Quem toma antidepressivo se apaixona?

Perguntado por: rvasques . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Os antidepressivos alteram profundamente os circuitos neurológicos envolvidos no desejo sexual, no amor romântico e no apego à pessoa amada.

Como actuam os antidepressivos? Actuam no cérebro, modificando e corrigindo a transmissão neuro-química em áreas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor (o nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza), quando o humor está afectado negativamente num grau significativo.

Como recuperei o apetite sexual depois dos antidepressivos terem acabado com ele

  1. Tome CBD. O CBD, ou canabidiol, é um composto não psicoativo encontrado na maconha, que não vai deixá-lo “chapado”. ...
  2. Comece a suar. ...
  3. Comunique-se com o seu parceiro. ...
  4. Experimente e explore.

O desinteresse da pessoa deprimida é geral, como se nada valesse a pena. Amor e depressão podem coexistir na mesma pessoa. Somos seres de afectos, com a capacidade de dar e receber amor. A pessoa com depressão, não deixa de amar o seu par, só não consegue demonstrar.

Situações comuns podem gerar reações imprevisíveis e discussões simples podem adquirir proporções catastróficas. Além disso, é comum a pessoa que se relaciona com alguém com depressão sentir constante frustração por não conseguir ajudar o parceiro e/ou compreender os seus comportamentos.

O cloridrato de fluoxetina, também conhecido pelo seu nome comercial Prozac, é um medicamento antidepressivo que pertence à classe do inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).

Mesmo tomando antidepressivos, é possível a pessoa ainda ficar deprimida? Sim. Isto porque somente é recomendado o tratamento unicamente medicamentoso para depressões leves (embora para Depressão leve somente a Terapia Cognitiva tenha melhores resultados em termos de ter menos recaídas a longo prazo).

O uso prolongado de antidepressivos pode aumentar o risco de doenças cardíacas, de acordo com estudo de revisão publicado em 13 de setembro no periódico científico British Journal of Psychiatry Open. Ainda assim, a recomendação é que não se deixe de tomar os medicamentos por conta própria.

Indícios de um retorno do quadro de depressão
Segundo a especialista, a reincidência de um episódio depressivo pode ocorrer em eventos estressores, como perda do emprego, separação, morte de um ente querido, pressão no trabalho, entre outros.

No quesito eficácia, os que alcançaram melhores performances foram a amitriptilina, mirta- zapina, duloxetina, venlafaxine e paroxetina. Na outra ponta, os menos efetivos foram fluoxetina, citalopram, trazodona, clomipramina, desvenlafa- xina e reboxetina (veja mais no quadro ao lado).

«E, embora as pessoas não mudem de personalidade, podem ter alguns ajustamentos, ficam mais vulneráveis, menos confiantes e com um olhar pessimista perante a vida e, nesses casos, a depressão pode arrastar-se durante vários meses e, até, tornar-se crónica», alerta o especialista.

Como eles observam: “É bem conhecido que esses medicamentos podem causar embotamento emocional e disfunção no desejo sexual, excitação e na performance, isso ocorrendo com pelo menos três entre quatro pacientes”.

Anti-inflamatórios podem reduzir a eficácia de antidepressivos, segundo revela estudo publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

A Sertralina, bem como outros antidepressivos, pode sim provocar a chamada Síndrome Amotivacional, com sintomas de redução do tônus e modulação afetiva, fazendo com que a pessoa fique menos responsiva aos estímulos de seu ambiente.

Além da dificuldade na realização de tarefas rotineiras, as atividades que dão prazer também perdem a motivação e, entre elas, o sexo. A libido pode ser diretamente afetada pela depressão, fazendo com que a pessoa enfrente dificuldades na sua vida sexual e em seu relacionamento.

O amor ainda é capaz de reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, segundo o cardiologista e membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular Marcelo Luiz Peixoto Sobral.

Cada caso é particular, mas todos exigem certas atitudes e uma dose extra de esforço com muito afeto, para que a vida de ambos e o relacionamento flua da melhor forma possível. Mesmo assim, é completamente possível amar com depressão e também retribuir esse amor e carinho.

Aqui estão os diferentes tipos de depressão que são mais comuns.

  • Depressão maior. A depressão maior é o tipo mais grave de depressão. ...
  • Distimia. Entre os tipos de depressão, a distimia é menos grave que a depressão maior. ...
  • Depressão ansiosa. ...
  • Depressão Psicótica. ...
  • Depressão pós-parto.

Em geral, pessoas depressivas são mais autocríticas e pensam coisas horríveis de si mesmos. Reflexões de baixa autoestima, como “eu sou inútil” ou “eu sou um fracasso”, são bem frequentes. Além disso, pensamentos de culpa, desesperança e pessimismo costumam fazer parte deste quadro.

Sintomas mais comuns da depressão masculina

  • Fadiga.
  • Distúrbios do sono.
  • Dores nas costas.
  • Queda na produtividade e dificuldade de concentração.
  • Estresse e ansiedade.
  • Consumo de álcool e drogas.
  • Disfunção sexual.