Tem anestesia no parto normal pelo SUS?

Perguntado por: lalves4 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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1º. Toda gestante ou parturiente que realizar o parto pelo Sistema Único de Saúde poderá requerer o uso de anestesia peridural ou raquidiana durante o trabalho de parto, independente do tipo de parto que desejar. Art. 2º.

O Projeto de Lei 768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito de optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia caso não haja impedimentos médicos.

Em média, um parto no Brasil na rede particular sai por R$ 15 mil – incluindo o obstetra, um auxiliar e/ou um instrumentador, um anestesista e um pediatra neonatal -, segundo Antônio Jorge Salomão, diretor da AMB (Associação Médica Brasileira).

4 – Parto normal/natural dói mais do que cesárea? MA – A dor do parto normal/natural é crescente e ocorre durante todo o trabalho de parto, principalmente na saída do bebê. Já a dor da cesárea tem início quando a analgesia passa, embora seja usada muita medicação para amenizar essa dor.

Movimentação e uso de bolas. A movimentação durante o trabalho de parto, sempre que for possível, deve ser estimulada. Quando a mulher se movimenta, ela dá novas conformações e dimensões à sua bacia. Isso pode aliviar a dor do parto em certa medida.

O trabalho de parto pode durar em média de 8 a 12 horas. Como o medo e o estresse podem prolongar esse período, tranquilidade e confiança são fundamentais. Não é fácil, até mesmo pela ansiedade, mas a gestante não deve se apavorar ao sentir os primeiros sintomas.

O efeito dura aproximadamente 3 horas e, caso necessário, uma nova dose pode ser aplicada após esse período.

O parto normal é consideravelmente mais tranquilo para a mulher. Além de ter menos riscos de complicações, ele também gera menos dor no pós-parto e a recuperação é super rápida. Em muitos casos a mulher consegue caminhar pelo quarto já nas primeira 24 horas depois de dar a luz.

Entre esses direitos, estão, por exemplo, assistência humanizada e personalizada; presença de acompanhante; preservação de sua intimidade; parto adequado, respeitadas as fases biológica e psicológica do nascimento, garantindo que a gestante participe do processo de decisão de qual modalidade de parto atende melhor às ...

O Estatuto da Criança e do Adolescente reforça os direitos da gestante em ter um acompanhante durante todo o período de pré-natal, trabalho de parto e pós-parto imediato.

"A mulher tem direito a ter um acompanhante, a ser respeitada e a não sofrer violência obstétrica — o que inclui a violência física, verbal, psicológica e sexual", diz a advogada Danielle Corrêa, especialista em Direito da Família, Médico e da Saúde e membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).

Como é a dor do parto normal? Embora seja difícil descrever, já que há mulheres mais resistentes do que outras, a dor do parto pode ser comparada à dor de cólica menstrual multiplicada por cem.

Para começar, deve ficar claro que não existe trabalho de parto sem contrações e sem algum grau de desconforto.

A “dor” da dilatação é semelhante a uma pressão na vagina. Também é possível sentir dores e incômodos nas costas e pontadas dentro da região íntima3. É muito comum relatos de mulheres que não sentiram absolutamente nada, e que ao chegar na maternidade tiveram diagnóstico de dilatação bastante avançada.

Não há contraindicação do peso do feto para o parto natural!
Eu apoio o parto natural, mesmo que a ultrassonografia da criança apresente mais de 4kg.

A origem da dor está em diferentes locais. Na fase da dilatação, ela acontece durante as contrações. Origina-se no útero e no colo do útero e é produzida pela distensão dos receptores de dor desses locais. Além do útero, a dor do trabalho de parto pode ser percebida no abdômen, nas costas, quadril, glúteos e coxas.

Desvantagens do parto normal

  • Em caso de episiotomia ou laceração, pode ocorrer dor durante a recuperação pós-parto;
  • Em alguns casos, a mulher pode apresentar incontinência urinária ou fecal;
  • Períneo, uretra e até mesmo o ânus podem apresentar algum grau de comprometimento;
  • Podem ocorrer danos à pélvis.