Quem toma cabergolina corre o risco de engravidar?

Perguntado por: asoares5 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Cabergolina é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

A prolactina é um importante hormônio regulador sexual. Caso esteja alterada, pode causar infertilidade, pois promove alterações na produção dos hormônios FSH (folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), hormônios responsáveis pela estimulação das gônadas – testículos e ovários.

Os eventos adversos mais frequentes foram tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea (enjoo), dor abdominal, palpitações (batimento acelerado ou descompassado do coração), dor epigástrica (dor na parte superior e central do abdômen), sonolência, epistaxe (sangramento pelo nariz), hemianopsia (alteração da visão), ...

Os eventos adversos mais comuns relatados em ordem decrescente de frequência foram: náusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia.

A cabergolina não deve ser utilizada em associação a antibióticos macrolídeos (por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar quantidade de cabergolina no corpo. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

A infertilidade é comum em pacientes portadoras de adenomas de hipófise. O eixo gonadotrófico é frequentemente comprometido, seja pelo efeito de massa tumoral dos macroadenomas ou pela supressão funcional secundária à hiperprolactinemia ou ao hipercortisolismo, independentemente das dimensões tumorais.

Exame Para Detectar Níveis Altos de Prolactina
A diferença na coleta desse exame é que nele é necessário ao menos 30 minutos de repouso para que o hormônio se estabilize no corpo. O valor da prolactina no organismo deve estar menor que 25n/mL em mulheres que não estão grávidas, e menores que 15ng/mL em homens.

Causas da prolactina alta
uso de remédios que tenham efeitos sobre a hipófise, como os antidepressivos e anticoncepcionais; doenças renais, da parede torácica ou que acometam os sistema nervoso central; tumor na hipófise; gravidez.

Quais os efeitos da prolactina alta? A prolactina alta ou hiperprolactinemia pode ter efeitos prejudiciais em homens e mulheres. Um desses efeitos é a chamada galactorreia, quadro em que o indivíduo tem um fluxo excessivo de leite. Essa condição atinge mulheres fora do período de amamentação e também homens.

Esse controle faz-se por um neurotransmissor, a dopamina, que, por meio do sistema porta hipotalâmico-hipofisário, alcança a hipófise e bloqueia a produção e liberação da prolactina, ao se ligar nos receptores de membrana dos lactótrofos.

Cabertrix® (cabergolina) inibe a produção de prolactina de maneira potente e prolongada. Cabertrix® é uma medicação agonista (que tem a mesma ação) da dopamina, que age na hipófise impedindo que haja produção da prolactina.

O efeito hipotensivo máximo de uma dose única de cabergolina ocorre geralmente durante as primeiras 6 horas após a ingestão do medicamento e é dose-dependente quanto à redução máxima e à freqüência.

O tempo do tratamento variou de 1 a 38 meses (mediana=12 meses), e foi superior a 3 meses em 22 destes pacientes. Redução tumoral foi observada em todos 7 pacientes com MAC que realizaram ressonância magnética durante o período de tratamento.

A dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg).

R$ 47,19.

Posologia: A cabergolina deve ser administrada por via oral, preferencialmente com as refeições. Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos: a dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana, mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana, porém há casos com necessidade de até 4,5 mg por semana.