Tem como dar falso positivo para HPV?

Perguntado por: agoncalves . Última atualização: 3 de maio de 2023
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É comum a “re-detecção” do mesmo tipo de HPV. Estudos sugerem que novos testes de HPV detectando o mesmo tipo de HPV é relativamente comum e ocorrem em pelo menos 10-20% das mulheres que observaram ter “eliminado” o vírus.

1) O papanicolau não é feito para detectar DSTs
Na verdade, ele sequer confirma a presença do vírus HPV. Em resumo, o teste rastreia a presença de lesões pré-cancerosas (que são provocadas pelo vírus em questão).

Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.

Quando não há presença de manifestações clínicas, o diagnóstico é feito por meio de exames de biologia molecular (PCR), que mostram a presença do DNA do vírus. Já quando há presença dessas lesões, o diagnóstico pode ser feito pelo exame clínico, sendo confirmado por meio de biópsia das lesões (retirada de fragmento).

Até o momento não existem tratamentos para infecção latente por HPV; na maioria dos casos o próprio organismo se encarrega de eliminar o vírus. Só existe indicação para tratamento na infecção subclínica quando há sintomas como coceira ou quando existe associação a lesões precursoras do câncer.

As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.

Verdade. Geralmente, o HPV leva de 2 a 8 meses após o contágio para se manifestar, podendo levar muitos anos até o diagnóstico de uma lesão pré-maligna ou maligna. Devido a isso, torna-se muito difícil determinar com exatidão em que época e de que maneira o indivíduo foi infectado.

Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.

Os sintomas do HPV feminino podem variar de pessoa para pessoa, porém dor não é sintoma.

Podemos concluir que, independente do subtipo, a cura do HPV só ocorre de forma espontânea. Não existem tratamentos ou remédios que ataquem diretamente o vírus, eliminando-o do organismo.

Qual o resultado do preventivo é preocupante? Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3).

Existe cura para o HPV em mulheres? Não há cura para o HPV, porém existe como tratar o HPV para controlar a doença. Estima-se que, em torno de 95% das pessoas que contraem HPV, o sistema imunológico é capaz de eliminar completamente o vírus, sem apresentar quaisquer sinais da doença no corpo humano.

No entanto, nem sempre o vírus é eliminado naturalmente e por isso é importante fazer exames médicos pelo menos 1 vez por ano para rastrear o HPV e iniciar o tratamento adequado, que deve ser seguido até o fim para realmente combater o vírus e evitar o desenvolvimento de complicações como o câncer.

Quais são os sintomas do HPV no homem? O principal sinal da infecção pelo vírus são as verrugas genitais que têm a aparência similar a de uma couve-flor. Além desse, outros sinais como caroços ou feridas no pênis, escroto, ânus, boca ou garganta também podem indicar que você está infectado.

O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo. Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conhecidos como tipos de alto risco). O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual.

Esse vírus fica alojado em qualquer parte da região genital, não só na vagina e no pênis. Vulva, períneo, bolsa escrotal e região pubiana também podem alojar o HPV. Daí porque o preservativo masculino ajuda a evitar a doença, mas não anula o risco de contágio.

então resumindo. não é vergonhoso ter hpv. o que tem que buscar é tratar. tratar saber que se tá com lesão se não tá com lesão.

“Muitas vezes, a infecção é assintomática e as pessoas nem ficam sabendo que estão contaminadas, mas podem transmitir o vírus. Muitos também confundem o HPV com o vírus da hepatite ou com o HIV”, avisa.