Quem tem problema de coração pode tomar paracetamol?

Perguntado por: icamacho . Última atualização: 12 de janeiro de 2023
4.8 / 5 11 votos

Tomar paracetamol aumenta risco de ataque cardíaco e AVC, alerta estudo - Folha de Boa Vista. Um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, afirma que tomar o analgésico diariamente aumenta o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em um quarto em pacientes com a condição.

Em pacientes com hipertensão, é sabido que diversos medicamentos podem ocasionar descontrole dos níveis pressóricos, como os anti-inflamatórios não hormonais (AINHs)1. Uma alternativa tradicionalmente segura de analgésico aos AINHS nos pacientes hipertensos seria o paracetamol.

Quais são os remédios que fazem mal para o coração?

  1. Anticoncepcionais. Entre os remédios que fazem mal para o coração, um dos piores é justamente um dos mais usados por mulheres no Brasil. ...
  2. Anti-inflamatórios não esteroides. ...
  3. Anti-histamínico. ...
  4. Antidepressivos tricíclicos.

Ibuprofeno: também é analgésico e antitérmico, mas diferentemente do paracetamol, este medicamento também é anti-inflamatório. Portanto, devemos tomá-lo quando tivermos dor que envolva inflamação, como entorses, dores de garganta, dores musculares, doenças como artrite reumatóide, osteoartrite ou gota.

É inegável a eficácia de paracetamol como analgésico e antitérmico. Considera-se um mito a idéia de que dipirona supere os efeitos de outros fármacos – ácido acetilsalicílico, paracetamol e ibuprofeno – nas mesmas indicações (ver Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados de número 9, em 2004).

Nessa metanálise, a medicação que acarretou menor aumento de eventos cardiovasculares foi o naproxeno.

No entanto, a escolha do AINE específico e da dose é mais importante nesses pacientes. Existem estudos demonstrando que o AINE não seletivo naproxeno ou o AINE seletivo COX-2 celecoxibe podem ter o melhor perfil de segurança em pacientes de alto risco.

Também devido à orfenadrina, DORFLEX® deve ser utilizado com cautela em pacientes com taquicardia, arritmias cardíacas, insuficiência coronária ou descompensação cardíaca. Em pacientes com deficiência de protrombina, a dipirona sódica pode agravar a tendência à hemorragia.

O paracetamol, um ingrediente comum em muitos medicamentos com e sem prescrição médica, é seguro em doses normais, mas uma superdosagem severa pode causar insuficiência hepática e morte. Por vezes, as pessoas ingerem demasiados produtos que contêm paracetamol e veneno em si mesmos.

Não se recomenda ingerir mais de 2.400 miligramas ao dia para pacientes com doença cardiovascular grave: insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica, doença arterial periférica ou cerebrovascular.

Reação anafilática, hipersensibilidade, ansiedade, euforia, dor de cabeça, hiperatividade psicomotora, arritmia, palpitações, taquicardia, dor abdominal, diarreia, vômitos, angioedema, prurido, erupção cutânea, erupções com prurido, urticaria, disúria, retenção urinária, aumento na pressão sanguínea.

Medicamentos com efeitos colaterais
Alguns medicamentos também podem apresentar, como efeitos colaterais, o desenvolvimento de arritmias. É o caso da hidroxicloroquina e da cloroquina, mas também de antipsicóticos, alguns antibióticos, antialérgicos, antidepressivos, além dos próprios antiarrítmicos.

Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.

Digoxina. Digoxina, um dos medicamentos mais antigos para o tratamento da insuficiência cardíaca, aumenta a força de cada batimento cardíaco e diminui a frequência cardíaca quando esta é muito rápida.

Como podemos observar, tanto a dipirona quanto o paracetamol são fármacos seguros, desde que usados com a devida precaução e sempre com a indicação médica. Apesar de simples, os dois podem gerar efeitos indesejados quando utilizados de maneira inadequada.

Sendo o paracetamol um dos mais responsáveis por hepatotoxicidade ao redor do mundo, devido a característica de ser um medicamento livre de prescrição (MIP), em casos mais graves em pacientes com insuficiência hepática fulminante, pode haver necessidade de transplante de fígado.

A dipirona, outro analgésico bem popular, costuma ser mais segura, mas quando ingerida em quantidades superiores a 4 g por dia pode causar ardência, marcas e inchaço na pele. O anti-inflamatório ibuprofeno, que também possui atividade analgésica e antitérmica, não tem efeito colateral previsível.

Veredicto final. Ambas as substâncias são analgésicos eficazes e redutores da febre. O ibuprofeno funciona um pouco mais rápido e tem efeito mais duradouro, além de reduzir inflamações. O paracetamol é comparável em alguns aspectos, mas não tem as mesmas propriedades anti-inflamatórias.

A dipirona às vezes baixa levemente a pressão arterial. Isso não é um problema para a maioria das pessoas, mas gente que já apresenta crises de queda de pressão pode sofrer mais ao recebê-la. Atenção redobrada e uma conversa com profissionais de saúde são bem-vindas, especialmente nesses casos.

Um analgésico como a dipirona não solucionaria esse problema. Além disso, hoje em dia existem outros tipos de analgésicos feitos exclusivamente para aliviar as dores de garganta. Por conta disso, a dipirona não costuma ser receitada para esse tipo de dor.

Como os outros anti-inflamatórios não-esteroidais, a nimesulida deve ser usada com cuidado caso você tenha insuficiência cardíaca congestiva (mau funcionamento do coração), hipertensão (pressão alta), pre- juízo da função renal, pois, desta forma, pode acontecer uma redução no fluxo de sangue nos rins.