Quem viaja pela empresa tem direito a hora extra?

Perguntado por: aarruda . Última atualização: 17 de maio de 2023
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O funcionário que viaja tem direito a hora extra somente quando a jornada de trabalho é ultrapassada. Por exemplo, se um funcionário trabalha 8h diárias – 40h semanais –, a hora extra é paga caso esse tempo seja extrapolado.

Quais os direitos de quem viaja a trabalho? Um dos principais direitos que a lei prevê a todo funcionário que viaja pela empresa é o pagamento da diária de viagem ou reembolso de despesas.

Como calcular as horas extras durante uma viagem a trabalho?

  1. Em dias comuns, o cálculo é feito somando o valor da hora trabalhada pelo funcionário + 50%.
  2. Em feriados ou dias de repouso remunerado, o cálculo é feito somando o valor da hora trabalhada pelo funcionário + 100%.

“o tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive fornecido pelo empregador, não será computado como jornada de trabalho, por não ter à disposição do empregador”.

Viagem. Viajar é uma falta que pode ser descontada pelo RH da empresa.

Quem tem direito ao adicional de deslocamento? A empresa precisa pagar o deslocamento do empregado para outra cidade quando ele viaja exclusivamente para cumprir deveres de trabalho. Se o seu funcionário viajou para cumprir compromissos referentes à empresa, então ele não deve arcar com qualquer despesa.

Nem todos os profissionais podem receber hora extra. Estão excluídos dessa possibilidade trabalhadores que não podem fixar um horário de trabalho específico, como vendedores externos, por exemplo. A regra das horas extras também não vale para trabalhadores com cargos de gerente, diretor e chefes de departamento.

O Tribunal Regional do Trabalho determinou que, a partir de agora, os funcionários podem andar no máximo oito quilômetros por dia e carregar dez quilos no caso dos homens, e oito, no das mulheres. E a decisão vale agora para todo o país.

Quem mora perto do trabalho tem direito a vale-transporte? Não há uma regulamentação em relação à distância mínima para solicitação do vale-transporte. Porém, podemos considerar que o benefício do vale-transporte é destinado aos empregados que utilizam transporte público no deslocamento de sua casa para o trabalho.

Para definir o valor correto a ser pago, a empresa deve seguir a seguinte regra: Dias comuns: valor da hora trabalhada do funcionário + 50%; Feriados ou dias de repouso remunerado: valor da hora trabalhada + 100%.

Uma viagem a trabalho pode ser desde uma viagem a outra cidade para fechar um negócio ou até mesmo uma visita a um cliente na mesma cidade. Ou seja, é qualquer situação em que há necessidade de percurso para fora do local habitual de trabalho, feito para desempenhar função vinculada à empresa.

Calcule a diária da viagem
Nem todos os gastos serão feitos diariamente — como lavanderia, seguro e passagens —, some todas das despesas e divida pelos dias de viagem, o resultado será o valor da diária a ser entregue ao colaborador.

A hora extra ou adicional de viagem, como já mencionado anteriormente, é uma espécie de bônus pago para os trabalhadores, em situações específicas, pelo fato de ele viajar para algum local em nome da empresa.

Uma viagem (do latim "viaticu", pelo provençal "viatge") é o movimento de pessoas entre locais relativamente distantes, com qualquer propósito e duração, e utilizando ou não qualquer meio de transporte (público ou privado). O percurso pode ser feito por mar, terra ou ar.

Sim, a empresa pode ser responsabilizada em casos de acidente de trajeto em veículo, conforme determina o Artigo 21 da Lei n.º 8.213/91. Isso significa que o empregador é responsável por garantir a segurança do trabalhador durante todo o percurso entre a residência e o local de trabalho.

Vale lembrar que a hora de trabalho em outra cidade sofre um acréscimo de 25% do salário, chamado de adicional de deslocamento. Isso significa que, se a hora do seu funcionário é de R$50, ela passa a custar R$62,50 durante o tempo de viagem. Portanto, esse é um outro custo que deve ser incluído no seu cálculo.

Caso houvesse transporte regular (servido pelo empregador) em parte do trajeto, o pagamento das horas "in itinere" se limitava apenas ao percurso não servido por transporte público.