Tem cura câncer no peritônio?

Perguntado por: ifarias7 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Embora seja raro, o câncer de peritônio tinha o estigma de ser uma doença letal. Porém, com a descoberta precoce e novos tratamentos cirúrgicos e quimioterápicos, a chance de cura e sobrevida dos pacientes aumentou de forma considerável.

A técnica consiste em duas fases: cirúrgica, chamada cirurgia citorredutora, na qual é retirada toda a lesão visível. Procedimento que pode chegar a até 12 horas de duração, dependendo da extensão da lesão. “Esse procedimento normalmente envolve múltiplas ressecções viscerais, ou seja, de retirada de parte de órgãos.

A carcinomatose peritoneal é o câncer disseminado no peritônio. Mais de 90% dos casos são tumores secundários (metastáticos), ou seja, se originaram a partir do câncer de outros órgãos que se espalhou e atingiu essa membrana.

As causas do câncer de peritônio não estão bem definidas. O que se sabe é que, em alguns casos, ele se desenvolve porque células cancerosas de outros órgãos chegam à camada que reveste o abdômen por meio da corrente sanguínea e se multiplicam, dando origem ao tumor.

O tratamento do câncer de peritônio geralmente envolve cirurgia para remover o tecido afetado e quimioterapia para destruir as células cancerosas restantes. Em casos avançados, a radioterapia também pode ser usada. O tipo de tratamento depende do estágio da doença, da extensão do tumor e da saúde geral do paciente.

Os principais sinais e sintomas da peritonite são dor abdominal aguda e hipersensibilidade abdominal intensa, as quais são exacerbadas por quaisquer movimentações do peritônio , como acontece ao tossir, na flexão dos quadris e no pressionar e liberar a mão sobre o abdome , por exemplo.

O câncer de ovário tende a se espalhar na cavidade abdominal. Em 80% das mulheres, quando o tumor é descoberto, as células adiposas na região da barriga já foram atingidas. Muitas vezes o crescimento do câncer no tecido gorduroso é maior do que no próprio órgão do sistema de reprodução feminino.

O especialista para esta cirurgia é o Cirurgião Oncológico, sendo que esta é uma área de atuação específica dentro da especialidade.

O peritônio é uma membrana vital que reveste a cavidade abdominal e os órgãos abdominais. Ele desempenha um papel fundamental na proteção, suporte e funcionamento adequado dos órgãos abdominais.

Também denominado metástases peritoneais, alguns tumores abdominais podem atingir a superfície externa do órgão (serosa). Com isso, algumas células cancerígenas se soltam do tumor e ficam livres na cavidade abdominal.

Sim, é possível curar a metástase, dependendo do órgão ou órgãos que ela atingiu. Em geral, usa-se o tratamento à base de remédios, como quimioterapia ou uso de hormônios. A radioterapia pode servir para controlar sintomas como dor nos ossos ou sangramento. E não é difícil evitar que a condição surja.

O tempo de vida após desenvolver a metástase óssea varia com o tipo de câncer (de 6 meses até vários anos).

A resposta para o questionamento sobre câncer com metástase, e se ele tem cura, é muito relativo. É possível que uma única célula que sobreviva aos tratamentos, seja capaz de se alojar em um órgão ou tecido, trazendo de volta a doença.

Hebe estava nos Estados Unidos, no inicio de 2010, quando notou um aumento do volume do abdômen. Exames diagnosticaram câncer no peritônio, uma membrana que envolve os órgãos do abdômen, como intestino, estômago e fígado.

São vários os fatores que podem levar ao desenvolvimento de uma peritonite: doenças gastrointestinais, lesões na cavidade abdominal ou procedimentos médicos que levam à infecção ou irritação do peritônio, provocando sinais e sintomas como dor e sensibilidade abdominal, febre, vômitos ou prisão de ventre.

As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.

A carcinomatose peritoneal pode causar uma variedade de sintomas, que podem incluir dor abdominal, inchaço abdominal, perda de apetite, perda de peso inexplicada, náuseas, vômitos, fadiga e alterações nos hábitos intestinais. Esses sintomas podem variar dependendo do tipo e estágio do câncer subjacente.

O peritônio é a maior membrana do corpo. Ela reveste o interior do abdômen (barriga) abrangendo e protegendo todos os órgãos nele contidos (intestino, fígado, estômago, ovários, entre outros).

As bactérias mais comuns que causam peritonite bacteriana espontâneasão Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae gram-negativos e Streptococcus pneumoniae gram-positivos; geralmente apenas um único organismo está envolvido.

Quando nenhuma das alternativas foi eficaz no tratamento da peritonite, o profissional de saúde poderá indicar a cirurgia. O procedimento visa eliminar a inflamação a partir da remoção do apêndice, da drenagem de um abscesso ou da remoção de uma área necrosada.

Estádio IV
É o estágio mais avançado na classificação numérica. O câncer já sofreu metástase, ou seja, espalhou para outras partes do corpo, além daquela em que surgiu. Sem esquecer que também atingiu os linfonodos e os tecidos próximos.