Tem cura para discalculia?

Perguntado por: unovaes . Última atualização: 3 de abril de 2023
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Discalculia tem cura? Não tem cura. Por ser um déficit em uma região do cérebro, esse transtorno é uma condição permanente. Mas, a boa notícia é que existem diversas atividades que podem ajudar a melhorar esse quadro.

Dificuldade na memória de trabalho, na memória em tarefas não verbais, na soletração de não palavras (tarefas de escrita), ausência de problemas fonológicos, dificuldade na memória de trabalho que implica contagem, dificuldade nas habilidades visoespaciais e nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.

A discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.

ser considerada em distintos graus: Leve – reagem favoravelmente à intervenção psicopedagógica. Médio – configura o quadro da maioria dos alunos que apresentam dificuldades específicas em matemáticas. Limite – quando apresenta lesão neurológica, gerando algum déficit intelectual.

Candidatos com discalculia têm direito
Os discálculos, pessoas que possuem dificuldade na aprendizagem da matemática e demais disciplinas que envolvem o universo dos números, podem utilizar a calculadora como recurso de acessibilidade.

Discalculia – Sintomas
Dificuldade de aprender a contar, mesmo depois de muito tempo que os colegas da mesma idade já conseguem se lembrar de números na ordem correta; Parece não entender o significado de “contagem”; Dificuldade em reconhecer símbolos numéricos e associá-los à palavra escrita (como 6 e seis).

Crianças portadoras de Discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros.

Teste de discalculia (CAB-DC): Bateria de avaliação neuropsicológica online. Detecta o índice de risco do transtorno.

Discalculia é um termo alternativo para se referir ao transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na matemática. Características comuns incluem prejuízos no senso numérico, na memorização de fatos aritméticos, na precisão ou fluência de cálculo, e no raciocínio matemático.

A discalculia não é ocasionada por um dano cerebral, como o acidente vascular cerebral, traumatismo craniano, ou alguma outra lesão no cérebro. A perda das habilidades matemáticas decorrentes desses episódios é conhecida como Acalculia.

Trata-se da discalculia, transtorno crônico que muitas vezes é confundido com experiências escolares inadequadas, ansiedade matemática ou dificuldades emocionais.

Mas há pessoas para quem as dificuldades são mais sérias: um número estimado entre 3% a 6% da população sofre de discalculia.

A Discalculia apresenta uma forte relação com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tendo uma alta taxa de possibilidade dessa associação.

Segundo Garciá (1998), tais dificuldades podem estar ligadas à Discalculia, um transtorno de aprendizagem causado por má-formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade da criança para realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los em sequência.

Discalculia (Transtorno Específico da Aprendizagem na Matemática DSM V 315.1 (CID 10 F81. 2 – 2014).

A intervenção psicopedagógica com o aluno acometido com a discalculia, consiste em desenvolver atividades matemáticas através de jogos e brincadeiras como forma de trabalhar a socialização, os conceitos matemáticos e estimular as áreas cognitivas envolvidas.

Apesar da dificuldade na aprendizagem da matemática, os discálculos, como são chamadas as pessoas que não conseguem analisar dentro de uma perspectiva numérica, estão aptos para participar do Enem.

O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.