Quem tem transtorno bipolar tem direito a aposentadoria?

Perguntado por: amoura . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Depressão e transtorno bipolar só justificam aposentadoria integral caso paciente não responda ao tratamento. A depressão e o transtorno afetivo bipolar, apesar de serem consideradas doenças graves, não podem ser enquadradas como alienação mental. Baseada nesse entendimento, a 4ª Turma do Tribunal Regional…

Portanto, se a pessoa está acometida por transtorno de bipolaridade, e tal enfermidade gera um impedimento a longo prazo, além de possuir vulnerabilidade socioeconômica, com o preenchimento dos requisitos acima, há sim o direito à concessão do benefício de prestação continuada.

A incapacidade transitória encontra nas pessoas portadoras de transtorno bipolar o público principal. O bipolar – até algum tempo conhecido como psicótico maníaco depressivo – é um ser ciclotímico que por um distúrbio oscila entre as fases de mania e de apatia.

Através da análise de biomarcadores RNA, esse exame é capaz de apontar o quão severa é a depressão do paciente, o risco de desenvolver depressão severa no futuro e o risco de desenvolver distúrbio bipolar.

Depois de uma crise bipolar, geralmente acontece um episódio de retração do humor ou depressão. O indivíduo tem dificuldade para retornar ao trabalho, porque tem uma “fatura a ser paga” pelos excessos que a mania impôs a ele. De acordo com Dória, é preciso separar a ideia de aceleração do pensamento com inventividade.

Como definir o diagnóstico do transtorno afetivo bipolar
“O diagnóstico de transtorno afetivo bipolar é feito através da história clínica do paciente e do exame psíquico, que é a avaliação pelo médico dos sinais e sintomas observados no paciente.

F31.4: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticos. F31.5: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave com sintomas psicóticos. F31.6: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual misto. F31.7: Transtorno afetivo bipolar, atualmente em remissão.

Aposentadoria por invalidez: Esquizofrenia; Transtorno depressivo recorrente; Transtorno afetivo bipolar; Episódios depressivos; Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool; Psicose não-orgânica não especificada; Transtornos esquizoafetivos; transtornos mentais devidos à lesão e disfunção cerebral e ...

Mas o motivo principal pelo qual bipolares já diagnosticados surtam é: parar de tomar o remédio. Essa é uma infeliz rotina e acomete a maioria dos doentes. Uma vez que já sabemos que o indivíduo tem a doença, há chance para uma nova crise, e o grande desencadeante é o tratamento incorreto.

Esse é um tema cheio de complicações terminológicas e jurídicas. Mas respondendo objetivamente à pergunta, não. Quem apresenta transtorno mental de um certo grau, em certas circunstâncias, não entra na regra geral do processo penal ou da pena de prisão.

Evita-se pães, massas e demais fontes de carboidratos. A maior parte dos vegetais são permitidos na dieta cetogênica, mas é preciso retirar aqueles que são muito calóricos e proteicos. Não se deve ingerir batatas, mandioca, feijão, soja, lentilha, entre outras leguminosas.

O DSM5 inclui os seguintes diagnósticos de transtorno bipolar:

  • tipo I,
  • tipo II,
  • ciclotímico,
  • induzido por substância/medicamento,
  • relacionado devido a outra condição médica,
  • outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado, e.
  • transtorno bipolar e transtorno relacionado não especificado.

Situações de risco em pacientes com transtorno bipolar
Situações de risco podem ser comuns nos pacientes bipolares, tanto nos períodos de depressão quanto nos períodos de mania. Isso inclui desde acidentes leves, por imprudência, ou mesmo situações mais graves como a autoflagelação e o suicídio.

Sintomas de bipolaridade
Nos episódios depressivo, os principais sintomas são: diminuição da disposição para a vida; aumento da necessidade do sono; retração e isolamento; tristeza profunda; falta de vontade para realizar atividades e pensamentos pessimistas, de menos valia e que trazem um ambiente de piora e risco.

A maior diferença entre o transtorno bipolar e a esquizofrenia, é que os pacientes bipolares apresentam uma melhor evolução, com eliminação total dos sintomas e retorno às atividades do cotidiano entre as crises. Por outro lado, os sintomas residuais da esquizofrenia se mantêm, mesmo entre uma crise e outra.

Que tipo de exames um psiquiatra pode pedir?

  • Eletroencefalograma (EEG);
  • Tomografia computadorizada (CT);
  • Ressonância magnética (RM);
  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET);
  • Exames de sangue.

Há, também, um aumento do estresse em todo o organismo. A confusão de sensações e a intensidade emocional exacerbada fazem com que o corpo saia do seu ponto de equilíbrio. Eventualmente, isso determina prejuízos ao cérebro, que não consegue se adaptar a essas mudanças bruscas. De quebra, isso pode embaraçar a memória.