São exemplos de fatores de risco para apneia obstrutiva do sono?

Perguntado por: ocavalcanti . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Alguns fatores são de risco para apneia do sono: obesidade, língua grande, amigdalas e úvula grandes, palato redundante, queixo pequeno, grande circunferência do pescoço (sexo masculino > 42,5 cm e feminino > 37,5 cm), sexo masculino e síndromes genéticas com deformidades craniofaciais evidentes.

Apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da faringe. O distúrbio ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Para ser mais exato, durante as crises, ela para de roncar por causa do bloqueio da passagem de ar pela faringe.

Assim, quando não tratada, a apneia do sono pode aumentar as chances de desenvolvimento de doenças graves, como:

  • hipertensão;
  • diabetes;
  • insuficiência e arritmia cardíacas;
  • crescimento do coração;
  • aterosclerose;
  • infarto agudo do miocárdio;
  • derrame cerebral.

Pessoas com apneia do sono frequentemente ficam muito sonolentas durante o dia, roncam alto e ficam ofegantes ou têm episódios de asfixia, interrupções na respiração e despertares súbitos com engasgos. A apneia do sono aumenta o risco de certos distúrbios médicos e morte prematura.

No diagnóstico da apneia do sono, é possível identificar o tipo especificado: apneia obstrutiva do sono (AOS), apneia central do sono (ACS) e apneia mista do sono.

A síndrome da apnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela obstrução completa ou parcial recorrente das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em períodos de apnéia, dessaturação de oxihemoglobina e despertares freqüentes com conseqüente sonolência diurna 1.

Diagnóstico da apneia do sono
A polissonografia é o exame indicado para diagnosticar a apneia do sono. Este exame para além de permitir o diagnóstico da apneia do sono, permite também conhecer a gravidade da doença.

Como tratar a apneia obstrutiva do sono
Geralmente, o tratamento para a apneia se dá por meio da utilização de um aparelho CPAP. O aparelho funciona enviando um fluxo de ar positivo para as vias aéreas do paciente. Assim, ele evita que ocorram paradas respiratórias durante a noite.

A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio do sono grave em que as pessoas param de respirar por 10 segundos ou mais de cada vez.

Apneia é quando ocorre parada repetida e temporária da respiração durante o sono. Ela é classificada em três tipos: apneia obstrutiva do sono, apneia central e apneia mista. É quando ocorre uma parada repetida e temporária da respiração durante o sono, tal distúrbio normalmente é associado a roncos.

A apneia do sono, o Síndrome da Apenia Obstrutiva do Sono (SAOS), é uma doença crônica, evolutiva caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme.

Devemos suspeitar de ASO se o indivíduo apresentar roncos, esforço respiratório, sono agitado e sonolência diurna excessiva. 7. Qual o tratamento para a apneia obstrutiva de sono? O tratamento varia de acordo com a causa e a gravidade da doença.

Na apnéia central, há parada do fluxo aéreo, sem esforço respiratório e é uma condição de ocorrência menos comum do que a apnéia obstrutiva. A apnéia obstrutiva, que ocorre pela interrupção da via aérea superior na faringe, está associada a ronco forte, do tipo ressuscitativo.

Dessaturação é uma condição resultante da queda da taxa de oxigênio sanguíneo para níveis abaixo do normal. Também conhecida como hipoxemia, é caracterizada por uma saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente, considerando uma amostra de sangue de indivíduo saudável.

Doenças pulmonares, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Covid-19, que comprometem os pulmões, também são as causas mais comuns para a falta de oxigênio no corpo.

O índice de despertares representa a quantidade de despertares que ocorrem a cada hora de exame sendo considerado normal abaixo de 10 evetos/hora.