Tem algum rei no Brasil?

Perguntado por: omartins . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Atualmente, o bisneto da Princesa Isabel, dom Luiz de Orleans e Bragança é o chefe da Casa Imperial do Brasil e primeiro na linha de sucessão do trono. Seguido dele está o príncipe imperial do Brasil, dom Bertrand de Orleans e Bragança, que completou 80 anos em dezembro do ano passado.

Monarquia no Brasil
No Brasil, o principal monarca foi d. Pedro II, imperador do Brasil durante 49 anos (1840-1889). Atualmente, o Brasil é uma república presidencialista e esse modelo está vigente em nosso país desde 1889 (apesar de, ao longo do período, o funcionamento da democracia ter sido bastante deficitário).

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, reconhecido como o imperador D. Pedro II, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de janeiro de 1825.

Atualmente, a Família Imperial Brasileira mora em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e é composta por sete pessoas, descritas a seguir por ordem de sucessão no trono.

Juntos, eles recebem R$ 100,9 mil por mês apenas de honorários, o equivalente a R$ 1,21 milhão por ano.

O Brasil teve um período de monarquia entre 1822, ano da nossa independência, até 1889. A Proclamação da República brasileira resultou de um movimento militar liderado pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca que culminou, em 15 de novembro de 1889, com a destituição do então chefe de Estado, o imperador D.

Desde 1889, o Brasil é uma república presidencialista, mas, entre 1822 e 1889, o Brasil foi uma monarquia, sendo governado por dois imperadores. A monarquia brasileira foi adotada como forma de governo logo após a independência declarada por d. Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822.

Maria Berklian

Brasil'

Se o Brasil tivesse continuado a ser uma monarquia até hoje, pouca coisa seria diferente: o Poder Moderador representaria custos a mais para o país, encenaria um papel apenas simbólico para a sociedade e haveria mais uma frente para a corrupção, na opinião do cientista político Fábio Wanderley Reis.

Os Orleans e Bragança, que um dia foram a família real brasileira, deixaram o poder há mais de 125 anos e ainda militam pelo retorno ao regime, mesmo que na forma constitucional parlamentar, em que eles seriam somente chefes de Estado, sem tomar decisões de governo, como acontece na Inglaterra.

Governo Deodoro antecipou expulsão de d. Pedro 2º com medo de reações populares pró-imperador; banimento vigorou até 1920. Às 3h do dia 17 de novembro de 1889, um domingo, d. Pedro 2º e a família imperial deixaram o Rio de Janeiro de forma discreta, sem muitas testemunhas.

Dom Pedro II

O Segundo Reinado é o período em que o Brasil foi governado pelo imperador Dom Pedro II, entre os anos de 1840 a 1889. Pedro II foi o governante que mais tempo ficou no poder no Brasil.

O Segundo Reinado foi o período da história brasileira em que o Brasil foi governado por Dom Pedro II. Esse período iniciou-se com o Golpe da Maioridade, de 1840, que antecipou a maioridade de D. Pedro II, permitindo-o assumir o trono com apenas 14 anos.

Dom Rafael Antonio Maria José Francisco Miguel Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança é o quarto na linha de sucessão.

Os descendentes de Pedro I do Brasil são numerosos e alguns deles governaram os tronos de Brasil e de Portugal, sendo membros da Casa de Bragança e seus vários ramos descendentes. A primeira esposa de Pedro I, Maria Leopoldina, com seus cinco filhos sobrevivientes.

Rio de Janeiro

O Museu Imperial, popularmente conhecido como Palácio Imperial, é um museu histórico-temático localizado no centro histórico da cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Está instalado no antigo Palácio de Verão do imperador brasileiro Dom Pedro II.

Um decreto de 1890, um ano depois da proclamação da República, aboliu todos os títulos de nobreza do Brasil. Em 1991, porém, o então presidente Fernando Collor (hoje Pros-AL) revogou o decreto. "A monarquia foi rejeitada depois disso [da proclamação da República].