Quem toma dienogeste tem período fértil?

Perguntado por: ofogaca9 . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Fertilidade. Com base nos dados disponíveis, a ovulação é inibida na maioria das pacientes durante o tratamento com dienogeste, entretanto, dienogeste não é um contraceptivo. Deve-se utilizar um método contraceptivo não-hormonal como meio de prevenção da gravidez.

Este medicamento contém hormônio (dienogeste) para o tratamento dos sintomas dolorosos das lesões da endometriose (migração e crescimento do tecido da parede interna do útero fora da cavidade uterina).

Sendo que o efeito secundário mais frequente é a alteração do fluxo menstrual, que progressivamente diminuir o volume e frequência das menstruações podendo chegar a suspensão total da menstruação.

Fertilidade. Com base nos dados disponíveis, a ovulação é inibida na maioria das pacientes durante o tratamento com dienogeste, entretanto, dienogeste não é um contraceptivo. Deve-se utilizar um método contraceptivo não hormonal como meio de prevenção da gravidez.

Inflamação do endométrio compromete fertilidade, mas não acrescenta risco à gestação. Diferente do que se possa pensar, a endometriose não é um impeditivo para seguir normalmente com uma gravidez.

O efeito de Pietra ED (dienogeste) pode ser reduzido por medicamentos contendo Erva-de-São-João e medicamentos usados para o tratamento de: - epilepsia (por exemplo, fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato); - tuberculose (por exemplo, rifampicina); - infecções por HIV: ...

Vaintraub explica que o dienogeste também é uma progesterona, mas tem ação anti-inflamatória considerável, diminuindo bastante a dor e os incômodos da endometriose. “Ele não é muito forte, tem uma quantidade de substâncias apenas suficiente para baixar o nível de estradiol e não deixar o endométrio crescer.

A substância ativa deste medicamento, o dienogeste, é um hormônio que age diminuindo a produção e a ação de um outro hormônio do organismo – o estradiol – no endométrio (camada de tecido que reveste a parede interna do útero), levando à redução da produção de células do tecido afetado (endométrio).

A endometriose é uma doença estrogênio-dependente. Isso significa que é a ação do hormônio estrogênio que faz a doença se desenvolver, uma vez que ele atua no tecido endometrial, mesmo quando fora da cavidade uterina.

Os progestágenos são considerados atualmente as principais medicações para o tratamento hormonal da endometriose, por antagonizar o efeito do estrogênio, determinando na maior parte das mulheres uma boa resposta terapêutica e apresenta menos efeitos colaterais que outras medicações.

A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia. Muitas vezes esse inchaço é doloroso. É comum as mulheres relatarem que essa distensão aparece em um certo momento do ciclo menstrual, mas pode também não ter relação com tal período.

Segundo Ana Carolina, “as consequências da amenorreia também dependem da doença que causou o problema”. Como exemplo, a professora diz que se a mulher deixa de menstruar por falta da produção de hormônios femininos; ela pode apresentar disfunção sexual, osteoporose no futuro, pela falta de estrogênio, e ondas de calor.

A dieta deve ser baseada em alimentos com propriedades anti-inflamatórias, incluindo frutas, legumes, verduras, sementes, proteínas vegetais e gorduras boas. Por outro lado, é preciso evitar produtos ultraprocessados e reduzir o consumo de café e carne vermelha.

A ingestão dos comprimidos de Dienogeste pode ser iniciada em qualquer dia do ciclo menstrual. A dose de Dienogeste é de um comprimido por dia sem intervalo de pausa, tomado, preferencialmente, no mesmo horário todos os dias, com um pouco de líquido, se necessário.

O que mais causa inflamação crônica além da endometriose? Um estilo de vida inflamatório, como fumar, beber, dormir pouco, não se exercitar e ter uma dieta rica em alimentos inflamatórios pode contribuir para o desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos.

Esteja atenta também ao glúten.
Essa proteína presente nos grãos, como trigo, centeio e cevada, pode ser muito prejudicial para mulheres que sofrem com endometriose. Afinal, por se tratar de uma proteína de difícil digestão, ela acarreta o desenvolvimento de inchaço abdominal e aumento dos níveis de dor pélvica.

Endometriose não costuma influenciar no fluxo da menstruação
“É muito improvável que uma alteração de fluxo menstrual tenha como causa a endometriose, pois nessa doença, o sangramento anormal ocorre dentro da cavidade pélvica e não na via vaginal”, afirma a ginecologista e obstetra Raphaella Bristot Silveira.

Exame de sangue CA 125 – este exame serve para avaliar a quantidade de proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Valores aumentados de CA-125 podem indicar a presença de endometriose. Ultrassonografia transvaginal – a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica.

Apesar de ser um pouco mais difícil, é possível engravidar, mesmo com adenomiose. Estimativas indicam que 14% das mulheres inférteis têm essa patologia. Com o tratamento devido, existem chances de a gravidez ocorrer. A dificuldade de engravidar para quem tem adenomiose ocorre no momento da nidação.

Cirurgia para endometriose
Para a maioria das mulheres com endometriose moderada a grave, o tratamento mais eficaz é a remoção ou eliminação do tecido endometrial ectópico e dos endometriomas.

As causas da endometriose ainda não são totalmente esclarecidas e acredita-se que a origem é multifatorial. A menstruação retrógrada, em que há sangue menstrual e tecido endometrial, que são expelidos através das trompas em direção aos ovários e na cavidade abdominal, pode ser uma das causas.