Quem tem urticária pode comer carne de porco?

Perguntado por: egil . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Tenha atenção à alimentação Alimentos não são causa de urticária crônica, mas podem desencadear crises1-2, principalmente aqueles ditos “liberadores de histamina”, como carne de porco, crustáceos, morango e chocolate, entre outros.

Eczema: Quem tem alergia à carne de porco também pode desenvolver eczema com mais facilidade. O eczema é uma doença inflamatória que atinge a pele e causa sintomas como vermelhidão, prurido e lesões.

Medicamentos anti-histamínicos (conhecidos como antialérgicos), por via oral, são úteis para aliviar os sintomas em casos de urticária aguda. A urticária crônica não tem cura, mas as crises podem ser controladas com medicamentos que melhoram os sintomas e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes.

A urticária pode ser comum e aguda, surgindo e desaparecendo após um período de seis semanas, ou ainda uma urticária crônica, quando ela não some após seis semanas e pode permanecer no corpo do indivíduo por vários anos.

É muito difícil definir o fator desencadeante de grande parte dos episódios de urticária crônica espontânea. Estudos recentes indicam que muitos desses quadros podem estar associados a uma doença autoimune, que se instala quando o sistema imunológico produz anticorpos que agridem o próprio organismo.

Uma opção segura, disponível e bem tolerada é a Loratadina, outras opções incluem a cetirizina, a desloratadina e a fexofenadina, porém com custo mais elevado. Pode ser necessário utilizar 2 a 4 vezes a dose usual do anti-histamínico de segunda geração para controle dos sintomas.

O sabonete syndet é recomendado para peles sensíveis e até pele de bebês uma vez que ele é muito mais gentil e amigavel a pele devido ao seu pH mais ácido do que os sabonetes tradicionais.

Escolha sempre os antialérgicos de segunda geração como: Loratadina (Claritin) Cetirizina (Zyrtec) Desloratadina (Desalex, Esalerg)

A principal diferença entre essas duas condições é que a alergia tem um fator desencadeante, como a ingestão de algum alimento, uso de algum creme, pólen de flores, etc…) Já a urticária não tem fator gerador e, na maioria dos casos, está ligada a causas emocionais.

Tenha atenção à alimentação Alimentos não são causa de urticária crônica, mas podem desencadear crises1-2, principalmente aqueles ditos “liberadores de histamina”, como carne de porco, crustáceos, morango e chocolate, entre outros. Algumas pessoas pioram ao ingerir alguns alimentos, outras não.

A carne oferece aminoácidos que são necessários para a formação do colágeno, mas cortes bovinos muito gordurosos e a carne suína em geral têm um potencial inflamatório muito elevado, produzindo os mesmos efeitos de agravamento da lesão e favorecimento de uma supercicatrização.

A única forma de controlar é excluir todos os possíveis alimentos mais conhecidos como alergênicos (amendoim, chocolate, leite, carne bovina, carne de porco, soja, ...) e utilizar anti-histamínicos e corticoides.

A prednisona é utilizada no tratamento de diversos problemas: alergias, distúrbios endócrinos e osteomusculares e doenças dermatológicas, reumatológicas, oftalmológicas e respiratórias, entre outras.

A pessoa com urticária começa a ter náuseas, vômitos, queda da pressão arterial, sonolência, palidez e dificuldade para respirar. Quando estes sintomas surgem, há que se procurar um Pronto Socorro imediatamente.

O tratamento com omalizumabe visa o controle mais adequado da urticária crônica espontânea refratária com baixo risco de reações adversas. Os efeitos colaterais mais comuns são no local da aplicação da injeção (dor, vermelhidão e coceira) e cefaléia.

O contato com um alérgeno é a causa mais comum de urticária. Urticas alérgicas não são contagiosas. Esses tipos de urticária em si não são contagiosos, mas se a condição que os causa se espalhar, você também pode ter o sintoma se desenvolver a doença.

Não existe um exame ou teste para confirmar o diagnóstico da urticária. O diagnóstico da urticária é clínico, isto é, baseado na avaliação que o médico faz através da coleta do histórico e dados clínicos de cada paciente (anamnese).

Para isso, a dermatologista Juliana Fonte recomenda hidratar bastante a pele, bebendo muita água, evitando tomar banhos extremamente quentes e usar buchas e sabonetes muito abrasivos. Utilizar compressas e panos com água fria sobre o local da coceira também pode funcionar.

Vermelhidão, irritação, inchaço ou coceira pelo corpo, podem estar ligados a fatores emocionais. Ainda não há uma comprovação. Mas há a hipótese de que o estresses é um causador das erupções ou alergias na pele. Dependo do caso do paciente, é feita uma análise do seu controle emocional pelo médico.