Tem cura microangiopatia?

Perguntado por: aveiga . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Microangiopatia tem cura? Não. As glioses são cicatrizes que já ocorreram no tecido cerebral e não possuem cura. No entanto, é possível entrar com ações preventivas que podem evitar o aparecimento de novas lesões.

Gliose ou microangiopatia são os termos usados para descrever as pequenas manchas brancas na substância branca do nosso cérebro, que podem ocorrer em alguns indivíduos, sobretudo naqueles com histórico de doenças crônicas, como doença renal, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, ou aqueles que tenham sido ...

O tratamento das lesões de gliose ou microangiopatia é, basicamente, o bom controle dos fatores de risco cardio e cerebrovasculares associados (doenças crônicas cardíacas, circulatórias em geral, transtornos do sono, obesidade) e evitar-se hábitos de vida correlacionados.

Conclusão. A microangiopatia é uma condição caracterizada pelo dano ou disfunção de pequenos vasos sanguíneos no cérebro. Isto pode levar a uma série de problemas graves, incluindo AVC e alterações neurológicas.

As ponderações T2 e FLAIR permitem a demonstração mais conspícua de lesões na interface caloso-septal e na substância branca periventricular e subcortical.

A presença de gliose em si não é perigosa, mas pode ser um sinal de alguma lesão cerebral anterior, como uma lesão traumática ou uma infecção cerebral.

A massa branca é composta de vários bilhões de axônios, que são como longos cabos que conduzem sinais elétricos. Imagine os axônios como caudas alongadas que agem como extensões dos neurônios. Os axônios conectam os neurônios entre si em junções chamadas sinapses. É ali que ocorre a comunicação entre os neurônios.

Trata-se de uma inflamação mediada por anticorpos que tipicamente envolve o sistema límbico, mas que também pode afetar a substância branca de outras áreas encefálicas, o tronco encefálico ou os núcleos da base.

flair {substantivo}
discernimento {m.} instinto {m.} faro {m.} olfato {m.}

G31 - Outras doenças degenerativas do sistema nervoso não classificadas em outra parte.

Doença da substância branca é uma desordem progressiva causada por um declínio em uma parte dos nervos (substância branca) que conectam diferentes áreas do cérebro entre si e que mandam informações para a medula. Esta desordem pode resultar em desequilíbrio e falta de mobilidade em idades avançadas.

A angiopatia amiloide associada a inflamação é uma doença rara que tipicamente afeta pacientes entre 60-80 anos, sem predileção por sexo, manifestando-se clinicamente por declínio cognitivo subagudo, cefaleia, convulsão, déficits neurológicos focais e manifestações neuropsiquiátricas(3-7).

Leucoencefalopatia supratentorial isquémica de predomínio periventricular. A leucoencefalopatia também designada de microangiopatia obstrutiva, trata-se de lesões isquémicas de pequenos vasos, que tem como fatores de risco a hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo e idade.

A isquemia é uma desordem que atinge o cérebro humano. Nela o sangue não chega em quantidade suficiente aos neurônios, deixando de levar para as células do cérebro o oxigênio e a glicose que são essenciais para a vida celular.

A massa possui sinal heterogêneo e intermediário em T1, com alto sinal em T2 associado a importante realce pelo gadolínio na porção central e junto ao pedículo da massa, sendo que a periferia da lesão permanece com baixo sinal.

1- Escala de Fazekas (Fazekas et al., 1987)
Método utilizado para quantificar o grau de lesões hiperintensas em T2 visíveis na substância branca. 1 = Focos esparsos menores que 10mm. Áreas de lesões confluentes menores que 20mm em diâmetro.

As lesões da substância branca cerebral ou leucoaraiose são um achado neurorradiológico comum na população idosa e principalmente nos indivíduos com fatores de risco cardiovasculares, tais como: hipertensão arterial, diabete mellitus e dislipidemia, existindo atualmente evidência crescente da sua associação com doença ...

Nas imagens ponderadas em T1, o líquido cefalorraquidiano é escuro, enquanto nas imagens ponderadas em T2 é brilhante. A Recuperação de Inversão Atenuada por Fluidos (FLAIR) é a terceira modalidade comumente utilizada. É semelhante à sequência ponderada em T2, exceto que o TR e o TE são ainda mais longos.

As imagens ponderadas em T1 mostram de forma ideal a anatomia de tecidos moles e gordura (p. ex., para confirmar uma massa que contém gordura). Imagens ponderadas em T2 mostram, idealmente, líquidos e patologias (p. ex., tumores, inflamação, trauma).

O laudo de ressonância magnética para esclerose múltipla (EM) é uma das principais ferramentas para diagnosticar a doença. Graças às propriedades das imagens de RM, é possível detectar hipersinais nas lesões características de EM, completando informações coletadas através de anamnese e exame físico.

O diagnóstico pode ser realizado através do quadro clínico, exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética), histopatológico e imuno-histoquímico.