Quem tem TOD pode ter TDAH?

Perguntado por: izanette . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Alguns estudos consideram que cerca de 30% das crianças com TOD apresentam TDAH.

Dificuldade em lidar com frustrações: podem ter dificuldades em lidar com situações frustrantes e estressantes, tornando-se facilmente desencorajadas; Comportamento impulsivo: crianças com TOD podem agir impulsivamente, sem pensar nas consequências de seus atos.

As pesquisas estimam que 70% das crianças com TDAH apresentam outra comorbidade e pelo menos 10% apresentam três ou mais comorbidades. As comorbidades coexistentes podem gerar forte influência em como os sintomas de TDAH irão se manifestar afetando o modo, o comportamento e o desempenho acadêmico.

Os riscos da falta de tratamento adequado
Sabe-se que as crianças com TOD e autismo podem ter dificuldade em fazer e manter os amigos e os relacionamentos de forma geral. Além disso, pode afetar o seu desempenho escolar e aprendizagem.

Pessoas com TDAH têm direito a algum benefício? Não há benefício previdenciário especificamente para o portador desse tipo de transtorno. Todavia, o portador pode solicitar o BPC/LOAS, um tipo de benefício assistencial pago pelo Governo, por meio do INSS.

Um diagnóstico de TOD somente será possível no caso de deficiência intelectual, quando o comportamento opositor for maior do que o observado em crianças da mesma idade, gênero e grau de deficiência, bem como nas perdas auditivas ou transtorno de linguagem, quando há dificuldade em atender comandos devido a prejuízos ...

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Afirma também que “crianças e adolescentes com TOD estão sob risco aumentado para uma série de problemas de adaptação na idade adulta, incluindo comportamento antissocial, problemas de controle de impulsos, abuso de substâncias, ansiedade e depressão” (APA, 2013.

As crianças com TDAH distraem-se facilmente, são desorganizadas e podem ter dificuldade em ficar paradas. Já as crianças com TOD costumam ser descritas como raivosas, desafiadoras ou vingativas.

O medicamento risperidona pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia.

Aproximadamente 33% dos casos. Quando não tratada de forma devida, o TOD pode ser bem sério na vida da criança, levando a quadro de desunião no seio familiar e a outras consequências.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), muitas vezes, é confundido com deficiência intelectual, entretanto ambos podem ocorrer isolados e também ter relações definidas como comorbidades, como aponta o neurologista da Apae Curitiba, Dr. Edson Rogerio Piana.

O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

Há 3 tipos de TDAH, os que são predominantemente desatentos, hiperativo/impulsivos e combinados. Os critérios clínicos dão o diagnóstico. O tratamento inclui medicação com estimulantes, terapia comportamental e intervenções educacionais.

Importante ressaltar que os médicos procuram, geralmente, preocupar-se com a medicação como o primeiro passo no combate aos distúrbios que o TOD exerce no quesito comportamental da criança. A prescrição de medicamentos visa reduzir a agressividade e o excesso de raiva que atingem os pacientes.