Quem tem TDAH entende ironia?

Perguntado por: ramorim . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Geralmente no TDAH quando tem algumas barreiras sociais, não é pelo simples fato de as mesmas características. Por exemplo, o autista tem a dificuldade mais na ironia, as vezes de compreender ali, já o TDAH, as vezes por conta da impulsividade, né, da desatenção, acaba gerando essa dificuldade na interação.

A pessoa com TDAH pode se sentir deslocada, incapaz, deixada para trás por não conseguir acompanhar o progresso de pessoas neurotípicas, entre outros. Os demais problemas que acompanham o TDAH também podem contribuir para uma autoestima ruim.

Em consequência, é comum serem percebidos como pessoas frias, insensíveis, egoístas e hedonistas, características nada desejáveis em um relacionamento saudável. A impulsividade piora ainda mais a relação, as decisões tomadas sem consultar o/a parceiro/a, de “cabeça quente” e sem pensar.

Habilidades sociais – alguns estudos indicam que pessoas com TDAH possuem alto nível de inteligência social. Isso pode proporcionar uma facilidade maior em se relacionar, demonstrando sentimentos e empatia por outras pessoas.

Os problemas podem ser súbitos, como um ataque de pânico, alucinações assustadoras (“ouvir vozes”) e pensamentos de suicídio. Eles também podem ser a longo prazo, como sentimentos de tristeza, desesperança ou ansiedade que nunca parecem acabar, fazendo com que a vida cotidiana seja difícil de ser suportada.

As semelhanças do TDAH com a síndrome do pensamento acelerado são muitas, já que o sintoma mais característico do TDAH é a inquietação e consequentemente os pensamentos frenéticos que isso causa.

Com mais dificuldades para que o diálogo seja estabelecido, os laços afetivos que constroem as amizades de pessoas TDAHs tornam-se mais fracos e suscetíveis a se romperem. Além disso, a partir dessa constatação, a forma como neurodivergentes encaram relações interpessoais tende a ser mais unilateral.

O TDAH provavelmente continuará fazendo parte do seu relacionamento, mas não precisa ser algo negativo. Explorar novas maneiras de apoiar um ao outro e trabalhar para melhorar a comunicação pode ajudar muito a fazer com que seu relacionamento dure.

O TDAH não é o fim do mundo, embora às vezes você possa sentir como se fosse. Certos indivíduos com esse distúrbio o enxergam da mesma forma que quem não é acometido pelos sintomas o vê: inconveniente, frustrante e incapacitante.

O grande problema do TDAH é colocar as pessoas em um grupo de maior suscetibilidade a uma série de consequências de leves a graves ao longo da vida. Porém o diagnóstico, tratamento e manejo adequados do transtorno, podem reduzir esta suscetibilidade, ao menos, para as mesmas proporções que qualquer indivíduo sem TDAH.

Por exemplo, alimentos processados, produtos artificiais e carboidratos refinados como pão e cereais devem ser limitados. Esses alimentos podem piorar a capacidade de concentração.

A estimulação sexual libera endorfinas e mobiliza os neurotransmissores do cérebro. Isso dá uma sensação de calma que reduz a inquietação causada pelo TDAH. No entanto, promiscuidade e consumo de pornografia podem ser fontes de conflitos no relacionamento.

Isso não significa que a criança com TDAH não vá lidar com frustrações. A frustração já é esperada nas vivências da criança, pois faz parte de seu desenvolvimento. O que já sabemos é que, para a criança com neurodesenvolvimento atípico, como é o caso da criança com TDAH, a frustração é ainda mais intensa.

Algumas pesquisas indicam que em média, portadores de TDAH tem um escore de QI 10 pontos abaixo dos seus pares sem TDAH.

Segundo pesquisa da Universidade de Michigan, nos EUA, indivíduos com TDAH se destacam em trabalhos que exigem criatividade. As pessoas que têm transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) carregam consigo o estigma de ineficiência que muitas vezes limita a expressão de suas potencialidades.

A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é hoje a mais indicada para o tratamento do TDAH por ser vista como um conjunto de intervenções relevantes para a regulação emocional, pois inclui orientação e técnicas que colaborem na modificação de comportamento, na estruturação do ambiente, no planejamento de atividades e no ...

Tanto cantar quanto ouvir música e tocar instrumentos tem apresentado ótimos resultados. As atividades reduzem a ansiedade, aumentam a capacidade de foco e concentração, provocam relaxamento e, com tudo isso, melhoram a qualidade de vida de quem sofre com TDAH.

No TDAH somos afetados pelo ambiente à nossa volta, ou seja, barulhos muito altos ou ruídos constantes atrapalham mais a concentração, sensação de frio ou calor deixa desconfortáveis e inquietos, assim como outros fatores do ambiente que impactam diretamente nos nossos sentidos.

Cerca de metade dos adultos com TDAH também tem transtorno de ansiedade. Se você for um deles, o tratamento certo pode melhorar seus sintomas e pode também aliviar seus sentimentos de ansiedade.

Os sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) são muitas vezes mais fáceis de serem detectados em crianças. Em adultos, o distúrbio pode ser confundido com desleixo ou preguiça. A incompreensão e falta de tratamento pode levar a problemas na vida social e profissional destas pessoas.

Mas o cérebro dos portadores de TDAH, além de funcionar de uma forma bem diferente, ainda tem uma enorme dificuldade de recarregar durante o sono. Isso acaba consumindo toda a energia e a pessoa simplesmente vive um estado de fadiga crônica.