Tem como irmãos ter sangue diferente?

Perguntado por: lapolinario . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Sim. Os irmãos, inclusive gêmeos, podem ter tipos sanguíneos diferentes, dependendo da combinação entre os genes recebidos dos pais, em cada gestação. Isso ocorre porque o tipo sanguíneo é sempre composto por dois genes.

Há um tipo de sangue tão raro que menos de 50 pessoas no mundo são conhecidas por possuí-lo. Cientificamente conhecido como Rh nulo (Rhesus null), é muitas vezes referido como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade — e ao seu valor para os outros. Existem quatro principais grupos sanguíneos: A, B, AB e O.

Se os pais forem A+, existe uma chance de 18,75 a 25% de terem filhos O+.

Pais O+ e A+
Se a composição do sangue tipo A for dominante todos os filhos daquela pessoa terão o sangue tipo A, caso o outro genitor tenha o sangue tipo O. Se pelo contrário, a composição genética do genitor com sangue tipo A tiver também um gene recessivo, haverá a chance de 50% da criança ser do tipo sanguíneo O.

A incompatibilidade sanguínea no sistema ABO acontece quando o sangue do pai é diferente do sangue da mãe, independente do fator Rh. Nesse caso, a criança pode apresentar icterícia, ou seja, uma cor mais amarelada do que o normal, em decorrência do excesso de bilirrubina no sangue.

LISTA DE COMBINAÇÕES: Mãe (A+) + Pai (A+) = Filho (O+) POSSÍVEL. Pode ocorrer sim, desde que o pai e a mãe sejam heterozigotos (Aa), ou seja, os dois tenham o gen para O Rh positivo. .

Exame de DNA
A coleta do DNA pode ser feita após o nascimento do bebê, que terá o seu material genético comparado com o do possível pai, via fios de cabelo ou saliva, por exemplo. A forma mais simples de saber quem é o pai do bebê é calculando datas, mas muitos casos se resolvem facilmente depois do nascimento.

Quem doa pra quem

A+
RECEBE DEDOA PARA
A+A-AB+
O+O-

O pior: indivíduos com sangue O- só podem receber esse tipo sanguíneo. Presente em apenas 1% dos brasileiros, o AB- é ainda mais difícil de ser encontrado na população. Os tipos mais raros que vêm em seguida são o B- (2%), AB+ (3%) — cujos portadores são considerados receptores universais —, A- (6%) e B+ (9%).

Rh nulo: o “sangue dourado”
Há que se mencionar ainda um tipo raríssimo de sangue, o chamado Rh nulo. Isso significa que os glóbulos vermelhos não têm nenhum tipo de antígeno Rh. Esse tipo sanguíneo foi detectado pela primeira vez na década de 60 e desde então apenas 43 casos foram registrados no mundo.

E sim, como você diz em sua pergunta, Rh- é mais raro que Rh +, e isso se deve a uma questão genética. Certamente você sabe que existem genes recessivos e genes dominantes. O gene que determina Rh+ é dominante e o gene que determina o Rh- é recessivo.

Só de humanos são 36 sistemas de grupos sanguíneos no total. Entre as quase 8 bilhões de pessoas que vivem no planeta, o sangue mais comum é o O+, que corre nas veias de 39% da população mundial. E no posto de mais raro está o AB-, que é o tipo de 0,40% da população.

Mulheres que têm sangue do tipo O, A, AB ou B negativos precisam ficar atentas na hora de serem mães, alertam especialistas.

Adiantamos que, em alguns casos, é possível a mudança do tipo sanguíneo de uma pessoa, mas são situações raras e, na maioria das vezes, estão associadas com o aparecimento de algum câncer ou ao transplante de médula óssea. Além disso, recém-nascidos podem apresentar essa alteração.

Ambos os pais com sangue Tipo O: filhos terão sangue tipo O. Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo A: filhos podem ser tipo A ou O. Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo B: filhos podem ser tipo B ou O.

O+ doa para A+, B+, O+ e AB+ e recebe de O+ e O-. Já O- doa para A+, B+, O+, AB+, A-, B-, O- e AB- (todos) e recebe de volta apenas O-.

A incompatibilidade ocorre quando o feto herda do pai um fator sanguíneo que não está presente na mãe. Como o organismo materno é incompatível com substâncias presentes no organismo do bebê, produz uma resposta autoimune e ataca a criança. Nos casos mais extremos, a doença pode causar a morte do recém-nascido.

Em geral, quando os pais são consanguíneos, eles não têm maiores chances de ter uma criança com condições genéticas que são devidas a mutações genéticas ligadas ao X ou autossômicas dominantes.

Pais Rh positivos podem ser heterozigotos (Dd) e, portanto, podem ter filhos Rh negativos.

Sendo a mãe e o pai O+ os filhos necessariamente serão O+ ou O-, nunca A.

A primeira delas diz respeito a compatibilidade do casal: ter o mesmo tipo de sangue é melhor ou pior? Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis.