Tem budista no Brasil?

Perguntado por: mprates . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Em todo o Brasil, existem 250 mil adeptos, só na cidade de São Paulo, há cerca de 250 templos budistas – o bairro da Liberdade sedia a maior concentração de seguidores na cidade e a maior colônia japonesa do mundo fora do Japão.

Pelo contrário, devido ao crescimento da população, a proporção dos budistas no Brasil ficou inalterada. Tanto em 2000 como em 2012, os budistas autodeclarados representam apenas 0,13% da população brasileira.

Aqui no Brasil há inúmeros templos budistas que oferecem uma imersão na religião, práticas de meditação, retiros espirituais, celebrações, passeios por suas construções e muito mais. A vantagem é que há centros espalhados em todas as regiões do Brasil, como nordeste, sul e sudeste.

Neste livro inovador, Dzongsar Jamyang Khyentse, um mestre do budismo tibetano, lança esse desafio ao mundo budista, questionando estereótipos, fantasias e falsos conceitos encontrados normalmente na doutrina.

Enfatiza-se a ideia de um Deus transcendente e imanente: de Deus como realidade onipresente em todas as coisas do mundo e, simultaneamente, um mistério que escapa a qualquer tentativa de determinação.

Alguns monges e outros praticantes do budismo possuem resumos escritos dos sutras, talvez seja possível pegá-los emprestados.
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Pratique o Caminho do Meio.

  1. Compreensão correta.
  2. Pensamento correto.
  3. Fala correta.
  4. Ação correta.
  5. Meio de vida correto.
  6. Esforço correto.
  7. Atenção correta.
  8. Concentração correta.

Ouça ensinamentos de um professor qualificado. No caso do CEBB, nosso mestre é o Lama Padma Samten. Analise cada ensinamento, teste-os em sua vida cotidiana e verifique se a prática está dando resultados benéficos, mesmo que sejam sutis. Aprofunde-se no estudo lendo livros recomendados pela sanga e pelo lama.

Em todo o Brasil, existem 250 mil adeptos, só na cidade de São Paulo, há cerca de 250 templos budistas – o bairro da Liberdade sedia a maior concentração de seguidores na cidade e a maior colônia japonesa do mundo fora do Japão.

O que faz o budismo se tornar a própria vida diária é o comportamento daqueles que o praticam. Suas ações são resultado de sua consciência interna. “A vida é definitivamente a manifestação de nossa realidade interior” (Diário da Juventude, p. 359), assim afirma o líder da SGI.

Hoje, a Tailândia e os países vizinhos, Mianmar, Laos e Camboja, assim como outros países asiáticos, são os mais difundidos.

A filosofia budista é guiada pelos ensinamentos de Buda, e acredita que o caminho para a libertação está na consciência que pode ser alcançada por práticas e crenças espirituais, como a meditação. Os budistas acreditam que a consciência física e espiritual leva à iluminação e elevação, o chamado nirvana.

Não pronuncie palavras que podem criar discórdia e causar a quebra da comunidade. Faça todos os esforços para reconciliar as pessoas e resolver todos os conflitos, nem que sejam pequenos. Não diga coisas falsas nem por interesse pessoal, nem para impressionar as pessoas. Não diga palavras que causam divisão e ódio.

Entretanto, as bases de todas as tradições e práticas são as Três Joias: o Buda (o mestre), o dharma (os ensinamentos baseados nas leis do universo) e a sangha (a comunidade budista).

Os budistas têm vários rituais funerários. Um deles é o powa (transferência de consciência), quando toda prece feita com intenção de ajudar o morto é válida e traz benefícios. Não há luto: Há apenas preces e dedicação dos pensamentos positivos à pessoa que morreu.

Ao contrário do que encontramos em outras religiões, o casamento budista não é visto como uma obrigação ou um dever religioso, e sim uma opção pessoal de se unir com a pessoa amada.

Qual a relação do budismo com as bebidas alcoólicas? Em geral, se a pessoa não quer sofrer nem causar sofrimento aos outros, intoxicantes devem ser evitados. A maior parte das formas de budismo recomenda o abandono completo. No budismo tibetano é aceitável beber, desde que não se fique embriagado.

No que diz respeito ao aspecto de desprezo pelo corpo como caminho para a transcendência, entendemos que no budismo há um duplo aspecto com relação a este ponto. Por um lado, o corpo é fonte de apego e continuidade de vida, em última instância uma peça daquilo que o Buda define como sofrimento.

Os budistas, portanto, não adoram um deus ou deuses, nem possuem uma rígida hierarquia religiosa, sendo muito mais uma busca individual, quando comparadas às religiões monoteístas ocidentais.

A filosofia budista se baseia na afirmação de que nós sofremos – e causamos sofrimento aos outros – porque não vemos o mundo como ele é. E a prática da meditação traz uma promessa radical: é possível aprender a ver o mundo e a nós mesmos com maior clareza e, assim, alcançar uma profunda satisfação.

O costume de raspar a cabeça vem dos tempos de Buda. Assim ele cancelou o sistema de castas dentro da Ordem. Também significa fim da vaidade, nem um cabelo para se preocupar.

O budismo não é marcado por várias rezas essenciais, como algumas outras religiões, mas a reza é um diálogo espiritual que pode ajudá-lo a se concentrar mental e emocionalmente. Quando começar a rezar, imagine os seres mencionados como felizes e pacíficos.