Quem vendeu a Coelce?

Perguntado por: amata . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Colocada à venda pela Enel, a Companhia Energética do Ceará (Coelce) tem potencial para atrair muitos interessados. “A Coelce é uma concessão 'bem arrumadinha'; um ativo interessante pela simplicidade,” disse um gestor. A Enel anunciou ontem um plano estratégico para 2023-25 para reduzir seu endividamento.

Em mais um movimento de venda de ativos, a italiana Enel contratou o BTG Pactual para a assessorá-la na venda da Companhia Energética do Ceará (Coelce), uma transação que pode girar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões, apurou o Valor.

italiana

Enel S.p.A. é uma multinacional italiana, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás.

Eletrobras: Governo privatiza a maior empresa de energia elétrica da América Latina.

A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) – a última das seis distribuidoras que ainda estavam sob controle da Eletrobrás – foi privatizada hoje (28). A empresa foi arrematada pela empresa Equatorial Energia, em leilão realizado na B3, antiga BM&F Bovespa, na capital paulista.

1998

Só em Franca, no interior de São Paulo, dos 170 que trabalhavam na empresa, ficaram apenas 70, quando a empresa foi privatizada em 1998, segundo Beloti se referindo a venda da Eletropaulo Metropolitana para a Enel, uma empresa italiana com sede em Roma que atua na geração e distribuição de energia elétrica e na ...

A mudança faz parte da nova identidade e posicionamento globais da Enel, baseados na plataforma Open Power, que se traduz na abertura para mais pessoas, novas tecnologias, novos usos da energia e novas parcerias como pilares da estratégia e enfoque operacional do Grupo.

A Enel anunciou, no final do mês passado, que a intenção da venda faz parte de seu plano estratégico para 2023/2025. No entanto, ainda não foram iniciadas concretamente “quaisquer medidas e procedimentos” para a venda do controle.

Enel Distribuição - São Paulo (Eletropaulo)

O consórcio formado por Cemig, Andrade Gutierrez e Pactual Energia Participações fechou ontem a compra de 79,57% do capital da Light pelo preço de US$ 319,81 milhões. A operação precisa ser aprovada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

No dia 4 de junho de 2018, foi concluído o leilão para aquisição de controle da Eletropaulo, no qual o Grupo Enel, através Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. adquiriu ao preço de R$45,22 por ação, 122.799.289 ações ordinárias, representativas de, aproximadamente, 73,4% do capital total e votante da Companhia, ...

A companhia italiana de energia Enel, que arrematou a compra da Eletropaulo por 5,5 bilhões de reais em junho deste ano, está apagando o antigo nome da distribuidora paulista e substituindo pelo próprio. A partir de amanhã, a Eletropaulo se tornará Enel Distribuição São Paulo.

A compra da Eletropaulo ocorreu em junho deste ano, após uma disputa acirrada entre Enel e a espanhola Iberdrola.

Segundo a companhia, o foco da atuação em São Paulo é na modernização e digitalização da rede elétrica, com soluções digitais que passarão a ser oferecidas pela Enel X. Outra mudança da alteração da marca será o novo aplicativo da distribuidora, que vai oferecer novas funções, como renegociação da dívida.

Privatização da Eletropaulo
A Eletropaulo Metropolitana foi privatizada em 1998/1999 e vendida por 2 bilhões de reais, ainda no governo de Mário Covas. Hoje, existe apenas com o nome de AES Eletropaulo. Segundo dados do Procon, desde 2006 a Eletropaulo vem subindo no ranking de reclamações, e não responde a 71% delas .

A partir de 1995, o então governador Mário Covas criou o PED - Programa Estatual de Desestatização, para iniciar um processo de privatização de inúmeras empresas estatais paulistas, além de trechos de rodovias e ferrovias.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é uma autarquia sob regime especial (Agência Reguladora), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal.

O processo de privatização da CEB Distribuição foi iniciado em outubro de 2020, com a autorização dos acionistas. O Executivo local afirmou que a venda da empresa seria necessária para pagar dívidas, que chegavam de R$ 1,1 bilhão.

A Neoenergia reforça a intenção de transformar a CEB-D em referência nacional de qualidade e confiabilidade do fornecimento de energia. Para isso, o plano de investimentos da empresa prevê uma robusta aplicação de recursos na expansão, modernização e automação da rede elétrica.

A marca CEB Distribuição passará a ser Neoenergia Distribuição Brasília a partir desta quarta-feira (21).

Outras empresas de energia recentemente privatizadas no Brasil incluem a Companhia Energética de Brasília-Distribuição (CEB-D), vendida à Neoenergia em 2020 por US$ 488 milhões, a Companhia Elétrica do Amapá (CEA), comprada em junho de 2021 pela Equatorial Energia por R$ 50 mil, e a empresa de transmissão estatal de ...