Quem tem TDAH tem problema pra dormir?

Perguntado por: ovieira . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Um artigo publicado na Medical News Today aponta que os problemas para dormir afetam de 25% a 50% das pessoas com TDAH. A maioria possui distúrbios de sono comórbidos (quando há mais de 1 ao mesmo tempo), como insônia e narcolepsia, por exemplo.

Uma das principais comorbidades relacionadas ao TDAH é o transtorno por uso de substâncias (TUS), que inclui dependência de álcool e outras drogas. Diversos estudos indicam a existência dessa conexão.

Após a adolescência, com o passar dos anos, os sintomas do TDAH podem mudar de características, tornando-se menos intensos e, consequentemente, menos perceptíveis ao próprio paciente e aos profissionais de saúde.

As crianças portadoras de TDAH apresentam dificuldades para manter a atenção no mundo real, e por isso precisam de uma rotina que lhes estimule a pontualidade e a organização.

Atividade física – ajuda a diminuir a alternância de humor, aumenta gasto de energia e acalma a mente. Sono adequado – a falta de sono é capaz de piorar os sintomas do TDAH, aumentando o nível de desatenção.

5 Dicas para lidar com adultos com TDAH

  1. 1 – Incentive a pessoa a atingir seus objetivos. Muitas vezes tarefas simples podem ser difíceis para quem tem TDAH. ...
  2. 2 – Simplifique as tarefas. ...
  3. 3 – Tenha paciência. ...
  4. 4 – Aceite o que é possível, no tempo da pessoa. ...
  5. 5 – Acredite nela!

Alimentos processados e industrializados podem agravar os sintomas do TDAH e interagir de forma negativa, principalmente no aumento dos níveis de hiperatividade. Além disso, o consumo de açúcar refinado também pode agravar o controle de hormônios e neurotransmissores.

A incapacidade básica de prestar atenção, típica do TDAH, costuma gerar uma gama de comportamentos “mal vistos” dentro de um relacionamento como parecer não ouvir o outro, não perceber os sentimentos do outro, não lembrar datas ou acontecimentos importantes do casal, não dividir as tarefas da casa e não se lembrar de ...

Portanto, pessoas com esse transtorno podem ser tão criativas, obstinadas e empáticas quanto qualquer outra, desde que realizem o tratamento adequado ou em alguns casos, treinamentos que levem ao desenvolvimento de habilidades.

O tratamento de uma pessoa com TDAH deve ser feito o quanto antes, sobretudo na infância. A equipe deve ser multidisciplinar e, sob orientação profissional, o uso de alguns medicamentos pode ser ministrado até que a situação da criança e do adolescente melhore.

As artes marciais são, sem dúvidas, uma boa opção para as pessoas que vivem com TDAH, pois ajudam a melhorar o autocontrole e a disciplina.. As artes marciais também ajudam a melhorar a coordenação motora e a concentração, além de fornecer uma saída para a energia excessiva.

O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.

Entre os sintomas do TDAH observa-se o discurso impulsivo e a espontaneidade indesejada. Pessoas com TDAH falam sem parar, entram e saem da conversa ou apenas falam sobre si mesmas. Com isso deixam de ouvir com atenção o que o outro fala e não absorvem informações relevantes da conversa.

O TDAH na adolescência
Durante a adolescência o TDAH mostra o seu lado mais perigoso, pois é nesse período que o convívio social tende a ficar mais prejudicado. Uma situação vivenciada pelo adolescente com TDAH é o conflito corriqueiro com seus familiares, colegas de sala e professores.

A criança com TDAH apresenta complicações em sua qualidade de vida social e acadêmica, que caso não sejam tratadas podem gerar comorbidades psiquiátricas, como transtorno de ansiedade e transtorno opositor-desafiador, por essa razão é bastante importante que a família tenta ao máximo se organizar para realizar o ...

Cerca de 30% das pessoas diagnosticadas com TDAH também têm depressão.

O desenvolvimento de situações comórbidas é imprevisível, o que dificulta a implementação de medidas preventivas. Sabemos hoje que crianças com TDAH têm em regra menos 12 anos de expectativa de vida, comparado com crianças sem a patologia.

O tratamento do TDAH por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental, segundo Doyle (2006), envolve quatro etapas – psicoeducação, avaliação das comorbidades, a psicoterapia em si e intervenções no ambiente. Durante a psicoeducação o paciente recebe informações sobre o TDAH.

O TDAH não é o fim do mundo, embora às vezes você possa sentir como se fosse. Certos indivíduos com esse distúrbio o enxergam da mesma forma que quem não é acometido pelos sintomas o vê: inconveniente, frustrante e incapacitante.