Quem trouxe a sardinha para o Brasil?

Perguntado por: afurtado . Última atualização: 18 de maio de 2023
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E a tradição se mantém: a cada ano, artistas do mundo todo assinam suas versões do peixe para a cerâmica Vista Alegre. E a paixão portuguesa atravessou o Atlântico junto com os portugueses que colonizaram botequins cariocas, virando uma tradição por aqui também.

A sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) é a espécie componente mais importante da captura de peixes marinhos na costa sudeste-sul do Brasil, entretanto, nos últimos anos, a disponibilidade deste recurso pesqueiro tem mostrado uma clara redução.

Tudo começou quando, em 1810, o francês Nicolas Appert, publicou seu método de conservação utilizando potes herméticos de vidro no livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”. Logo na sequência, o inglês Joseph-Pierre Colin adaptou a técnica e introduziu no mercado as sardinhas enlatadas.

Os maiores produtores de sardinha do Brasil são os estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina, os quais concentram as principais sedes da frota nacional de traineiras que praticam a pesca da sardinha.

Nicolas Appert

Tudo começou quando, em 1810, o francês Nicolas Appert, publicou seu método de conservação utilizando potes herméticos de vidro no livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”. Logo na sequência, o inglês Joseph-Pierre Colin adaptou a técnica e introduziu no mercado as sardinhas enlatadas.

Sobrenome português com origem em uma profissão ou apelido, provavelmente dado a um pescador, comerciante ou consumidor de sardinha, peixe bastante comum no litoral europeu, especialmente na Sardenha, de onde vem o nome da região — do latim sardina, “sarda”.

Peter Durand

Tomando conhecimento do processo, Peter Durand o patenteou no Reino Unido em 1810. No ano seguinte vendeu sua patente para uma empresa que substituiu os vasilhames de vidro e a rolha de cortiça por latas de ferro estanhado, iniciando o uso de latas de metal.

1. [ Ictiologia ] Peixe clupeídeo marítimo. 2. [Gíria] Porco.

Do peixe capturado, 90% têm sido absorvido pela indústria de enlatados. A sardinha que sobra chega ao consumidor final em quantidade insuficiente e com preço alto. Mesmo no auge da safra, o quilo do pescado fresco pode chegar a R$ 6 no Mercado do Peixe, onde ontem apenas dois boxes vendiam o produto.

As sardinhas alimentam-se de plâncton. As "sardinhas" de lata que se encontram nos supermercados podem ser de espécies variadas, desde sardinhas do género Sardina (as verdadeiras sardinhas) até arenques.

Fernando Sardinha é natural de São Carlos/SP, mas atualmente mora em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Estudos apontam que, em 60 gramas da mistura de sardinha e do óleo em conserva, a concentração do cálcio pode variar entre 100mg e 200mg, valores similares encontrados em um copo de leite. A sardinha também é rica em proteína e vitaminas, entre as quais, destaca-se a B12, que auxilia no funcionamento do cérebro.

Entre 80% e 90% da sardinha brasileira desembarca em Itajaí e Navegantes (em relação à pesca em geral, Santa Catarina responde por 60%). Isso atraiu para a região as maiores empresas de sardinha em lata do país.

cavalinha

A cavalinha é um peixe de tamanho pequeno a médio, geralmente um pouco maior que a sardinha. Está entre os mais consumidos no Brasil e, por mais que seja muito confundida com a sardinha, ganha a preferência do público porque não tem muita espinha.

Exemplar foi pescado no Rio Pó, na província italiana de Mântua. IGFA ainda irá formalizar o recorde, testemunhado por outras dez pessoas. Pescador britânico ficou surpreso com a coloração e com o peso do exemplar, de cerca de 30kg.

14 anos de idade

O seu crescimento é rápido: uma sardinha pode atingir cerca de 90% do comprimento máximo durante os dois primeiros anos de vida. Vive até aos 14 anos de idade e atinge 27 cm de comprimento total. No entanto, na costa portuguesa, são mais comuns as sardinhas mais jovens (até 6-7 anos) e pequenas (até 21-22 cm).

A comida enlatada foi um sucesso entre os marinheiros. As primeiras latas de comida só chegaram às lojas em 1830. Incluíam tomates, ervilhas e sardinhas, mas suas vendas eram lentas, principalmente pelo preço ainda elevado e pela dificuldade de abertura da lata – usava-se martelo e talhadeira.

Acredita-se que o Homem começou a alimentar-se de frutos e raízes após ver o comportamento de outros animais. Depois, passou a comer carne crua e moluscos. Mais tarde, aprendeu a assar e cozinhar. Ele descobriu a cerâmica, terras e povos e realizou inúmeras experiências com alimentação, o que, aliás, ocorre até hoje.

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