Tem cura para prolactina?

Perguntado por: lgil . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O tratamento da prolactina alta vai depender da sua causa. Na maioria dos casos, ele é iniciado com o uso de medicamentos que normalizam os níveis do hormônio. Já a cirurgia e a radioterapia são indicadas para os casos de tumor.

O endocrinologista é um médico especializado nas glândulas endócrinas, as responsáveis por produzir hormônios. Muitas pessoas sofrem com alguns problemas aparentemente comuns como obesidade, tireoide, osteoporose, entre outros.

100 g de Costela de vitela possuem 0,43 mg de vitamina B6. A vitamina B6 também estimula a libido, controlando os níveis de prolactina para que eles não se elevem.

Dessa forma, vale lembrar aos casais que possuem o desejo de ter um filho que iniciem o tratamento com antecedência. Alguns até conseguem engravidar com níveis de prolactina entre 50 a 60 ng/mL.

Em geral, quando ocorre hiperprolactinemia em função de um tumor de hipófise, os níveis desse hormônio no sangue costumam ser mais elevados, podendo ser tão altos como 50000 ng/mL. É importante enfatizar que os níveis de prolactina no sangue por outras causas que não tumor de hipófise não costumam exceder 200 ng/mL.

Como baixar a prolactina naturalmente? É muito difícil baixar a prolactina de forma natural. Alguns estudos apontam que o suplemento herbal vitex pode ajudar, mas os resultados não são conclusivos. Normalmente, o tratamento mais comum para baixar os níveis de prolactina são medicamentos como a cabergolina.

Apesar da extensa lista de causas de hiperprolactinemia, valores acima de 200 a 250 ng/mL são bastante sugestivos de adenoma hipofisário produtor de prolactina (prolactinoma).

Prolactina alta
Geralmente, a condição é causada por doenças da parede torácica, uso de medicamentos, estresse e doenças no sistema nervoso. Nas mulheres, os fatores causais mais comuns são a gravidez, Síndrome do Ovário Policístico e excesso de estímulos nos mamilos.

Se for produtor de hormônio do crescimento, pode causar dores articulares, crescimento dos pés e das mãos, do queixo, e ainda causar diabetes”, alerta. Não existe prevenção para os tumores de hipófise. Quando há predisposição genética, existe grande possibilidade de a pessoa desenvolvê-lo em algum momento da vida.

A prolactina é o hormônio responsável por aumentar a produção de leite por meio das glândulas mamárias, após o parto. É importante ressaltar que a secreção do hormônio poderá ser estimulada pelo estresse, sono e por meio do hormônio hipotalâmico TRH.

Uma das gestantes em uso de cabergolina teve um natimorto por enforcamento do cordão umbilical. Dentre as outras 15, três alegaram atraso no desenvolvimento do filho e uma também alegou malformação na criança. Três das mulheres afirmaram terem tido complicações obstétricas durante a gestação.

Náusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia.

A meia-vida de eliminação da cabergolina, estimada através das taxas de excreção urinária, é longa (63 - 68 horas em voluntários saudáveis – usando radioimunoensaio, 79 - 115 horas em pacientes hiperprolactinêmicos – usando método HPLC).

Como a prolactina inibe a secreção desses hormônios que são reponsáveis por estimular o crescimento dos folículos, a hiperprolactinemia pode desencadear ausência de ovulação, mesntruação irregular e infertilidade.

A infertilidade é comum em pacientes portadoras de adenomas de hipófise. O eixo gonadotrófico é frequentemente comprometido, seja pelo efeito de massa tumoral dos macroadenomas ou pela supressão funcional secundária à hiperprolactinemia ou ao hipercortisolismo, independentemente das dimensões tumorais.