Quem toma antidepressivo fica triste?

Perguntado por: isilva . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Mesmo tomando antidepressivos, é possível a pessoa ainda ficar deprimida? Sim. Isto porque somente é recomendado o tratamento unicamente medicamentoso para depressões leves (embora para Depressão leve somente a Terapia Cognitiva tenha melhores resultados em termos de ter menos recaídas a longo prazo).

O cloridrato de fluoxetina, também conhecido pelo seu nome comercial Prozac, é um medicamento antidepressivo que pertence à classe do inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).

As medicações antidepressivas mais modernas, apesar de apresentarem melhor tolerância ainda possuem efeitos colaterais. Os mais comuns são: cefaléia, ansiedade, náuseas, diminuição do apetite e do desejo sexual, inquietude, insônia, nervosismo e tremores.

Os medicamentos mais eficazes contra depressão, de acordo com o estudo, são: agomelatina, amitriptilina, escitalopram, mirtazapina e paroxetina. Já os menos eficazes são: fluoxetina, fluvoxamina, reboxetina e trazodona.

Sim, o medicamento pode piorar os sintomas já existentes, oriento a retornar no seu psiquiatra o quanto antes para informá-lo de seus efeitos colaterais, podendo assim fazer um diagnóstico mais preciso.

Indícios de um retorno do quadro de depressão
Segundo a especialista, a reincidência de um episódio depressivo pode ocorrer em eventos estressores, como perda do emprego, separação, morte de um ente querido, pressão no trabalho, entre outros.

O uso prolongado de antidepressivos pode aumentar o risco de doenças cardíacas, de acordo com estudo de revisão publicado em 13 de setembro no periódico científico British Journal of Psychiatry Open. Ainda assim, a recomendação é que não se deixe de tomar os medicamentos por conta própria.

Cada organismo leva um certo tempo para se ajustar aos antidepressivos; em alguns casos, pode levar até meses para se notar os efeitos desejados do medicamento. Existe a possibilidade de mudanças negativas durante esse período, como aumento da tendência suicida.

Visivelmente mais velhas também estavam as que tomavam antidepressivos. Nesse caso, os cientistas acreditam que o efeito tenha sido causado porque essas drogas promovem relaxamento da musculatura facial, o que contribui para o aprofundamento das rugas.

Os antidepressivos melhoram esses sintomas, retirando o mal estar e muitas vezes a pessoa passa a descobrir prazer em se relacionar, participar. Mas continuará a ser ela mesma, isto é , o medicamento nao tem ação em sua pesonalidade, apenas nos sintomas dos transtornos.

Os antidepressivos alteram profundamente os circuitos neurológicos envolvidos no desejo sexual, no amor romântico e no apego à pessoa amada.

Uma crise de depressão é quando os sintomas estão em seu pico de intensidade, impossibilitando da pessoa realizar suas atividades cotidianas impactando negativamente em tudo o que vai fazer. As crises se caracterizam principalmente pelo descontrole emocional e a incapacidade da pessoa de lidar com o conflito.

sim , o aumento da ansiedade pode ocorrer no início do tratamento , mas continue tomando a medicação , pois isso melhora após alguns dias . Caso tenha dúvidas , procure o seu psiquiatra.

Quais são os principais antidepressivos naturais?

  • carnes e peixes;
  • leite e derivados;
  • leguminosas como o feijão;
  • aveia, linhaça e quinoa;
  • oleaginosas (castanhas).

Existem remédios e suplementos que podem acabar com o cansaço ou mesmo ser usados como complemento ao tratamento prescrito pelo médico:

  1. Rhodiola Rosea. ...
  2. Ginseng. ...
  3. Vitaminas do complexo B. ...
  4. Melatonina. ...
  5. Sulbutiamina.

Alguns dos principais medicamentos para esse transtorno são sertralina, fluoxetina, paroxetina, citalopram, escitalopram, fluvoxamina, venlafaxina e duloxetina. A escolha da melhor opção terapêutica só pode ser feita depois da avaliação de um médico experiente.

Os antidepressivos mais modernos, apesar de apresentarem maior tolerância, ainda possuem reações colaterais. As mais comuns são os problemas gastrointestinais, cefaleia, falta de coordenação motora e alterações no sono e no nível de energia.