Tem cor no espaço?

Perguntado por: oluz . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Existem muitas cores no cosmos. Nas inúmeras galáxias, há milhares de estrelas azuladas e alaranjadas, enquanto nuvens de hidrogênio são de um vermelho profundo.

Ao derivar o pigmento da argila, acredita-se que o amarelo seja uma das primeiras cores já usadas como tinta na arte rupestre pré-histórica, com a primeira aplicação com mais de 17.300 anos.

Mesclando imagens diferentes
As câmeras usadas no espaço geralmente usam imagens em um comprimento de onda específico, ou seja, elas não conseguem capturar todas as variações de cores.

Os astronautas que veem o nosso céu do lado de fora da Terra também veem a cor refletida pelas moléculas da atmosfera, ou seja, também veem o céu da Terra na cor azul. Mas no espaço não há atmosfera, dizemos que lá é um vácuo. Como não há atmosfera, os raios do sol não são espalhados, e o espaço fica escuro.

A Terra é azul graças à grande quantidade de água! A luz emitida pelo Sol é formada pela combinação de diversas cores, que podemos ver no arco-íris ou ao passar a luz solar por um prisma.

Porque o centro da Galáxia brilha? Porque é o local da galáxia com maior densidade de estrelas, logo é o local mais brilhante também. O buraco negro central da galáxia é cercado por um aglomerado de bilhões de estrelas, chamado bojo estelar.

Galáxia NGC 628 registrada pelo James Webb
A cor roxa é uma cor atribuída, não sendo real. Isso acontece porque como não vemos em infravermelho, precisamos utilizar algum tom para realçar a imagem.

Se pegássemos todos os corpos do universo e juntássemos em um liquidificador, teríamos uma espécie de “vitamina universal” bege. Foi isso que os cientistas Karl Glazebrook e Ivan Baldry, da Universidade John Hopkins, em Baltimore, descobriram após estudar a emissão de luz de mais de 200 mil galáxias.

A cor mais bonita do mundo, caro leitor, já foi escolhida em 2019, durante seis meses, por trinta mil pessoas de diferentes países do mundo e se trata do MARRS GREEN, uma mistura de verde, azul e cinza.

Em 2002, Karl Glazebrook e Ivan Baldry calcularam a cor média de toda a luz que vemos das estrelas e galáxias hoje para determinar a cor atual do universo: um bege meio pálido, semelhante à cor de um café com leite - e por isso os cientistas chamaram esse tom de "café com leite cósmico".

YInMn, a nova tonalidade intensa e brilhante de azul descoberta por acidente. Cientistas da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, descobriram por acidente uma nova tonalidade de azul, descrita como intensa e muito brilhante.

Isso é feito para manter o máximo de informações em suas fotos. São feitas várias fotos em P&B e depois, no pós-processamento, são aplicados filtros coloridos. Um azul para evidenciar a luz do oxigênio, um verde para a luz do hidrogênio e um vermelho para a luz do enxofre.

Assim, a foto é uma montagem: mistura a foto da nebulosa de gás e poeira feita pelo telescópio Hubble (com luz que podemos ver) com a foto das estrelas feita pelo Chandra (com luz que não podemos ver). Praticamente toda foto do espaço que você já viu emprega algum truque desse gênero.

Lembrando que a primeira foto colorida foi tirada em 1861, pelo físico escocês James Clerk Maxwell e seu assistente Thomas Sutton. Usando o processo de Autochrome Lumière, que foi lançado em 1907, O'Gorman criou imagens que hoje figuram regularmente em exposições que tratam do início da fotografia com cor.

Os astronautas não podem chorar porque é necessário que a gravidade aja sobre as lágrimas para que elas caiam pelo rosto. Na gravidade zero, as lágrimas formam uma espécie de bolha, que vai crescendo gradativamente, até que fique grande o suficiente para se desprender dos olhos.

Há ainda outros problemas, como as nuvens de poeira cósmica, que bloqueiam parte da luminosidade de muitas estrelas de nossa própria galáxia e impedem que o céu noturno seja um clarão cósmico. Isso não quer dizer, no entanto, que não existe luz no universo como um todo.

270 graus C

O espaço é um lugar muito frio. A temperatura certa no vácuo e longe de qualquer astro é de cerca de -270 graus C. Essa temperatura seria suficiente para congelar o hidrogênio na Terra - mas ainda está alguns poucos graus acima do que é considerado o "zero absoluto" - o ponto mais frio possível.

Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito.

O céu é azul principalmente devido ao fenômeno da dispersão sofrido pelos raios luminosos ao se infiltrarem na atmosfera terrestre. O céu pode apresentar diversas colorações, desde a azul até a vermelha.

A lua cheia muda de cor conforme se eleva no céu. No nascente apresenta-se amarelada e depois, quando já se encontra elevada no céu, é branca. Durante um eclipse total, a Lua pode se apresentar com uma variedade de cores en- tre marrom e amarelo.