Quem tem TDAH é fiel?

Perguntado por: omendes . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Os estudos científicos mostram como as pessoas que tem TDAH são duas vezes mais suscetíveis a divórcios do que as pessoas que não tem TDAH (Bierderman et al. in 1993). Esses dados não significam que os que tem TDAH são incapazes de estabelecer bons relacionamentos afetivos.

Pessoas com TDAH podem não ter muita autoconsciência, logo, podem ter dificuldade em perceber a impressão que estão transmitindo a outras pessoas ou como seu comportamento contribui para os problemas que estão vivendo em seus relacionamentos. Quem o diz é o psicólogo Russell A.

Elas não são poucas, mas todas superáveis com muita conversa e o entendimento de que nem tudo é descaso e falta de atenção com o outro. Muito pior, a desatenção é generalizada. Aos poucos, com paciência e algumas dicas importantes, o TDAH deixou de ser um problema no relacionamento amoroso.

O cônjuge que convive com uma pessoa com TDAH frequentemente experimenta o sentimento de estar lidando “com mais uma criança em casa”, de que está sempre se queixando e cobrando que o outro cumpra com as suas obrigações, o que gera insatisfação e frustrações intermináveis.

Habilidades sociais – alguns estudos indicam que pessoas com TDAH possuem alto nível de inteligência social. Isso pode proporcionar uma facilidade maior em se relacionar, demonstrando sentimentos e empatia por outras pessoas.

A resposta curta é sim, é possível que uma pessoa possa herdar o TDAH de sua mãe, pai ou ambos. Pesquisas atuais sugerem que as crianças cujos pais são diagnosticados com TDAH correm um risco maior de desenvolver a doença.

Cerca de 30% das pessoas diagnosticadas com TDAH também têm depressão. A doença pode acontecer em decorrência do TDAH e/ou em função dos problemas que o transtorno de atenção traz para a vida de quem tem o transtorno. Também existe a possibilidade das duas condições se desenvolverem de forma independente uma da outra.

Sendo assim, os indivíduos adultos com TDAH apresentam reações emocionais impulsivas em diversas situações justamente porque eles têm dificuldade de autocontrolar a reação inicial, e também usar de ações direcionadas e autodirigidas que os ajudariam a acalmar as emoções.

Pessoas com TDAH geralmente apresentam dificuldades em suas atividades acadêmicas e no trabalho, principalmente devido à dificuldade de concentração. Além disso, as crianças, por terem sintomas mais acentuados da hiperatividade e impulsividade, apresentam ainda dificuldade de relacionamento com outros colegas.

A pessoa tem dificuldade constante em se concentrar e se organizar. Esquece tarefas, comete erros ou se distrai facilmente onde está. É o famoso age ou responde antes de pensar, o que inclui interromper e não ouvir ou obedecer os outros — e receber recriminações por isso.

Pessoas com TDAH tem dificuldade em perceber todos os espectros de uma situação, enxergando como tudo ou nada. Com essa visão, eles ficam mais suscetíveis a depressão e baixa autoestima, já que, só sabem ver 'certo' ou 'errado', que acaba se transformando em 'sou capaz de tudo ou não sou capaz de nada'.

PERSONALIDADES QUE SOFREM DE TDAH

  • Bill Gates. Por conta do TDAH, teve problemas na escola quando criança e, mais tarde, acabou abandonando Harvard antes de se formar. ...
  • Jim Carrey. ...
  • Sabrina Sato. ...
  • Michael Phelps.

Estudos indicam que adolescentes e adultos com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) estão mais suscetíveis ao abuso ou dependência de álcool, nicotina e drogas ilícitas (Compulsão alimentar e vício por açúcar também podem ser considerados).

Quando não tratado, o TDAH pode causar diversos prejuízos no desenvolvimento da criança e do adolescente, como problemas escolares e no desempenho acadêmico, problemas em fazer e manter amizades, dificuldade de relacionamento com os familiares, comportamentos de risco, como envolvimento frequente em brigas, direção ...

Se sim, pode ser que ele sofra de enxaqueca crônica. E, nesse caso, seu risco é 8,2 vezes maior de também ser diagnosticado com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em comparação a quem não sofre com o problema.

TDAH e transtornos de tiques
A primeira escolha no tratamento do TDAH acompanhado por tiques são os antidepressivos como a atomoxetina, a bupropiona, a nortriptilina, a venlafaxina ou desipramina associadas a um antipsicótico atípico (geralmente a risperidona).

TDAH, déficit de atenção, dislexia e hiperatividade são condições facilmente confundidas devido à semelhança dos sintomas. Elas também podem passar despercebidas por familiares e professores.

O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra).