa de audição humana. Logo, o uso frequente da ultrassonografia não faz nenhum mal à saúde e ao desenvolvimento do bebê.

Ultrassom morfológica: 1º e 2º trimestres
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, apenas dois exames ultrassonográficos são indicados para todas as grávidas: as ultrassonografias morfológicas de primeiro e segundo trimestre, necessárias para avaliar as diversas estruturas do feto.

Não há evidências de que o excesso de exames seja prejudicial ao bebê. Fique tranquila!