Quem tem ureia alta pode comer ovo?

Perguntado por: alancastre . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Na dieta para problemas renais é importante controlar a ingestão de proteínas, como frango, feijão, peixe e ovo, pois o seu consumo excessivo pode sobrecarregar os rins, favorecendo a ocorrência de sinais e sintomas, como dor nas costas, cansaço, dor ao urinar ou vontade frequente de urinar.

Para controlar o aumento da creatinina na insuficiência renal crônica é necessário: Mudanças na dieta: é importante reduzir o consumo de alimentos que aumentam o potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate.

O especialista aponta que o consumo excessivo de ovo deve ser evitado principalmente para pessoas com histórico de doenças renais na família, visto que a proteína que não é usada pelo corpo é eliminada por meio do órgão, sobrecarregando suas funções.

Quando ocorre elevação de ácido úrico ou ureia no sangue é fundamental restringir alimentos ricos em purinas de origem animal (carnes, pato, miúdos, embutidos e frutos do mar) e alimentos/condimentos industrializados como caldos de carne e sopas instantaneas.

A escolha pelo alopurinol deve-se a sua ação no controle dos níveis de ácido úrico no organismo.

“Como em alguns casos a função renal está severamente prejudicada, o consumo de proteínas deve ser controlado. Alimentos como ovo, feijão, grão-de-bico, lentilha e carnes magras, como o frango e a tilápia, devem ser as principais fontes de proteína do paciente renal”, explica o médico.

Por outro lado, o café faz mal para os rins se consumido por pessoas que apresentam qualquer tipo problema renal. Isso acontece porque a bebida é rica em oxalatos, substância que facilita o depósito de cristais e eleva os riscos de se desenvolver cálculo renal.

Sendo assim, ingredientes que contenham farinhas brancas e açúcares refinados, como pães, bolos, massas, biscoitos entre outros devem ser evitados ou consumidos em menor quantidade. Pacientes com histórico de doenças renais já devem, naturalmente, evitar o consumo de proteínas de origem animal e vegetal.

De acordo com a Fundação Pró-Rim, verduras, legumes, grãos integrais, carne, peixe, frango e ovos estão na lista dos alimentos que ajudam a preservar os rins. Além de uma alimentação saudável, a ingestão de líquidos — em especial a água — ajuda os rins a trabalhar melhor.

A ureia alta é causada por danos extremos e geralmente irreversíveis aos rins. Isso geralmente é de doença renal crônica. Os rins não são mais capazes de filtrar os resíduos do seu corpo e enviá-los pela urina. Em vez disso, esses resíduos entram na corrente sanguínea, causando uma condição potencialmente fatal.

Laranja e limão
O citrato, presente nessas frutas, previne a formação dos cristais nos rins. Os especialistas recomendam o consumo destas frutas para quem apenas tem casos de pedras nos rins na família, como forma de prevenção. Vale consumir na forma de suco também.

Uma estratégia nutricional que pode auxiliar na redução da proteinúria é a substituição (parcial) da proteína animal por proteína de soja. O ideal é o acompanhamento com nutricionista para que possa fazer um planejamento dietético adequado para tratar essa proteinúria.

Qualquer paciente que apresente déficit na função renal deve evitar o excesso no consumo de alimentos ricos em potássio, como pinhão, batata doce assada, amendoim, canjica, quentão, paçoca, pé de moleque, cural, cuscuz de milho e pamonha.

Os pacientes podem comer tomate sem medo. A fruta só é contraindicada quando o nível de potássio está muito alto no sangue do paciente. Comer tomates e vegetais com sementes em quantidades normais não tem nenhum papel em causar cálculos renais.