Quem toma antidepressivo tem que tomar para o resto da vida?

Perguntado por: lhipolito . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Porém, algumas pessoas possuem quadros crônicos, que precisam de tratamento constantemente. Por isso, alguns pacientes irão sim tomar antidepressivos por muitos anos. No entanto, mesmo pessoas com depressão crônica podem não precisar dos medicamentos a vida inteira.

O grande número de pessoas que faz uso de antidepressivos atualmente, deve estar informado de que os efeitos benéficos do tratamento pode levar até seis semanas para se tornar aparente, e que precisa ser continuado por períodos de seis meses a um ano, para evitar recaídas precoces.

Os antidepressivos devem ser retirados de maneira lentíssima. Não se trata, nesse caso, de risco de síndrome de abstinência, porque ela é incomum nessa classe de remédios. A retirada tem de ser lenta para dar ao cérebro a possibilidade de se ajustar gradualmente à falta daquele medicamento.

A ansiedade crônica é uma forma de preocupação persistente e excessiva desproporcional à circunstância real, que é difícil de controlar e afeta o paciente fisicamente e emocionalmente. Esta sensação interfere diretamente no cotidiano de quem possui o transtorno de ansiedade generalizada.

É preciso tomar antidepressivo para o resto da vida
Porém, algumas pessoas possuem quadros crônicos, que precisam de tratamento constantemente. Por isso, alguns pacientes irão sim tomar antidepressivos por muitos anos. No entanto, mesmo pessoas com depressão crônica podem não precisar dos medicamentos a vida inteira.

Os antidepressivos mais modernos, apesar de apresentarem maior tolerância, ainda possuem reações colaterais. As mais comuns são os problemas gastrointestinais, cefaleia, falta de coordenação motora e alterações no sono e no nível de energia.

Pode durar dias, semanas, meses ou anos. A pessoa em crise, após superar o transtorno mental, também pode, a qualquer momento, experimentar novos episódios da depressão. Na maioria das vezes, o tratamento para depressão é feito combinando psiquiatra e psicoterapia, por meio de psicólogos.

SSRI (Inibidor seletivo de recaptação de serotonina) Antidepressivos Atípicos. Antidepressivos tricíclicos (TCAs)

Da mesma forma, parar de tomar o antidepressivo sem a orientação médica pode ser muito perigoso, principalmente com determinados medicamentos, pois o nível do neurotransmissor cai abruptamente, gerando um efeito severo no organismo.

A abstinência pode surgir entre 24 e 72 horas após a interrupção do tratamento, apresentando efeitos como ansiedade, insônia, irritabilidade, explosões de choro, distúrbios de humor e sonhos vívidos, além de sintomas neurológicos e motores como tonturas, vertigens, cefaleia, falta de coordenação motora, alterações de ...

Os medicamentos tarja preta, como ansiolíticos e antidepressivos, após interrupção brusca, podem causar crises de choro, irritabilidade e abstinência, por exemplo.

Os pensamentos de pessoas ansiosas costumam ser muito focados em si, na tentativa de controlar situações. Logo, elas sentem dificuldade de compreender a realidade dos outros, o que afeta relações sociais e até profissionais. Afinal, é como se o indivíduo se mantivesse constantemente na defensiva.

A ansiedade provoca na mente da pessoa a sensação que irá entrar em um ataque de nervos a qualquer momento. Essa pessoa geralmente passa do sentimento de euforia indo às lágrimas em pouco tempo. Em picos de estresse, começam a surgir esses sintomas de irritação e mudanças bruscas de humor sem nenhuma explicação.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

Érika Mendonça de Morais, o transtorno de ansiedade ainda não pode ser curado, mas o tratamento pode eliminar os sintomas e deixar o paciente em remissão. Ainda que a ansiedade afete ambos os sexos, o transtorno é mais comum em mulheres na vida a adulta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Não existe uma cura para os transtornos de ansiedade, mas existem tratamentos e hábitos que podem ajudar a controlar as crises, como a terapia, a prática de atividades físicas e o uso de medicamentos em casos específicos.

Confira a seguir os diferentes tipos de ansiedade:

  • Ansiedade Social ou Fobia Social. O que difere uma ansiedade da outra é como a pessoa se comporta e onde ela acontece. ...
  • Ansiedade de Separação. ...
  • Fobia Específica. ...
  • Transtorno de Pânico. ...
  • Agorafobia. ...
  • Ansiedade Generalizada.

Portanto, a depressão tem cura e com o tratamento adequado o paciente pode voltar a ter uma vida normal e feliz. Quem já teve uma crise depressiva, no entanto, sempre deve estar atento a possíveis novos episódios da doença, por isso o acompanhamento psicoterapêutico é indicado mesmo quando a pessoa já é está curada.

Certo? Nem sempre. Em certos casos, o deprimido consegue realizar as tarefas do dia a dia normalmente e até se divertir, mesmo que não se sinta alegre na maior parte do tempo. De acordo com a American Psychiatric Association2, a depressão é um transtorno que acontece com muita gente, mas pode ter consequências sérias.