Quem usa cocar na aldeia?

Perguntado por: ocrespo . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 6 votos

Para os indígenas da etnia Fulni-ô, do estado de Pernambuco, o cocar é a conexão do guerreiro com o grande espírito e deve ser utilizado somente pelos homens. Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido.

Mais que isso, o cocar é um símbolo sagrado, cujo uso é reservado a cerimônias que celebram ritos de passagem ou eventos que tenham profundo significado para determinados grupos.

Objetos Indígenas e Seus Significados

  • Máscaras. As máscaras indígenas são comumente usadas em rituais e festividades. ...
  • Cocar e peças plumárias. O cocar e outros enfeites indígenas feitos de plumas são muito utilizados por indígenas brasileiros. ...
  • Cestos. Os cestos são confeccionados por mulheres indígenas.

Na aldeia kayapó, por exemplo, as cores das penas do cocar não são aleatórias: O verde representa as mata e florestas. O vermelho, simboliza a casa dos homens. O amarelo representa as casas e as roças, áreas dominadas por mulheres.

Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem costuma ser um poste ou coluna e pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto.

Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves - como arara, gavião, papagaio, tucano, guará -, sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais, sementes.

As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.

O uso ritual do cocar é restrito a apenas uma pessoa, considerada como o dono ou aquele que pode utilizá-lo. Enquanto algumas pessoas têm a prerrogativa de utilizar o verde, feito de penas de papagaio; outra pode usar o vermelho, de penas de arara e uma outra, o amarelo, de penas de japu.

O próprio cocar indígena Fulni-ô pode ser considerado um representante de apropriação cultural. Ele era feito originalmente de palha. As penas dos pássaros utilizadas hoje vêm das trocas de material com outros povos, como os do Alto Xingu, em feiras e eventos.

Para quem não domina o vocabulário repleto de gírias das festas eletrônicas a tradução é simples: consumir ecstasy ou LSD para entrar na vibração sentindo os efeitos da droga.

O vestuário indígena é bastante variado. Há povos que usam basicamente tangas e cintos. No povo Araweté, por exemplo, os homens tradicionalmente andam nus, com um cordão amarrado ao órgão sexual. Já as mulheres Araweté usam mais itens, como saia, blusa e um pano na cabeça tingido de urucum.

Entre os indígenas brasileiros as “cabaças” constituem-se nos mais difundidos recipientes para a água. Esta matéria-prima é empregada na confecção de utensílios domésticos, como vasilhas para ingestão de bebidas, conchas e recipientes para uso diversificado.

ARCO E FLECHA É a principal arma dos indíos. Devido à sua cultura, as atividade de caça são constantes entre os homens que, desde a infância, treinam com os arcos e adquirem grande habilidade em seu manejo. Os arcos são de madeira e o alcance da flecha pode atingir 30 metros.

Os símbolos utilizados por esse povo surgem basicamente a partir de três desenhos formados por figuras geométricas diferentes. São eles o Ypara Korá, o Ypara Jaxá e o Ypara Ixy.

verbo transitivo direto, intransitivo e pronominal Friccionar ou esfregar a própria pele utilizando as unhas ou com a ajuda de algum objeto: coçar os braços; aquela planta só faz coçar; ele já começou a se coçar.

Ásia

Etnia Fulni-ô reconhece o cocar como forma de conexão
Para os indígenas da etnia Fulni-ô, do estado de Pernambuco, o cocar é a conexão do guerreiro com o grande espírito e deve ser utilizado somente pelos homens. Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido.

Totem é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como Deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Por definição religiosa podemos afirmar que é uma etiqueta coletiva tribal, que tem um caráter religioso.

A cor vermelha é utilizada pelos indígenas quando predomina o sentimento de guerra. Simboliza o sangue derramado no período da colonização do Brasil, diante dos confrontos com colonizadores.

Quando um índio diz que a própria terra é `sagrada¿, não é força de expressão. Muitos povos indígenas acreditam em deuses e seres mitológicos ligados a elementos da natureza, e o território é o espaço físico onde essas divindades se manifestam.