Quem toma remédio para depressão pode tomar energético?

Perguntado por: agarcia . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Resultados: Verificou-se que bebidas contendo cafeína podem exercer influência em pacientes que fazem uso de medicamentos antipsicóticos e antidepressivos, resultando na diminuição da metabolização e eficiência desses medicamentos psicotrópicos e ocasionando retorno ao centros de tratamentos em um tempo menor.

O primeiro é a questão de os energéticos serem estimulantes, o que pode ser perigoso para quem já possui algum transtorno psicológico ou psiquiátrico, apresentando piora do quadro. "Um exemplo: se a pessoa tem um perfil ansioso, a tendência é ficar ainda mais acelerada e com mais ansiedade", conta.

Pode também causar picos hipertensivos (leia: ANTIDEPRESSIVOS: Escitalopram, Citalopram, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina). Reduzem a eficácia, causam tonturas e arritmias cardíacas. Aumenta o efeito sedativo e causa tonturas e desequilíbrio. Também pode causar efeito antabuse.

Por ser uma bebida estimulante, o energético não é recomendado para pessoas menores de 18 anos. Além disso, como afeta diretamente o sistema nervoso central e o coração, indivíduos com problemas cardiovasculares, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico também devem evitar esse produto.

A interação entre bebidas alcoólicas com remédios, e também com substâncias estimulantes como cafeína e energéticos, pode produzir diversos efeitos nocivos no organismo, que vão de vômitos à intoxicação.

Anti-inflamatórios podem reduzir a eficácia de antidepressivos, segundo revela estudo publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Em geral, a acção terapêutica dos antidepressivos é relativamente lenta. Depois de iniciada a toma do medicamento. Com a dose correcta, deve-se esperar o começo da melhoria dos sintomas de depressão ao fim de cerca de 15 dias, mas a recuperação pode tardar um mês.

Se você sofre de ansiedade, elimine o consumo de substâncias que contenham cafeína. Vale lembrar que a cafeína não é encontrada somente no café. Bebidas energéticas, refrigerantes e alguns chás, também costumam conter essa substância.

A bebida energética é muito procurada para melhorar o desempenho físico e mental, estimular o metabolismo, fornecer energia, reduzir a fadiga, aumentar a concentração e propiciar uma sensação de bem-estar.

Beber uma latinha eventualmente não apresenta riscos, mas a superdosagem de bebidas energéticas pode causar reações como tremores, diarreia e dor de cabeça.

É sabido que ataques de ansiedade causam sintomas como taquicardia, tremores e palpitação. Para quem já sofre com esse problema, os energéticos podem potencializar os efeitos, tornando as crises mais intensas e frequentes.

O energético Monster tem 120mg de cafeína e o Red Bull tem 116mg. A mais alta concentração é a do Spiker Shooter, que contém 428mg de cafeína em cada 340 gramas, e o Wired X344, com 258mg. Steve ressalta que as bebidas energéticas mais conhecidas geralmente têm menos cafeína do que uma xícara de café.

Por isso, o ideal é que a pessoa consuma de uma a duas latas por dia, no máximo. A estimativa é que uma lata de 250 ml de energético tenha aproximadamente de 80 mg a 90 mg de cafeína (o consumo recomendado para adultos é de até 400 mg por dia).

Mesmo as bebidas energéticas que se assumem sem açúcar, contém altos níveis de cafeína, que trazem outras patologias, como a tensão alta e a alteração do ritmo cardíaco. O 'website' refere que as bebidas energéticas podem ser piores do que refrigerantes pelos altos níveis de cafeína que apresentam, a par dos açúcares.

Por isso, ficar atento a sintomas anormais é essencial. O energético age no organismo de forma rápida. Em 10 minutos, ele aumenta a frequência cardíaca, e em 45, gera um pico de cafeína na circulação sanguínea. Só depois de 1 hora que tudo é absorvido pelo fígado, e a energia tem uma queda, se dissipando.

Segundo Dr. Saraiva, os energéticos, quando consumidos em excesso, também podem causar aumento de pressão arterial e arritmias, levando a casos mais sérios, como Infarto Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral.

No caso dos analgésicos e anti-inflamatórios, por exemplo, especialistas recomendam que se espere no mínimo 24 horas após beber para consumir o remédio. Já no caso de ansiolíticos/antidepressivos, o ideal é que nunca se consuma álcool tomando medicamentos.

Dito isto, ainda é importante limitar o consumo de álcool enquanto estiver tomando medicamentos para depressão ou ansiedade, acrescentou. Embora o álcool possa aliviar temporariamente a ansiedade e diminuir as inibições, também pode desencadear atividade no cérebro que pode piorar os sintomas de depressão ou ansiedade.

Vamos destruir um mito: bebidas alcoólicas a solução para os transtornos de ansiedade, estresse e outros problemas decorrentes. Aquele happy hour, que parece inocente modo de relaxar, pode esconder um problema muito maior e tomar uma cerveja (ou uma dúzia) não vai resolver, mas sim agravar o problema.

É normal ter recaída da depressão? Sim, estudos sugerem que 50% dos pacientes que se curam de uma depressão podem ter uma recaída. Quem já teve o episódio duas vezes tem 70% de chance de voltar a ter sintomas, por isso muitos tratamentos de depressão costumam ser de longa duração.

Os sintomas podem incluir hipertemia, visão turva, pupilas dilatadas, sonolência, confusão, convulsões, taquicardia e parada cardíaca. Geralmente, os sintomas ocorrerem em até seis horas após a ingestão. A overdose por ADT pode ocorrer por acidente ou propositalmente.