Quem usa tornozeleira pode sair de noite?

Perguntado por: oximenes9 . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Cada tornozeleira possui “área de inclusão” pré-definidas, ou seja, regiões a que seus detentores podem ir. Isso é programado conforme o tipo de pena que receberam. Alguns não podem sair de casa. Outros podem ir ao trabalho e voltar até um determinado horário.

O rompimento da tornozeleira eletrônica ou o uso da tornozeleira sem bateria suficiente constitui falta grave, nos termos do art. 50, inc. V , da Lei nº 7.210 /84, passível de regressão de regime nos exatos termos do inc.

Por falar em ocasião, é bom lembrar que a tornozeleira de prata é uma peça coringa, perfeita para diversas situações. Na praia ou piscina, ela traz charme para o look pé no chão, além de, é claro, poder ser usada em outras ocasiões. Use com tênis e saia, ou calça pantalona.

Para isso, o condenado precisa seguir algumas regras, entre elas fornecer endereço onde estará e ficar em casa no período da noite. Ele também fica proibido de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos semelhantes..

Não pode retirar o equipamento para nada, nem para dormir nem para tomar banho.

A consequência é a perda do direito à progressão do regime (de fechado a semiaberto e aberto) e dos benefícios de saída temporária ou prisão domiciliar monitorada.

A tornozeleira irá vibrar e emitir bipes a cada 5 minutos. Esta sinalização indica que há a necessidade do monitorado entrar em contato urgente com a Unidade Gestora de Monitoração.

Sim, você pode. A tornozeleira eletrônica é um equipamento a prova d´agua. Você não precisa se preocupar em tira-la para tomar banho e nem ter receio de danifica-la quando for tomar banho de mar, de piscina e até mesmo de lago.

A Lei de Execução Penal (7.210/84), que é alterada pelo projeto, estabelece atualmente que só perderá o direito ao monitoramento eletrônico o preso que remover, violar, modificar, danificar de qualquer forma o dispositivo ou que deixar de responder e de seguir as orientações do servidor responsável pelo equipamento.

Caso haja prisão em flagrante por novo delito, o texto permite a imediata retirada da tornozeleira, já que houve conversão em prisão preventiva.

O recomendado é que a tornozeleira faça uma compressão sem exagero para não causar inchaços nem interferir na circulação sanguínea. Ou seja, não pode ser também muito apertada. O tempo de utilização vai de acordo com a necessidade de cada um.

O Conselho Nacional de Justiça recomenda, na mesma norma, que a determinação do uso da tornozeleira eletrônica para pessoas em cumprimento de pena seja revista a cada 180 dias, podendo ser prorrogada por igual período.

O tempo de utilização também varia de acordo com a necessidade de cada pessoa. Por isso, é importante consultar um especialista para que ele possa indicar o modelo adequado, bem como a forma correta de uso. A tornozeleira ortopédica é um excelente recurso para evitar que lesões se manifestem e recidivas aconteçam.

I – permanecer no local que for designado, durante o repouso e nos dias de folga; II – sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados; III – não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização judicial; IV – comparecer a Juízo, para informar e justificar as suas atividades, quando for determinado.

Com o uso da tornozeleira, a pessoa passa a ser monitorada pela Central de Monitoração Eletrônica 24 horas por dia, pelo tempo determinado pelo juiz, para controle e vigilância, com objetivo de cumprir com a decisão da justiça. A tornozeleira informa a movimentação e a localização da pessoa para a Central.

De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), cada tornozeleira tem um custo de R$ 245 por mês, débito que será ser repassado ao presidiário.

O mais interessante é que com um simples enrolar de papel Alumínio no dispositivo, anula completamente o sinal, inviabilizando o monitoramento do indivíduo que usa o dispositivo.