Tem curetagem pelo SUS?

Perguntado por: dguterres . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Como ela, na última década, dois milhões de brasileiras foram submetidas a curetagem no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde – DataSus (Sistema de Informações Hospitalares). Quase 500 mulheres morreram nos últimos dez anos nessa cirurgia.

CONCLUSÕES: O uso do misoprostol vaginal é uma segura e eficaz alternativa à curetagem uterina para gestações interrompidas no primeiro trimestre, sendo melhor em gestações até 8ª semana. O intervalo de tempo até o esvaziamento foi menor em gestações que foram interrompidas mais precocemente.

Curetagem: quando é necessário fazer? A curetagem é eficaz em quase 100% dos casos de aborto retido. Por esta razão, se o tratamento expectante e farmacológico não derem certo e quatro semanas depois do diagnóstico o feto ainda estiver retido, é necessário internar a paciente para realizar a curetagem.

Seu pós-operatório imediato é simples, e a mulher ficar internada apenas para recuperar-se da anestesia. O procedimento é realizado com a raspagem do endométrio, que recobre a cavidade uterina e onde o embrião fixa-se, com auxílio de um instrumento semelhante a uma colher, chamado cureta.

Algumas vezes a curetagem uterina pode ser feita em caráter ambulatorial, no consultório do ginecologista, mas pode também necessitar de internação em hospital, geralmente com a paciente tendo alta no mesmo dia, algumas horas após o procedimento.

Após a curetagem, ela pode apresentar sangramento, que pode durar de 7 a 12 dias. Caso o sangramento fique mais intenso ou venha acompanhado de febre, deve-se procurar o médico para uma avaliação, pois esses podem ser sinais de infecção.

Em casos de óbito embrionário durante o primeiro trimestre – abaixo de 12 semanas de gestação -, é possível esperar até 15 dias para que o organismo aja sozinho e expulse naturalmente. “A falta de informação é a que mais gera conflitos na saúde. Jamais vamos por em risco a vida.

A curetagem é um procedimento rápido, em que a paciente é submetida à uma anestesia (que pode ser raquidiana, peridural ou geral), com duração média de 15 minutos. Uma complicação possível, porém pouco frequente, é a perfuração uterina. Entretanto, na maioria das vezes o procedimento ocorre sem problemas.

A metilergometrina é um derivado semissintético natural, alcaloide do ergot, ergometrina.

Repouso físico é recomendado por cerca de uma semana. Se você teve sangramento menstrual regular antes do procedimento, o próximo período menstrual pode ser esperado em torno de 4 a 8 semanas após a curetagem.

O retorno ao consultório deve ocorrer depois de sete dias sem sangramento vaginal; Por fim, quando há o desejo de engravidar, é recomendado aguardar alguns meses após a curetagem, ficando a critério médico.

Quando o problema ocorre no início da gestação, não é preciso realizar curetagem nem tomar medicamentos.

O coração e o fígado combinados possuem o mesmo volume da cabeça nesse período. Os brotos dos futuros braços e pernas começam a se formar. No final desta semana o embrião adota a forma de um “C”, mede cerca de 5,0 mm de comprimento cabeça-nádegas e pesa em torno de 0,4 g.

O exame de ultrassom poderá confirmar a interrupção da gravidez, ao identificar na imagem a falta de batimentos cardíacos e de movimentação do bebê. Pode ser também que o feto não apareça na ultrassonografia, caso já tenha sido eliminado pelo útero materno.

A paciente pela lei tem direito a duas semanas. Art. 395 – Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.

A maioria dos médicos especialistas orienta que uma nova gravidez só seja pensada cerca de 3 meses após o procedimento, a fim de garantir a recuperação completa do endométrio. Em alguns casos, o tempo indicado pode ser maior.

Geralmente, é algo simples, feito com um instrumento que promove uma leve raspagem no útero ou por meio de cânulas que aspiram o conteúdo uterino. Depois da curetagem, você deve sentir cólicas leves e um pequeno sangramento, que costumam cessar em alguns dias.

Esse método é conhecido como AMIU, ou Aspiração Manual Intra Uterina. Além de darmos preferência a realização da curetagem com uso da AMIU, sempre que possível, devemos avaliar a possibilidade de guiar o procedimento com uso de ultrassonografia. Tal fato ajuda a diminuir o tempo do procedimento.

Pode sim. Se estiver se sentindo bem, sem riscos.

Exames diagnósticos: Ultrassonografia transvaginal, Beta HCG quantitativo. Exames pré-operatórios: Tipagem sanguínea (obrigatório), Hemograma e Coagulograma (se indicados).

Por isso, a primeira opção costuma ser a tentativa do próprio corpo expulsar o feto. Isso pode acontecer naturalmente ou através da ajuda de medicamentos como a ocitocina, que provocará contrações. Caso não consiga a expulsão do embrião e toda matéria intrauterina dessa forma, é recomendada a curetagem.