Quem vai para o purgatório?

Perguntado por: lgalvao . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Assim ensina o Catecismo da Igreja Católica: Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu.

O Purgatório é fruto da misericórdia de Deus, e é um estado de vida após a morte cheio de esperança, porque a alma sabe que já está salva.

Séculos mais tarde, exatamente no ano de 1170, o teólogo francês Pierre le Mangeur empregou a palavra laina purgatorium para descrever uma localidade entre os céus e o inferno.

Na verdade, o maior tormento das almas do Purgatório — a “pena de dano” — é causado precisamente pelo amor. Essa pena consiste no adiamento da visão de Deus.

Desta forma, esta alma sofre sim, porém, apresenta um sofrimento impregnado da luz proveniente da Graça de Deus, a qual gera esta certeza, esta alegria, porque já se reconhece pertencente para sempre ao seu Deus. Portanto, alegremo-nos, porque quando falamos em purgatório, falamos em esperança.

Purgatório, o lugar para pecadores veniais.
Os "novíssimos" também tratavam do purgatório, um lugar de espera para todos que tinham cometido pecados veniais. E ainda havia o limbo, para as crianças que morriam sem se batizar, um lugar onde não sofriam mas também não viviam em prazer.

Os próprios judeus acreditavam que aqueles que não eram nem bons ou maus seriam levados a um lugar onde a pessoa sofreria castigos temporários até que estivessem aptos para viverem no éden. Entre os indianos, os “intermediários” poderiam viver uma série de reencarnações que os levariam até os céus ou ao inferno.

A palavra limbo não ocorre nas escrituras. Na história de Caim e Abel, aparece Nod, desterro de Caim, “lugar de miséria, de solidão e de afastamento de Deus”. Em Jó, essa terra desolada ganha o nome de Sheol, lugar escuro, de poeira e silêncio. É a morada dos que são esquecidos de todos.

[ Religião ] O que macula a consciência até ser perdoado.

Os sete pecados são a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e a preguiça.

  1. Soberba. A soberba pode ser definida como orgulho excessivo. ...
  2. Avareza. A avareza, também chamada de ganância, é o apego excessivo aos bens materiais e ao dinheiro. ...
  3. Inveja. ...
  4. Ira. ...
  5. Luxúria. ...
  6. Gula. ...
  7. Preguiça.

Para isto devemos, antes de tudo, eliminar a ideia de irrelevância do pecado venial e tomá-lo a sério como Deus o toma, não só esforçando-nos por manter o estado de graça, mas procurando a santidade com uma perseverança cheia de vigilância, de amor e de receio de se aproximar das ocasiões de pecado.

Não obstante o dogma católico do purgatório ter sido declarado através dos Concílios de Florença (1.431 – 1.438) e de Trento (1.545 – 1.563), sua origem remonta há quase mil anos antes. Foi por meio do papa intitulado: Gregório, o Grande, que a ideia de purgatório começou a ganhar corpo.

Quem mais difundiu a doutrina do purgatório foi o Papa Gregório Magno (papa desde o ano de 590 até 604).

A Igreja Católica, a quem pertence essa religião, influenciou o mundo desde a era antiga até a Idade Média, quando se tornou instituição em Roma, no ano de 392, durante o império de Constantino.