Tem escravidão na China?

Perguntado por: earaujo . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Publicado em 17 de agosto de 2022, 10h30. As autoridades chinesas impuseram trabalhos forçados a pessoas de minorias muçulmanas na região de Xinjiang, afirmou um relator especial da ONU em um informe, no qual alerta que os fatos podem constituir casos de "escravidão".

A Nike é uma das companhias que há mais tempo luta contra a imagem de ser uma multinacional conivente com a exploração do trabalho escravo e infantil por parte de seus fornecedores. A fama começou a pegar em 1996, quando a revista Life publicou uma foto em que um menino paquistanês costurava bolas de futebol da marca.

O Japão teve um sistema oficial de escravidão do período Yamato (3 d.C.), até o final do período Sengoku.

Além desses impactos globais que reduzem o percentual de vida do planeta, está também o uso desenfreado da mão de obra escrava na indústria da moda, inclusive pela Shein.

Ao longo das últimas 4 décadas a pobreza extrema foi reduzida no mundo para 9,3% em 2017, para 4,6% no Brasil em 2019 (equivalente a quase 10 milhões de brasileiros) e para somente 0,2% na China em 2019 (equivalente a 2,8 milhões de chineses).

Basicamente, a política econômica adotada pelos chineses nesse período baseava-se no apoio às multinacionais, que mudavam gradativamente o perfil da economia chinesa. O Estado se esforçava para garantir uma ampla infraestrutura, energia, matérias-primas e mão de obra barata, tudo que as multinacionais desejavam.

A imigração chinesa no Brasil teve início em 1810, quando Portugal organizava em sua colônia de Macau a vinda dos primeiros chineses para o Brasil. Depois, eles vieram para desenvolver o cultivo do chá em São Paulo e para trabalhar na implantação da ferrovia no Rio de Janeiro, capital do país na época.

Os imigrantes europeus e orientais que para cá vieram no fim do século 19 substituir a mão de obra escrava, recebiam um tratamento que se poderia considerar semelhante à escravidão.

Os produtos são mais baratos porque a China trabalha com volume (quanto mais volume, mais barato sai). O país também tem uma legislação trabalhista questionável, o que causa o baixo custo de produção.

- O problema do trabalho infantil na China é agravado pela pobreza, por brechas legais e por erros no sistema educacional rural, denuncia a ONG "China Labour Bulletin" (CLB, na sigla em inglês), com sede em Hong Kong, em seu relatório de setembro.

O comunismo de Mao tirou as oportunidades de trabalho, gerando miséria e fome para grande parte da população. Hoje, os cidadãos que vivenciaram essa época valorizam muito o trabalho disponível.

Além do baixo salário, os funcionários praticamente moram nas empresas, tem mais de 20 horas de trabalho na maioria dos dias, a refeição que a empresa oferece é descontada do salário, e se chegam atrasados na hora do serviço esse tempo que o funcionário atrasou é descontado do salário também.

A escravidão na Coreia existiu por milhares de anos. A prática da escravidão moderna na Coreia do Sul agora é ilegal, embora as formas de escravidão, como o tráfico de seres humanos ainda existam no país, com estimativas de milhares de pessoas sendo escravizadas.

A verdade é que há diversos documentos que apontam que, a partir do século 16, milhares de japoneses foram capturados e escravizados por portugueses que chegavam ao país.

A Segunda Guerra Sino-Japonesa foi um conflito entre o Japão e a China que fez parte dos interesses imperialistas do Japão sobre territórios chineses. A Segunda Guerra Sino-Japonesa foi um conflito entre China e Japão que aconteceu entre 1937 e 1945.

RIO - A Justiça decidiu que a Zara Brasil é a responsável pelo caso de trabalho análogo à escravidão registrado na cadeia produtiva da marca em 2011. A determinação da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo foi divulgada nesta terça-feira.

Por que a Shein é tão barata? Algumas explicações sobre os motivos da Shein ser tão barata são as pop-up stores montadas em lugares estratégicos e, assim, custando menos. Além disso, a Shein investe bastante em rotatividade do estoque e grande volume de produção.

Até que, o perfil da marca revelou que o nome vem de “SHE-IN”, ou “Ela dentro, Ela por dentro”, em tradução literal, transformando a pronúncia em “Chi-IN”.

A China não tem favelas, assinala o economista e pesquisador Elias Jabbour, no Meia Noite em Pequim, da TV Grabois.

Na China, assim como no Japão, acredita-se que todo mundo deve trabalhar. O governo estimula aos moradores de rua a procurarem emprego, oferecendo ainda comida e abrigo. Há ainda muitos banheiros públicos e restaurantes a preços acessíveis.