Quem trabalhava nas fábricas na Revolução Industrial?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado. O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas.

A burguesia industrial é a classe dos proprietários dos meios de produção, também denominados capitalistas. Eles são os donos das matérias-primas, das fábricas, das máquinas, dos bancos, das terras e de outros bens.

“Nas primeiras fábricas brasileiras trabalhava, muitas vezes, ao longo dos operários, um bom número de escravos. O fato de que o proletariado surgir no interior de uma sociedade escravista dificultou e entravou, durante muitos anos, o processo de sua formação como classe.

História da Primeira Revolução Industrial
Ainda sem a implantação das fábricas, o trabalhador realizava os serviços em casa com a ajuda da família. Nesse momento não existia divisão do trabalho, ou seja, ele participava de todo processo de produção, desde à matéria-prima até a venda.

O ludismo foi um movimento de trabalhadores que se uniram e revoltaram-se contra as máquinas no princípio da Revolução Industrial. A ação organizada dos ludistas consistia em invadir uma indústria têxtil e promover a destruição das máquinas que produziam as mercadorias.

As pessoas mais empregadas nas fábricas eram as pessoas mais pobres, ou seja, com menos poder aquisitivo. Como os pobres eram um grupo de vulneráveis, eles precisavam de dinheiro e trabalho e se disponibilizava as excessivas horas de trabalho cansativas pois não tinham escolha.

A indústria, na forma que a conhecemos hoje teve sua origem na primeira revolução industrial, no fim do século XVIII e início do século XIX na Inglaterra. A principal finalidade de uma indústria é transformar matéria-prima em produto acabado, usando para isso mão de obra humana, máquinas e energia.

Nas indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de trabalho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos de pausa para o almoço. Os trabalhadores que não aguentassem a jornada eram sumariamente substituídos por outros.

MÁQUINAS. OS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS CHAMAM-SE OPERÁRIOS. OS DONOS DAS INDÚSTRIAS SÃO CHAMADOS INDUSTRIAIS. NAS CIDADES TAMBÉM HÁ PESSOAS QUE TRABALHAM NO COMÉRCIO.

O trabalho assalariado resume-se na venda da força de trabalho do trabalhador em troca de uma remuneração para que possa obter seu sustento.

por proletariado, a classe dos operários assalariados modernos que, não possuindo meios próprios de produção, reduzem-se a vender a força de trabalho para poderem viver”.

Tecelões, alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários foram os primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional.

Agripino Nazareth (1886-1961) se destacou como liderança socialista do movimento operário brasileiro ao longo da Primeira República.

Trabalhador, também chamado de operário e proletário, é um termo amplo que inclui todo aquele que vive do seu trabalho, ou seja, o indivíduo que emprega sua força de trabalho para a transformação material ou imaterial, em funções geralmente subordinadas.

Trabalhadores da indústria, desde que comprovado o vínculo empregatício através de Carteira de Trabalho atualizada ou contracheque atual (recibo salarial).

Nas fábricas, os trabalhadores foram obrigados a seguir o ritmo da máquina a vapor, ocupando o lugar do trabalhador artesanal e das pequenas manufaturas. Ela trouxe a intensidade da exploração da mão-de-obra, o tempo começou a ser controlado por industriais e não mais pelos artesãos.