Quem toma anestesia geral tem que ser intubado?

Perguntado por: abelem . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

Neste o médico insere um tubo desde a boca do paciente até à traqueia, de forma a manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda conectado a um equipamento (respirador), que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.

Quanto tempo dura uma anestesia? A anestesia geral ou a regional dura o tempo necessário para que o procedimento seja realizado, oferecendo ainda a supressão da dor por tempo variável após o exame ou cirurgia.

A entubação é usada em pacientes em casos graves, seja por Covid-19 ou qualquer outra doença que comprometa os pulmões, fazendo com que o paciente tenha um quadro de insuficiência respiratória, isso quer dizer, quando a pessoa perde a capacidade respirar sozinha ou outras situações em que se precise proteger as vias ...

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar.

Os maiores riscos são os cardiovasculares e respiratórios. Sua incidência está diretamente relacionada ao estado de saúde prévio do paciente. Muitas dessas complicações podem ser previsíveis e prevenidas através da entrevista pré-anestésica.

Após a indução anestésica, ocorreu bradicardia e hipotensão arterial, refratárias à reposição de volume e vasopressores.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

No geral, os cuidados antes da anestesia são simples. É necessário fazer jejum de acordo com a recomendação médica. A restrição alimentar é fundamental para que o paciente não corra o risco de regurgitar e broncoaspirar o conteúdo presente no estômago.

A cabeceira da cama deve ser mantida elevada – entre 30º e 45º. Já a vaporização de oxigênio pode ser acionada. Dependendo da necessidade, a requisição de um cateter de O2 será necessária. A saturação de oxigênio também é um indicativo importante: níveis abaixo de 92% exigem uma intervenção imediata do profissional.

É uma anestesia geral onde se utiliza apenas agentes venosos como Propofol, Remifentanil, Dexmedetomidina, Cetamina entre outros.

A intubação traqueal é mais comumente realizado na posição supina, mas estudos recentes sugerem que a elevação da cabeça do paciente diminui complicações.

Na maioria das vezes, a melhor escolha vai ser a intubação por sequência rápida (ISR).

Concluindo, o medo de anestesia pode ser reprimido por meio de consultas específicas. Afinal, desde que aplicado com técnicas seguras, instrumentos anestésicos adequados e observadas as condições gerais de saúde do paciente, é possível garantir um procedimento tranquilo e seguro.