Quem toma antidepressivo pode tomar anestesia?

Perguntado por: nconceicao . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O emprego de anestésico com adrenalina deve ser mínimo, na concentração máxima de 1:100.000 e em torno de 1/3 da dose máxima recomendada, enquanto a administração de noradrenalina e de levonordefrina tem de ser evitada em indivíduos que tomam antidepressivos tricíclicos [15, 17].

O nervosismo pode atrapalhar a ação da anestesia? De acordo com Viviane, não há comprovações para afirmar a interrupção da ação da anestesia durante algum procedimento devido ao nervosismo. “Porém, uma pessoa que está ansiosa fica mais sensível e pode acabar percebendo qualquer estímulo como dor”, comenta Viviane.

Bloqueadores dos canais de cálcio, como amlodipina e verapamil, podem interferir na absorção e metabolismo do anestésico local. Medicamentos antiepilépticos, como carbamazepina e fenitoína, podem reduzir a eficácia do anestésico local.

Sobretudo, não é aconselhável que uma pessoa que se encontra em profunda tristeza e com angústias, realize uma cirurgia plástica, podendo assim, agravar o seu quadro clínico.

Medicamentos fitoterápicos
Medicamentos derivados de plantas, como cápsulas de alho, erva-de-são-joão, ginkgo biloba, ginseng, guaco, kava-kava, passiflora e valeriana, entre outros, aumentam o risco de sangramento, por isso seu uso deve ser suspenso antes da cirurgia conforme orientação médica.

Além dos idosos, pessoas que têm condições como doenças cardíacas, especialmente insuficiência cardíaca congestiva, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer, ou que tiveram um derrame antes, também estão mais em risco. É importante informar o médico anestesista se você tiver alguma dessas condições.

Pessoas que não podem ser anestesiadas
Alguns problemas merecem atenção especial, podendo até, em alguns casos, ser contraindicada a anestesia geral — pela possibilidade de choque anafilático, por exemplo. Doenças cardíacas graves e hipertensão grave não tratada podem ser outros casos para a contraindicação.

Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2).

Por isso, ter ansiedade antes da cirurgia é normal. Entretanto, pelo fato de esse estado emocional apresentar possibilidade de atrapalhar a cicatrização de uma ferida, o efeito da anestesia e até aumentar o risco de infecções, ele deve ser controlado.

8 técnicas de relaxamento para ansiedade

  1. Bolinha anti-stress. A bolinha anti-stress é realmente uma alternativa eficaz para quem deseja relaxar antes de se submeter a uma cirurgia. ...
  2. Aconselhamento profissional. ...
  3. Massagem. ...
  4. Acupuntura. ...
  5. Respiração. ...
  6. Meditação. ...
  7. Ioga. ...
  8. Ouvir música ou ler.

A pré-medicação com fármacos para reduzir a ansiedade antes da anestesia geral pode ser suspensa aos pacientes devido à preocupação em poder retardar a recuperação após a cirurgia. .

O que é pré-anestesia? Também chamada de avaliação ou consulta pré-anestésica, a pré-anestesia é uma conversa realizada entre o paciente e o médico anestesiologista, para que eles possam dialogar e entender, tanto o histórico médico do paciente, quanto suas necessidades de anestesia.

Ácido acetilsalicílico, clopidogrel, ticagrelor, cilostazol e ticlopidina são exemplos de antiagregantes plaquetários. Esses medicamentos são popularmente conhecidos por serem usados para “afinar o sangue” e podem ou não serem suspensos entre 5 e 7 diasantes da cirurgia, ou de acordo com a orientação médica.

O evento cirúrgico provoca no paciente sensação de ausência de controle. Durante o procedimento, o paciente é manipulado pela equipe médica, caracterizando, pois, uma situação de dependência, a qual também deve ser elaborada pela pessoa. O paciente sente-se ameaçado, por se submeter a uma técnica invasiva.

Geralmente, quando se trata de um primeiro episódio depressivo, entre um e dois anos de tratamento, mas pode ser necessário reiniciar em caso de recaída. Também existem pessoas que necessitam de tratamento por toda a vida, o que não é sinal de fraqueza: a depressão deve ser tratada como qualquer outra doença.