Quem toma antidepressivo vive menos?

Perguntado por: acortes . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Antidepressivos fazem mal à saúde e podem causar morte precoce. Antidepressivos são vilões da saúde. De acordo com um estudo da McMaster University, os benefícios destes medicamentos não compensam seus possíveis riscos, que incluem até mesmo a morte prematura em pacientes idosos.

Os antidepressivos mais modernos, apesar de apresentarem maior tolerância, ainda possuem reações colaterais. As mais comuns são os problemas gastrointestinais, cefaleia, falta de coordenação motora e alterações no sono e no nível de energia.

É preciso tomar antidepressivo para o resto da vida
Porém, algumas pessoas possuem quadros crônicos, que precisam de tratamento constantemente. Por isso, alguns pacientes irão sim tomar antidepressivos por muitos anos. No entanto, mesmo pessoas com depressão crônica podem não precisar dos medicamentos a vida inteira.

A OMS agora reconheceu pela primeira vez em dois relatórios importantes que os antidepressivos causam dependência e que seu uso da forma como se dá no mundo inteiro é um problema maior que a depressão em si. É como se disséssemos que o uso de antibiótico causa mais problemas que a infecção.

Podem, se usados indiscriminadamente e por tempo prolongado, sem orientação do psiquiatra causar dependência e sérios prejuízos cognitivos. Diferentemente do que muitos pensam, os antidepressivos não “ plastificam “ sentimentos e sensações, não interferem na memória.

A depressão não tem tempo para passar. Pode durar dias, semanas, meses ou anos. A pessoa em crise, após superar o transtorno mental, também pode, a qualquer momento, experimentar novos episódios da depressão.

Portanto, a depressão tem cura e com o tratamento adequado o paciente pode voltar a ter uma vida normal e feliz. Quem já teve uma crise depressiva, no entanto, sempre deve estar atento a possíveis novos episódios da doença, por isso o acompanhamento psicoterapêutico é indicado mesmo quando a pessoa já é está curada.

No quesito eficácia, os que alcançaram melhores performances foram a amitriptilina, mirta- zapina, duloxetina, venlafaxine e paroxetina. Na outra ponta, os menos efetivos foram fluoxetina, citalopram, trazodona, clomipramina, desvenlafa- xina e reboxetina (veja mais no quadro ao lado).

Quais são os principais antidepressivos naturais?

  • carnes e peixes;
  • leite e derivados;
  • leguminosas como o feijão;
  • aveia, linhaça e quinoa;
  • oleaginosas (castanhas).

Neurológicos e motores: tonturas, vertigens, sensação de cabeça vazia, cefaleia, falta de coordenação motora, alterações de sensibilidade da pele e tremores; Gastrintestinais: náuseas, vômitos e alterações do hábito intestinal; Somáticos: calafrios, fadiga, letargia, dores musculares e congestão nasal.

Antidepressivos + antigripal (anfetamina)
Essa combinação pode gerar grande aumento da pressão, levando até a delírios.

«E, embora as pessoas não mudem de personalidade, podem ter alguns ajustamentos, ficam mais vulneráveis, menos confiantes e com um olhar pessimista perante a vida e, nesses casos, a depressão pode arrastar-se durante vários meses e, até, tornar-se crónica», alerta o especialista.

A principal estratégia para vencer a depressão profunda é buscar o tratamento completo, que é: psicoterapia com psicólogo, uso de medicamentos com ajuda de um psiquiatra e mudança de hábitos. Se você quer se recuperar da depressão, é importante que você use todas as ajudas disponíveis.

“Os transtornos de ansiedade não têm cura. O prognóstico é bastante variável. Há pacientes que fazem tratamento por um tempo e não voltam a ter o quadro novamente, há pacientes que têm vários episódios na vida e há pessoas que precisam fazer uso contínuo de medicamentos.

O uso de antidepressivos
“Depressão quando é depressão de verdade, coisa séria, você tem que tratar com antidepressivo e psicoterapia”, afirma Drauzio Varella. Os medicamentos para depressão melhoram a composição química na comunicação entre os neurônios.

Os antidepressivos, sejam eles os serotonérgicos (que atuam sobre a serotonina), ou os de duplo-mecanismo de ação (que atuam tanto sobre a serotonina quanto sobre a noradrenalina) não causam dependência.

Anti-inflamatórios podem reduzir a eficácia de antidepressivos, segundo revela estudo publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).