Quem trabalha fichado perde a Bolsa Família?

Perguntado por: osilveira9 . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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Desde que esteja dentro desse critério de elegibilidade, o trabalho com carteira assinada não impede o cidadão de receber o Bolsa Família.

O corte, no entanto, não é imediato: elas permanecem no programa durante o período de 2 anos, desde que a renda familiar mensal per capita não supere em duas vezes e meia o valor da linha de pobreza, ou seja, R$ 525.

Se você estiver em uma das situações acima, pode receber o Auxílio Brasil mesmo se trabalhar com carteira assinada, for Microempreendedor Individual (MEI) ou se tiver alguma outra renda.

Como solicitar o Auxílio Brasil
Podem se inscrever as famílias que têm renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 606, em 2022). Se estiver em situação de rua, seja uma pessoa sozinha ou uma família, também pode se cadastrar.

Para ter direito, é necessário estar inscrito no CadÚnico e a renda familiar não pode ultrapassar ¼ do salário mínimo vigente, por integrante da família.

No Bolsa Família, a chamada regra de permanência permitia aos usuários o recebimento dos valores por até dois anos desde que a renda por pessoa de uma família não ultrapassasse meio salário mínimo — R$ 606 em 2022. Isso também abarcava emprego formal e aumento de renda como autônomo.

Por que o benefício do PBF é cancelado pelo fim da regra de permanência? O benefício do PBF é cancelado pelo fim da regra de permanência porque a família permaneceu com renda per capita superior aos limites de elegibilidade do Programa, até meio salário mínimo, por mais de 2 anos.

A resposta é sim. É possível trabalhar com carteira assinada e continuar recebendo o Auxílio Brasil. Isso acontece por causa da Regra de Emancipação, que permite que as famílias continuem recebendo o auxílio por até 24 meses, mesmo que tenham sido contratados e a renda familiar tenha aumentado.

Aumento da renda familiar e falta de atualização de cadastro podem levar ao bloqueio dos pagamentos. O benefício do Auxílio Brasil é concedido a famílias em situação de extrema pobreza – aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105.

Se você e sua família se enquadram em extrema pobreza ou situação de pobreza (renda mensal por pessoa de R$ 105,00 - R$ 210,00), terão acesso ao benefício.

Para fazer parte do Programa Bolsa Família, as famílias devem possuir renda mensal de até R$ 137,00 (cento e trinta e sete reais) por pessoa e estarem devidamente cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Como é calculada a renda familiar?

Outro benefício que pode ajudar a mãe solteira é o salário-família é pago tanto ao trabalhador com carteira assinada, inclusive o doméstico, quanto ao trabalhador avulso, conforme o número de filhos ou equiparados que possuam. Em 2022, o valor do salário-família é de R$ 56,47.

Até outubro de 2021, para receber o Bolsa Família, a família deveria cumprir com os seguintes critérios:

  • Possuir renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais;
  • Possuir renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.

O Bolsa Família é destinado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Em 2022, poderiam receber o antigo Auxílio Brasil famílias com a seguinte faixa de renda: em situação de pobreza, com renda familiar per capita (por pessoa) mensal entre R$ 105,01 e R$ 210,00 (duzentos e dez reais);

Não existe valor máximo. O benefício é pago de acordo com a situação de cada família. O benefício médio pago às famílias do Programa é de aproximadamente R$ 180,00 mensais, mas esse va- lor varia caso a caso.

Quem pode pedir o auxílio de R$ 600? A principal “regra” para solicitar o auxílio é não ter um emprego formal – isto é, registrado em carteira de trabalho. Ele será pago a trabalhadores informais, desempregados e aqueles que são MEI (Micro Empreendedor Individual).

O governo federal pode começar a bloquear o pagamento do Bolsa-Família das crianças que não estiverem cumprindo a norma de freqüentar pelo menos 85% das aulas, uma das contrapartidas do programa.

Não há lei que impeça que o beneficiário do BPC tenha bens em seu nome, a questão é que o Benefício de Prestação Continuada é destinado para pessoas de baixa renda, com até meio salário mínimo. Se, com o item em seu nome, a família deixar de ser baixa renda, o benefício deverá ser cortado.