Quem vendeu a Eletropaulo para a Enel?

Perguntado por: icaetano . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A distribuidora de energia paulista Eletropaulo passará a se chamar Enel Distribuição São Paulo, seis meses após a aquisição da empresa pela italiana Enel, anunciou Nicola Cotugno, responsável pela operação da companhia no país, em um evento nesta segunda-feira (3), em São Paulo.

Segundo a companhia, o foco da atuação em São Paulo é na modernização e digitalização da rede elétrica, com soluções digitais que passarão a ser oferecidas pela Enel X. Outra mudança da alteração da marca será o novo aplicativo da distribuidora, que vai oferecer novas funções, como renegociação da dívida.

Empresa Equatorial comprou a Enel e passou a fornecer energia elétrica em Goiás. De acordo com o governador Ronaldo Caiado, a empresa foi vendida por não prestar um serviço de qualidade. A Enel foi vendida por R$ 1,6 bilhão.

Distribuidora foi privatizada em 2016 por R$ 2,1 bilhões, quando foi comprada por grupo italiano.

Itália

A Enel é uma empresa com parte do controle estatal. Seu maior acionista é o Ministério de Economia e Finança da Itália.

As empresas terceirizadas são Conecta Empreendimentos LDTA; Start Engenharia e Eletricidade LTDA; Manserv Facilities LTDA; JRSM Consultoria e Prestação de Serviços Elétricos LTDA; B. Tobace Instalações Elétricas e Telefônicas LTDA; JF Steel Serviços Técnicos Especializados LTDA; e AES Eletropaulo.

Com a compra do controle da Eletropaulo, a Enel passa a ser líder em distribuição de energia e adiciona 7 milhões de consumidores à base de clientes da Enel no Brasil, que alcança 17 milhões, "acelerando sua trajetória de crescimento nas maiores áreas metropolitanas do mundo", conforme disse a companhia em nota.

A Enel Distribuição Goiás foi vendida para a Equatorial no dia 23 de setembro deste ano por R$1,6 bilhão.

Adquirida pela Enel Brasil em 4 de junho de 2018, a distribuidora é oriunda das empresas Light & Power Company Limited, Light - Serviços de Eletricidade SA e Eletropaulo. Na ocasião, a companhia italiana pagou R$ 5,55 bilhões, o que representa 73,38% do capital total da concessionária paulista.

1998/1999

A Eletropaulo Metropolitana foi privatizada em 1998/1999 e vendida por 2 bilhões de reais, ainda no governo de Mário Covas. Hoje, existe apenas com o nome de AES Eletropaulo. Segundo dados do Procon, desde 2006 a Eletropaulo vem subindo no ranking de reclamações, e não responde a 71% delas .

Passados pouco mais de seis meses da conclusão da aquisição de seu controle, a Eletropaulo ganhou um novo nome: Enel Distribuição São Paulo. A mudança da marca sela a consolidação do grupo italiano como líder no setor de distribuição de energia no Brasil.

PRIVATIZAÇÃO — O vice-governador disse que não se arrepende de ter estado no governo quando da privatização da Companhia Energética do Ceará (Coelce), em 1998. A venda da ex-estatal de energia cearense foi realizada no segundo governo de Tasso Jereissati, com preço próximo a R$ 1 bilhão.

O consórcio Distriluz, formado por empresas do Chile, da Espanha e de Portugal, que controla a Cerj (Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro), venceu o leilão.

A Enel Brasil possui participações em três distribuidoras de energia (Enel Distribuição Rio, Enel Distribuição Ceará e Enel Distribuição São Paulo), geradoras (Enel Green Power Cachoeira Dourada, Enel Green Power Volta Grande, ENEL Green Power Uruguay e Outras sociedades EGP), três transmissoras (Enel Cien, CTM e TESA) ...