Quem vendeu a Petrobras no Brasil?

Perguntado por: nlessa . Última atualização: 24 de abril de 2023
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O governo Fernando Henrique Cardoso realizou quatro leilões de área exploratória. Teve menos tempo para fazer leilões pois teve que trabalhar no Congresso Nacional a mudança na lei para a abertura do setor e o fim do monopólio da Petrobras.

Desse número, 54 ativos foram vendidos nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), somando R$ 175 bilhões, o equivalente a 62,28% do valor total. O montante é 40% maior do que a soma dos ativos negociados durante os mandatos de Michel Temer (MDB, R$ 77 bilhões) e Dilma Rousseff (PT, R$ 28,7 bilhões).

O comprador foi a Mubadala Capital, um fundo de investimentos de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, pelo valor de 1,65 bilhão de reais. A Mataripe foi a primeira refinaria nacional de petróleo.

Na lista estão as empresas: Correios, Eletrobras, Telebras, Casa da Moeda, EBC, Lotex, Codesp, Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, CBTU, Trensurb, Ceagesp, Ceasaminas, Codesa, Ceitec.

Privatizações só no papel

  • Correios.
  • Telebras.
  • Dataprev.
  • Lotex,
  • Eletrobras.
  • Casa da Moeda.

A Petrobras concluiu a venda de 49% da subsidiária Gaspetro à japonesa Mitsui, tendo recebido R$ 1,93 bilhão em pagamento pelo negócio na segunda-feira (28), segundo comunicado.

Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999.

Das oito refinarias postas à venda pela Petrobras, a Rlam é a única que foi efetivamente negociada e transferida ao seu novo dono, o Fundo Mubadala. O valor do negócio foi fechado em março de 2021: US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 8,83 bi).

Na gestão Bolsonaro, foram vendidas a BR Distribuidora, campos de petróleo, terminais, gasodutos, termelétricas, usinas eólicas e outros ativos. A Petrobras vendeu durante o governo Bolsonaro a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, por exemplo.

Sindipetro Bahia afirma: governo Temer vende 70% da primeira refinaria da Petrobras. A denúncia do Sindicato dos Petroleiros da Bahia é de que 70% da segunda maior refinaria do país, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), foi privatizada pelo presidente golpista.

Entre elas, as montadoras Ford, Mercedes Benz e Audi, a fabricante de eletroeletrônicos Sony, laboratórios farmacêuticos, caso da Roche e da Eli Lilly, e varejistas, Walmart e Fnac.

Na época da negociação, Joaquim Silva e Luna, então presidente da Petrobras, defendeu a venda. "Com novas empresas atuando no refino, o mercado será mais competitivo e teremos mais investimentos, o que tende a fortalecer a economia e a gerar benefícios para a sociedade", disse.

São Paulo – A privatização da Petrobras está em curso. Desde 2015, a estatal já vendeu R$ 243,7 bilhões em ativos, por meio de 68 transações. A maioria das vendas foi realizada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

O governo Bolsonaro privatizou a Rlam em março do ano passado para o grupo Mubadala Capital, fundos dos Emirados Árabes Unidos, por US$ 1,65 bilhão. De acordo com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a refinaria foi vendida por um preço 55% abaixo do valor de mercado.

Em seu discurso de posse, Lula antecipou que revogaria portarias e atos que facilitavam a aquisição de armas e munições. Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação de acesso a armas e munições que tanta insegurança (Palmas.)...

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

Em 2000, o Governo Federal reduziu a sua participação na Petrobras para 55% do capital votante da empresa; A alienação das ações em 2000 rendeu aos cofres públicos da União um montante de R$ 7,269 bilhões (MUGNATTO, 2000);

Entre 2018 e 2021, a dívida bruta da empresa foi reduzida de US$ 111 bilhões para US$ 59, segundo o Fact Sheet da Petrobrás.

Fim do monopólio estatal em 1997
A Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, também conhecida como nova lei do petróleo, revogou a lei nº 2004 de 1953 e foi sancionada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.