Quem tem refluxo pode ser curado?

Perguntado por: ibarreto . Última atualização: 5 de abril de 2023
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O refluxo não pode ser curado integralmente. Mas, é possível controlar seus sintomas através de medicamentos específicos. Existem remédios que auxiliam na redução da acidez do suco gástrico. Outros, amenizam os sintomas do refluxo por meio da cicatrização das lesões, prevenindo assim a evolução do quadro.

Mesmo que pareça inofensivo, o desconforto gerado pela ardência é só o começo. O refluxo não tratado e recorrente por mais de 15 dias pode causar algumas lesões e danificar os órgãos envolvidos, como o esôfago e o estômago.

Refluxo gastroesofágico tem cura? Existe controle através de medicamentos e mudanças de hábitos de vida. A cirurgia pode ser necessária eventualmente. Não existe cura, portanto, reincidir em maus hábitos e ganho de peso pode fazer com que os sintomas da DRGE reiniciem mesmo após longo período de remissão.

Fatores de risco:
– obesidade: os episódios de refluxo tendem a diminuir quando a pessoa emagrece; – refeições volumosas antes de deitar; – aumento da pressão intra-abdominal; – ingestão de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate, molho de tomate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas.

A Takeda, uma das 10 maiores farmacêuticas do país, lança no Brasil o Dexilant® (dexlansoprazol)1, medicamento inovador para o tratamento do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Ter refluxo ocasionalmente não é motivo de preocupação, já que, embora possa causar desconforto temporário, o incômodo não apresenta grandes riscos à saúde.

De toda forma, a cirurgia de refluxo pode ser realizada se a pessoa estiver apresentando complicações, como a já citada úlcera e o esôfago de Barret. Também para aqueles que apresentam refluxo há muito tempo, com uma intensidade maior ou sintomas muito frequentes e que não conseguem ficar sem medicação.

O Refluxo Gastroesofágico é perigoso? Quando o refluxo não é tratado adequadamente, há o surgimento de úlceras e complicações como o esôfago de Barrett, que pode progredir para um câncer.

O conteúdo que volta no momento do refluxo contém suco gástrico, composto de ácidos que fazem a digestão dos alimentos no estômago. Ao subir, ele toca a mucosa do esôfago, podendo gerar inflamação ou feridas no local, a depender da quantidade,do nível de acidez e da regularidade com que ocorre.

O sintoma mais recorrente do refluxo é a azia (queimação). Ela pode ser acompanhada também de regurgitação, na qual o conteúdo gástrico pode chegar até a boca. Se o conteúdo do estômago alcançar a boca pode causar dor de garganta e problemas dentários.

A inflamação da garganta causada pela DRGE pode deixar a área ressecada e dolorida, afetando a elasticidade e musculatura das cordas vocais, deixando a voz mais rouca e áspera. Além disso, quando o refluxo dá catarro na garganta, pode ocorrer da pessoa engasgar e pigarrear quando fala.

O sintoma mais prevalente é a azia (queimação retroesternal – na região do peito que pode subir até a garganta) e outros sintomas presentes são: dificuldade para engolir, náusea, problemas respiratórios ( asma, pneumonia), pigarro, tosse, rouquidão, sinusite, dor torácica não cardíaca (DTNC).

ImpedanciopHmetria: o exame para detectar refluxo.

Mas qual médico procurar então? Apesar de diferentes especialistas serem capazes de diagnosticar o refluxo, o médico que está apto a realizar o tratamento da DRGE é o Gastroenterologista.

Chá de gengibre
Ele também é um ótimo chá para dor de estômago, sendo o mais indicado para “queimação” e refluxo, pois extingue esses desconfortos e ainda alivia náuseas. Seu preparo também é simples, basta cozinhar cerca de 1 colher de chá de gengibre sem casca em 1 xícara de água.

Chá para refluxo: erva-doce ou funcho
“Eles podem beneficiar positivamente indivíduos que sofrem com refluxo. Isso porque a erva tem propriedades antimicrobianas e antifúngicas. Além disso, diminui o surgimento de gases”, destaca Adriana.

Existem dois grupos de medicamentos usados com essa finalidade: os inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, lanzoprazol, esomeprazol e outros) e os antagonistas do receptor H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina e outros).