Tem como infartar de tristeza?

Perguntado por: ealmeida . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 4 votos

Os estudiosos concluíram que emoções negativas aumentam em 2,67 vezes a chance do paciente apresentar infarto. “Hoje os estudos comprovam que a depressão está relacionada com a deposição de placas de gordura nas artérias”, salienta o cardiologista.

“Emoções sobrecarregadas, travas e mágoas podem enfraquecer o sistema imunológico e levar a doenças”, explica o terapeuta holístico Jou Eel Jia.

Em situações de estresse repentino, a defesa do organismo faz com que hormônios como a adrenalina e a noradrenalina sejam liberados, causando redução do calibre dos vasos sanguíneos, espasmos das artéria coronárias, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Estados mentais negativos – incluindo depressão, ansiedade, solidão, raiva e estresse crônico – podem aumentar o risco de doenças cardíacas ao longo do tempo ou piorar os problemas cardíacos que já existem.

A possibilidade de desenvolvê-las é maior em pessoas que apresentam alguns fatores de risco, como colesterol alto, diabetes, pressão alta, entre outros. O nível alto de estresse e alguns maus hábitos de vida, como o fumo, o sedentarismo, a obesidade, podem também desencadear doenças do coração.

O responsável por esse efeito é a adrenalina. Quando passamos por situações de estresse, como tristeza ou ansiedade, o cérebro envia uma mensagem para o corpo liberar uma dose extra desse hormônio, produzido pelas glândulas suprarrenais.

Pode estar relacionada com a perda de ente querido, término de relacionamento, relações familiares, traumas, conflitos, frustrações na carreira e no trabalho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 120 milhões de pessoas sofrem de Tristeza Profunda no mundo.

8 consequências da solidão para a saúde

  1. Pressão alta. ...
  2. Alteração do açúcar no sangue. ...
  3. Predisposição ao desenvolvimento de câncer. ...
  4. Estresse e ansiedade. ...
  5. Depressão. ...
  6. Insônia ou dificuldade para dormir. ...
  7. Dor nos músculos e nas articulações. ...
  8. Maior chance de dependência de medicamentos, álcool e cigarro.

Aqui estão os diferentes tipos de depressão que são mais comuns.

  • Depressão maior. A depressão maior é o tipo mais grave de depressão. ...
  • Distimia. Entre os tipos de depressão, a distimia é menos grave que a depressão maior. ...
  • Depressão ansiosa. ...
  • Depressão Psicótica. ...
  • Depressão pós-parto.

Muitas vezes, quando essa vontade de sumir dura dias seguidos e até meses, é necessário dar um pouco mais de atenção à essa questão, pois pode tratar-se de algum tipo de transtorno psíquico, como depressão, ansiedade, estresse, ou algum tipo de distúrbio hormonal, que esteja afetando o funcionamento do seu organismo ...

A depressão psicótica é mais um dos tipos de depressão. Ocorre quando somam-se aos sintomas da depressão maior alguma forma de psicose, como por exemplo alucinações e delírios, como ouvir vozes ou ter sentimentos intensos de inutilidade e fracasso.

O infarto pode ocorrer a qualquer momento – no trabalho, praticando exercícios ou mesmo descansando. Ele pode ser súbito ou silencioso, levando horas para a pessoa perceber que está com algum problema. Em alguns casos, pode levar dias até que o paciente note uma dor mais forte.

É infarto ou crise de estresse? Cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.

Estudo é confirma estatisticamente relação entre emoções e risco cardíaco. Pessoas que têm ataques de raiva correm um risco maior de, nas duas horas seguintes, sofrerem um infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), aponta um estudo publicado nesta terça-feira (4).

Coração acelerado, falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular estão entre os sintomas provocados pelo transtorno de ansiedade. E o problema, além de afetar e acelerar os batimentos cardíacos, pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão arterial e também arritmias.

Na parte frontal do nosso cérebro há uma área nomeada Sistema Límbico, que é responsável por nossas emoções, memória e aprendizado.

Desde 1952 sabe-se que uma região do cérebro chamada sistema límbico, recebe informações externas, transformando-as em emoções. Ativa-se um complexo sistema nervoso e humoral que, através de reações físicas e químicas, controla o funcionamento de vários órgãos, inclusive do coração.