Quem tem TDAH é bipolar?

Perguntado por: emagalhaes . Última atualização: 26 de abril de 2023
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É importante salientar que 5-15% dos pacientes com TDAH apresentam a bipolaridade associada e vice-versa.

A criança com transtorno de humor bipolar TDAH deve iniciar o tratamento com estabilizadores de humor, visto que o impacto dos sintomas maníacos é maior do que o dos sintomas de TDAH.

A ligação entre TDAH e a depressão
Durante a infância, a depressão geralmente se manifesta de duas formas diferentes: ela aparece como consequência dos impactos que o TDAH causa no dia a dia da criança ou do jovem ou paralelamente ao transtorno, quando não há ligação entre eles.

Pessoas com TDAH são mais agressivas? Não é possível afirmar que pessoas com TDAH são agressivas. Acontece é que elas podem ter dificuldade no gerenciamento das emoções, especialmente da frustração. Assim, em situações frustrantes ou irritantes, podem responder de maneira agressiva.

Uma boa rotina de sono, exercícios físicos e alimentação saudável são fundamentais para pessoas com TDAH, pois ajudam na diminuição do estresse, acalmam a mente, diminuem a hiperatividade e melhoram a capacidade de manter o foco.

Os antidepressivos tricíclicos seriam a terceira opção e a clonidina, como quarta. Os estudos controlados têm apontado o metilfenidato como primeira escolha para o tratamento do TDAH e retardo mental leve.

É caracterizado por episódios de depressão maior alternados com episódios de hipomania. Durante os episódios de hipomania, a pessoa pode apresentar sintomas como aumento de energia, otimismo excessivo, aumento da atividade e diminuição da necessidade de sono.

Pessoas com TDAH podem não ter muita autoconsciência, logo, podem ter dificuldade em perceber a impressão que estão transmitindo a outras pessoas ou como seu comportamento contribui para os problemas que estão vivendo em seus relacionamentos. Quem o diz é o psicólogo Russell A.

Os sintomas do TDAH na fase adulta podem ocasionar prejuízos no trabalho, nas relações sociais e amorosas, problemas com condução de veículos, drogas, crimes, imagem corporal, autoestima e queixas de dificuldades com a memória, dificuldades com lazer, espiritualidade, segurança, relações sexuais, ambiente familiar…

De toda forma, a resposta é: depende!
Grande parte delas controla a situação com medicamentos psicoestimulantes (uso controlado) que regulam os sintomas. Nesse caso, o medicamento poderá ser para a vida toda, pois a interrupção dele consiste no retorno dos sintomas.

O adulto com TDAH apresenta uma frequente alteração de humor. Segundo a Associação Brasileira de deficit de Atenção, adultos com TDAH apresentam com frequência problemas com uso de álcool, drogas, ansiedade e depressão.

Pessoas que convivem com o TDAH ficam mais suscetíveis a desenvolver outros transtornos e condições, entre eles a ansiedade, depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e até abuso de substâncias. O mais comum entre eles é o transtorno opositivo desafiador (TOD), identificado em até 41% dos casos de TDAH.

Qual profissional devo consultar para saber se tenho o transtorno? O profissional que trata o TDAH pode ser um psiquiatra ou um neurologista. É importante que seja um profissional capacitado nessa área para que seja feito um diagnóstico correto.

Entre os sintomas do TDAH observa-se o discurso impulsivo e a espontaneidade indesejada. Pessoas com TDAH falam sem parar, entram e saem da conversa ou apenas falam sobre si mesmas. Com isso deixam de ouvir com atenção o que o outro fala e não absorvem informações relevantes da conversa.

Alimentos processados e industrializados podem agravar os sintomas do TDAH e interagir de forma negativa, principalmente no aumento dos níveis de hiperatividade. Além disso, o consumo de açúcar refinado também pode agravar o controle de hormônios e neurotransmissores.

Quando não tratado, o TDAH pode causar diversos prejuízos no desenvolvimento da criança e do adolescente, como problemas escolares e no desempenho acadêmico, problemas em fazer e manter amizades, dificuldade de relacionamento com os familiares, comportamentos de risco, como envolvimento frequente em brigas, direção ...

O desenvolvimento de situações comórbidas é imprevisível, o que dificulta a implementação de medidas preventivas. Sabemos hoje que crianças com TDAH têm em regra menos 12 anos de expectativa de vida, comparado com crianças sem a patologia.