Quem tem TDAH tem atraso mental?

Perguntado por: agonzaga . Última atualização: 16 de fevereiro de 2023
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Como já falamos, o TDAH não é deficiência, pois não é incapacitante. As pessoas com TDAH são disfuncionais, ou seja, têm mais dificuldade em realizar algumas atividades, mas não são incapazes de realiza-las. Assim, o TDAH não está contemplado no estatuto da Pessoa com Deficiência.

Agitação, inquietação, movimentação pelo ambiente, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas (sentadas numa cadeira, por exemplo), falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por ...

Segundo artigo da médica psiquiatra Aline Rangel, especialista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o TEA e o TDAH podem coexistir; porém, os sintomas do Déficit de Atenção e Hiperatividade costumam se sobressair, o que dificulta o diagnóstico do autismo.

Energia lá em cima – um dos sintomas mais comuns do TDAH é a hiperatividade. Existem muitos empregos no qual essa energia extra que pessoas com o transtorno tem pode ser muito aplicada. Criatividade – pessoas com TDAH tendem a ser visionárias e criativas, e conseguem ter novas ideias com facilidade.

Alunos com TDAH podem ser reprovados. Entretanto, se o aluno possui laudo com diagnóstico do transtorno e se esse laudo foi apresentado à escola no início do ano letivo, o aluno ou o responsável tem o direito de cobrar da instituição de ensino estratégias pedagógicas diferenciadas.

A resposta curta é sim, é possível que uma pessoa possa herdar o TDAH de sua mãe, pai ou ambos. Pesquisas atuais sugerem que as crianças cujos pais são diagnosticados com TDAH correm um risco maior de desenvolver a doença.

TDAH não é dificuldade de aprendizagem
Em uma síntese, o TDAH é um transtorno que envolve sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. No entanto, ele não tem a ver com falta de inteligência. Até pelo contrário: muitas crianças que têm o transtorno costumam possuir excelentes habilidades.

Sabemos hoje que crianças com TDAH têm em regra menos 12 anos de expectativa de vida, comparado com crianças sem a patologia.

O TDAH na adolescência
Durante a adolescência o TDAH mostra o seu lado mais perigoso, pois é nesse período que o convívio social tende a ficar mais prejudicado.

Falar demais e não ouvir atrapalha, e muito, o relacionamento com outras pessoas, especialmente no ambiente profissional. Entre os sintomas do TDAH observa-se o discurso impulsivo e a espontaneidade indesejada. Pessoas com TDAH falam sem parar, entram e saem da conversa ou apenas falam sobre si mesmas.

Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em chegar no horário certo, levando a atrasos frequentes, ou podem ter dificuldades para cumprir prazos e ter a produtividade reduzida por conta da dificuldade em se organizar no tempo.

Habilidades sociais – alguns estudos indicam que pessoas com TDAH possuem alto nível de inteligência social. Isso pode proporcionar uma facilidade maior em se relacionar, demonstrando sentimentos e empatia por outras pessoas.

Pessoas com TDAH têm direito a algum benefício? Não há benefício previdenciário especificamente para o portador desse tipo de transtorno. Todavia, o portador pode solicitar o BPC/LOAS, um tipo de benefício assistencial pago pelo Governo, por meio do INSS.

Diferente do TDAH, o TDA se caracteriza exclusivamente pela desatenção e problemas relacionados à memória, atenção, desorganização e concentração. Ou seja, não há a presença dos sintomas associados à hiperatividade.

As crianças portadoras de TDAH apresentam dificuldades para manter a atenção no mundo real, e por isso precisam de uma rotina que lhes estimule a pontualidade e a organização.

O TDAH não é o fim do mundo, embora às vezes você possa sentir como se fosse. Certos indivíduos com esse distúrbio o enxergam da mesma forma que quem não é acometido pelos sintomas o vê: inconveniente, frustrante e incapacitante.

Mas o cérebro dos portadores de TDAH, além de funcionar de uma forma bem diferente, ainda tem uma enorme dificuldade de recarregar durante o sono. Isso acaba consumindo toda a energia e a pessoa simplesmente vive um estado de fadiga crônica.

Não existem escolas especializadas em TDAH no Brasil, o que encontramos são vários profissionais de educação (sejam eles professores, coordenadores, diretores educacionais, psicólogas escolares, pedagogas e psicopedagogas) capacitados no assunto e que lidam com as crianças portadoras do transtorno.